Capítulo 1

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Oi. Meu nome é Luana tenho 16 anos moro em São Paulo. Moro com minha mãe, Regina, com minha irmã de 5 anos Solange e minha gatinha, de pelos negros e olhos de lince, Cisny.

Tenho 16 anos, tô morando em São Paulo desde do início desse ano, deixei grandes amizades lá no interior que morava antes, como meu melhor amigo Calebe com quem ainda mantenho contato por mensagem.

Aqui em São Paulo tenho muitas amizades também como minha melhor amiga Mirela ela tem os cabelos cacheados negros, sua pele um moreno rubro inexplicável, seus olhos cor de mel que davam um toque adocicado naquela menina tão ousada, ela é uma das pessoas mais gentis do mundo, ou pelo menos era.

Fazia um mês que Mirela havia sido morta e o pior de tudo que ela foi morta por minha causa. Fui eu, fui eu que insistir para a gente ir naquele sábado no Shopping fazer compras, ela me disse que não ia porque estava com um mal pressentimento, talvez já sentia o que ia lhe acontecer.

Saímos do Shopping às 22:00, Mirela quis ir pra casa mas eu disse para ela que queria tomar um açaí que ficava ali perto, tão perto que podíamos ir à pé, mas Mirela queria ir embora e eu insisti na idéia de tomar aquele maldito açaí. Fomos pelo um beco meio escuro mas dava pra uma luz no final dele: a saída, mas do nada apareceu uma silhueta em meio aquela luz azul essa silhueta estava chegando mais perto cada vez mais.

Mirela e eu já pressentindo o perigo tentamos voltar por onde entramos mas tinha mais dois homens atrás de nós, ou seja, estávamos presas prestes a morrer.

A silhueta que estava em nossa frente também era um homem e esses três homens estavam armados querendo nos assaltar. Entregamos tudo o que tínhamos, mas eles acharam pouco queriam mais então um colocou a arma em minha cabeça e me carregou para fora do beco e outros dois pegaram Mirela cada um por um braço e trouxe ela para onde eu estava.

Nós estávamos caladas ouvindo as barbaridades que aqueles seres desprezíveis falavam. Eles falavam coisas imundas como: quero você todinha pra mim, sua gostosa, aposto que debaixo dessa saia está o paraíso.

O que estava me segurando com uma arma na cabeça me largou por um momento mas continuou com a arma virada para mim, eu fiquei imóvel só conseguia chorar e a reação de Mirela me destruía por dentro.

Comecei a chorar ainda mais quando o que estava segurando a arma com a mão que estava livre começou a me tocar, a apalpar meu corpo. Quando Mirela viu aquilo cuspiu no pé dele e falou Vagabundo.

Foi a última palavra que Mirela falou . . .

InevitávelOnde as histórias ganham vida. Descobre agora