Impuro amor profano - Trisal gl

Capitulo 45 - S/J

Scarllet beanchard
Lembrem de ler o capítulo 44!!!!!! Ele tá em cima

O carro desliza rápido na pista, Jasmine respira ofegante, ainda em choque, nem eu tive tempo para processar o que fiz.
Paro o carro em frente a uma grande loja de automóveis.

— Jasmine, lembra do sonho que falei? — Aperto o volante, o carro dando um impacto profundo pela parada repentina - De ter o nosso motorhome...

— Esse não é um bom momento para falar de sonhos — Jasmine segura o cinto de segurança — Não vamos ir buscar katherine?

— Não, eu vou sozinha — Abro meu celular, dando ele na sua mão — Aqui tem um dinheiro na conta, além de uns contatos de pessoas da máfia, compre o motorhome e assim que terminar ligue para algum dos números que tem uma bolinha vermelha no nome, peça cinco placas de carros diferentes — Mordo os lábios — A gente se encontra no lago onde jogamos cole.

Jasmine segura o celular, olha para ele por um momento e logo depois volta para mim, beijando meus lábios.

— Não demore muito, vou ver se consigo arrumar pelo menos alimentos para a gente ir se virando — Ela abre a porta do carro — Vai logo, eu nunca apareci no jornal como bandida.

Dou um risinho, não era eu quem fazia as piadas? Ligo carro dirigindo até a cadeia. É um tempo que consigo pensar em muita coisa, principalmente em como as histórias mudam da noite pro dia.

Katherine não vai ficar sabendo disso, existem segredos que vão para o túmulo com você. E se tem uma coisa que será eternamente um fim aberto é se maggie era uma vilã ou uma eterna "exagerada"
ela só amou demais uma pessoa, e não queria dividi-la com outra, katherine também gostava muito dela, espero eu não ter sido a intrusa.

Paro o carro na frente da prisão, limpando minha roupa antes de sair do carro, e também retirei a arma da cintura. O porteiro de lá perguntou o motivo tão repentino da visita a esse horário.

— O delegado Monteiro liberou uma presa, ele me disse que mandou uma mensagem ou ligou para cá, algo assim — Apresso-me. Buscando respirar devagar — Pelo amor de Deus me deixe entrar e vê-la.

— Scarllet não é? — O homem aperta o botão para liberar o portão — Monteiro avisou sobre sua vinda, pode entrar, um policial vai acompanhá-la.

Entro naquele lugar com sangue nos olhos, já estava furiosa e o policial ainda passou a mão de forma grotesca na minha bunda.
Adentro para o local das celas, ja passamos por várias e nada de katherine.

Até chegar na última, katherine estava com uma corda amarrada no pescoço, o rosto ficando roxo pela falta de ar, os olhos já fechados.

— Porra! — grito desesperada, o policial age de forma tranquila tirando a chave do bolso para abrir a cela — Abra logo isso!

Quando a cela se abre pulo no corpo dela, tentando retirar aquela corda que a sufoca, não é apenas katherine que está sufocada, mas por dentro eu estou também.

Tento arrancar aquilo de toda forma, ela ainda estava com vida, o pulso ainda batendo.
O policial estende um estilete na minha direção, arranco da mão dele cerrando com toda força possível.

Demoro um pouco para que finalmente a corda grossa se seda e liberte a respiração dela novamente, mas é tarde demais, katherine havia desmaiado.

Coloco a boca dela na minha, tentando passar meu ar para ela, eu o daria inteiro se pudesse, nunca fui uma pessoa religiosa, mas orei para todos os deuses a salvarem, seja lá quem for o criador desse mundo ele teria que salva-la.