Capitulo 1 (revisado)

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Meu nome é Luna tenho 16 anos, até então estava morando com meu pai na Florida, já faz 3 ou 4 anos que eu estou longe da minha mãe, que permaneceu no Brasil e agora está noiva, pois é, digamos que a vida continua! E meu pai aqui e nada da mesma, no quesito financeiro eu estou bem até demais, já na parte afetiva esquece, meu pai só pensa em trabalhar e guiar sua empresa, vez ou outra aparece uma louca, mas eu logo dou um jeito pois elas só querem o dinheiro dele. ENFIM eu cansei de viver desse jeito e estou morrendo de saudades da minha mãe, então me decidi, vou voltar para o Brasil, meu pai surtou claro, mas eu não me importo mais, agora é a minha hora de ser feliz e fazer o que eu quero.

Depois de uma longa despedida embarquei rumo ao Brasil, São Paulo, depois de um bom tempo no avião enfim terra firme, não que eu tenha medo de aviões sabe, talvez receio. E lá estava ela, o tempo passou e ela não mudou nada, linda como sempre minha mãe tem seus 36 anos muito bem conservados, ao me ver saímos correndo uma na direção da outra!

- Mãe, que saudade- Falo enquanto a abraço. Não demorou nem 1 segundo para que as duas estivessem chorando.

- Minha filha como você cresceu- ela me olhava, me abraçava e chora tudo ao mesmo tempo- vem, vou te apresentar Caio seu padrasto, se posso dizer assim né- nós rimos e caminhamos até o estacionamento chegando lá avistei seu noivo, cara ela sabe escolher um homem a sua altura.

- Oi Luna, tudo bem? - Ele me cumprimenta tentando ser simpático, mas parece um pouco nervoso.

- Oii tudo sim Caio, e você? Prazer em te conhecer- tentei ser simpática como ele e parece que funcionou.

- O prazer é meu!

-Vamos amores, ela ainda tem que conhecer o Lipe- assim que todos entramos no carro vou contando sobre a viagem e como foi morar na Flórida, eu sempre conversava com a minha mãe, mas aqui tão perto é uma sensação maravilhosa.

Enfim chegamos na nova casa, muito linda por sinal. Caminhamos para dentro e eu me surpreendo mais ainda, ela é tão linda dentro quanto fora, e muito espaçosa. Caio desceu minhas malas e deixou na sala enquanto ia procurar o filho.

-Felipe? Cadê você? - Ele sai gritando pela casa, depois de um tempo babando na casa, eles chegam, e o tal Felipe? GATO babei na casa mais ainda nele.

-Oi, prazer Felipe- diz me dando um beijo no rosto, parece que simpática é de família.

-Prazer, Luna- não tinha como não ser simpática, acho não descrevi ele (lindo, musculoso, mas nada exagerado, olhos azuis-piscina, alto, aparenta ter 17 anos)

Com toda a loucura de casa nova mostraram meu quarto apresentaram a casa que tinha 3 andares, mas fui apenas até o segundo onde ficava meu quarto! Guardei minhas roupas, arrumei minhas tralhas como eu amo, tudo espalhado, esta tudo perfeito, tão perfeito que até esqueci de ligar para o meu pai!

- Oi pai – falo assim que ele atende.

-Oi meu anjo! Chegou agora? - Já faz 4 horas que eu estou no Brasil, ele não é muito afetivo como já disse, deve estar trabalhando.

- Já sim pai, estou na nova casa! E você? Trabalhando?

- Minha baixinha realmente me conhece - quando diz isso ouço alguém bater na porta, mesmo sem falar nada a porta se abre, Felipe.

- Então ta meu amor, vai trabalhar, fica bem viu beijos!

-Beijos bebê – Desligo e fico olhando para o garoto parado na minha porta.

- Desculpe por te atrapalhar! – Ele me olha com um falso olhar envergonhado.

-Imagina, ele estava louco para ir trabalhar- rimos junto. Depois de mais ou menos 1 minuto ele se pronuncia.

- Então lu? Posso te chamar assim?

- Claro que pode irmãozinho - brinco com a intimidade que ele acha que tem.

- Então "irmãzinha" hoje de noite vai rolar uma festa na casa de um amigo da escola, e como você também vai estudar lá achei uma boa ideia você vir junto, o que você acha? - Ok, acabei de chegar e sou recebida com festa, quem recusaria?

- Claro que eu vou.

- Bom, vamos sair as 21, não se atrase.

- Pode deixar- falo enquanto ele sai. Já tento desfazer a mala para achar alguma roupa para festa, como não tenho amigas aqui essa missão é somente minha.

Depois de 40 minutos escolho uma blusinha cigana, saia preta coladinha e um salto preto, eu não sei onde é essa tal festa então espero que esteja bom. Meus pensamentos não pararam, jantamos todos juntos e 19 horas fui me arrumar, tomei banho, fiz cachos no cabelo, make bem escura e batom vermelho, será que esta exagerado?

Felipe bate na porta 21:03 e eu estou pronta, quando abro a porta ele não soube disfarçar muito bem e então começamos a rir.

- Você está linda! - Disse me olhando da cabeça aos pés.

- Agradeço, o senhor também está muito bonito- rimos e fomos em direção ao carro de uns amigos dele.

Chegando na festa minha roupa não estava exagerada e sim no padrão, além de não parecer por todos ficarem me encarando. Conheci alguns amigos do Felipe, todos simpáticos e provavelmente eu estudaria na mesma sala que eles, Larissa e Bruna ficaram mais tempo comigo até trocamos número do celular e elas já tinham me colocado no grupo da sala que eu nem conhecia. Papo vai papo vem, bebida vai bebida vem, eu me controlei bem, mas meu irmãozinho gostoso se descontrolou e bebeu demais, eram 4 da manhã quando resolvi chamar um taxi e então levar ele para casa. Fez o maior show falando que não queria ir, mas no fim disse "se você dormir comigo eu vou" e ele me fez jurar que dormiria com ele, menino louco! Ele está tão bêbado que não vai nem lembrar.

- Nossa Lu, você é tão linda! - Sua embriaguez é nítida, espero que ninguém acorde.

- Aham, BANHO AGORA- tentei falar grosso mais sem gritar para não acordar minha mãe.

-Nossa você é rápida hein, vamos - disse me puxando para o quarto. Ele não está bem mesmo. Joguei ele no box e liguei o chuveiro no gelado e esperei ele sair, e acredita que ele me cobrou a promessa?

-Fe vai dormir você não ta bem, amanhã nos conversamos pode ser?

-Não Lu, você prometeu- depois de um longo drama deitei com ele até que ele dormisse e fui para o meu quarto.

*Dia Seguinte*

Acordei as 10 e fui tomar café, quando chego na cozinha me deparo com alguém de ressaca, e realmente é engraçado.

- Bom Dia bela adormecida- ele fala em voz baixa

- Bom Dia rei da ressaca – altero o tom de voz na intensão de irrita-lo.

- Não grita sua louca- Levanto as mãos em sinal de rendição

- Viu minha mãe? – Sussurro.

- Saiu com meu pai engraçadinha, nós vamos ficar aqui o dia todo então aproveite a piscina, quando eu acordar te faço companhia- Saio sem responder e vou para o meu quarto tentar falar com meus amigos.

O filho do meu padrastoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora