Impuro amor profano - Trisal gl

Capítulo 34 - K/S

Katherine Beanchard

Jasmine foi para um quarto da casa fazer a cirurgia, antes de ir ela me deu o celular de Scarlett, diz ela que gravou alguma coisa, e porra...isso é foda, sempre acontece coisas ruins quando a garota grava um vídeo antes de ir para uma sala de cirurgia ou quando descobre uma doença.

Scarllet anda apreensiva pela sala, a girando duas vezes sem parar, já estou com três cigarros acessos revezando os sabores diferentes.

— E se o destino tenha a lei de que "quem faz o mal colhe o mal"? — Scarllet morde as unhas que nem tem — Teoricamente ela não foi ruim por matar cole, não é?

— Não fale bobagens, ele era ruim — Nego com a cabeça — deu uma olhada no vídeo que Jasmine gravou? — Cruzo os braços, o celular estava em cima da mesa.

— Não tive coragem, ela pediu para a gente ver depois que a cirurgia acabasse — Scarllet olha-me quase chorando — Estou com saudades dela e não faz nem uma hora que ela foi para o quarto.

Coloco um dos cigarros na boca e sento-me no sofá da sala, inquieta e pensativa, pessoas boas não mereciam morrer desta forma, a culpa nem foi dela! Chego até a cogitar entregar-me.

— E se eu me entregar? — Espalho a ideia, scarllet arregala os olhos — Você fica com Jasmine cuidando dela, será melhor do que arriscarmos perder ela para sempre.

— O que?! Não! Se nós três não formos felizes juntas então nem faz sentido — Scarllet vem até mim e se senta em meu colo — Vai dar tudo certo.

Beijo a testa dela e a mesma retribui com um beijo nos meus lábios, o celular de Jasmine começou a tocar em cima da mesa onde ela deixou as roupas dela.

Scarllet levanta primeiro, olha para mim assustada, levanto junto e vou para a mesa, pegando o celular e olhando o número desconhecido.

— Quem é? — Coloco o celular no ouvido, mas ninguém responde — Alô? Tem alguém aí?

— Então essa é a voz da mulher no quão minha filha se apaixonou, Maggie era ingênua — O delegado, sinto minha garganta arranhar no mesmo momento — E agora o destino do seu outro brinquedinho está nas minhas mãos.

— O que você quer? Que eu me entregue?! O dinheiro da minha gangue?! — seguro no balcão para não cair pela tontura — Fale logo!

— O que eu quero? — Ele ri — Minha filha de volta, consegue fazer isso?! Trazer Maggie de volta? — Ele grita no telefone — o que eu quero é impossível de se conseguir, e você é aquela sua putinha são as principais responsáveis por isso.

— Não, eu não posso trazer ela de volta — Sussurro trêmula — Mas eu garanto que amei Maggie, e que ela foi uma garota muito especial para mim, mas nem sempre as pessoas tomam as melhores decisões, e isso não é culpa minha.

— Maggie tinha uma estrutura familiar maravilhosa, não abra a boca para falar da minha filha — Um estrondo me assusta, ele jogou algo —  e agora tenho um filho tentando substituir o lugar da irmã — Ele ri como um psicopata — O que farei com Jasmine será só o começo, minha vingança não acaba aqui.

O telefone apita três vezes, jogo o celular no chão, correndo para o quarto onde Jasmine está, scarllet vem atrás sem saber de nada.

Arregalo os olhos, três médicos em cima de Jasmine tentando reanimar minha garota, sua boca escorrendo sangue ao redor, a barriga aberta e seu útero para fora.

— Merda! Oxigênio! Rápido — Vicente grita, tudo se tornou uma confusão, meus olhos não conseguem focar em nada ao não ser o sangue por toda cama.

— caralho... — Um deles põe a mão na cabeça, colocando o oxigênio no rosto de Jasmine — Essa droga explodiu! Consegue ver quais órgãos foram danificados antes da retirada do útero?!

—  Se esse sangue todo se espalhar de modo desregulado vai subir para os órgãos em cima — Vicente grita e olha para mim — Katherine, temos que levá-la para o hospital, não temos tudo aqui!

Não consigo responder, seguro na parede e caio de joelhos no chão, meu coração batendo forte e o ar saindo dos pulmões.

— Agora! Levem ela agora — Scarllet grita chorando e se agacha tentando me por em pé novamente — Kath! Porfavor preciso de você estável!

O cheiro do sangue não me afeta, mas ver Jasmine nesse estado está me afetando, os barulhos do aparelho cardíaco ficando desregulado, ela estava morrendo, bem na minha frente.

Scarllet Beanchard
6 horas depois.

Conseguimos levar Jasmine a tempo para o hospital, mas os médicos não garantem que ela conseguirá sobreviver, Katherine segura uma bombinha de ar na mão, faz tempo desde que ela tem essas crises de asma.

Estou devastada, meus olhos nem piscam direito, estou coberta de sangue de tanto agarra-la antes da minha loirinha entrar na sala de cirurgia, mais uma.
Katherine toma meu celular das minhas mãos e abre a galeria, ela precisava ver Jasmine, assim como eu preciso também, mas não como ela está agora, e sim como ela estava quando dormimos juntas naquele momento.

Vídeo on:

— se vocês estão assistindo isso é porque provavelmente não acordei — Ela sorri, os olhos coberto de lágrimas — e eu já esperava, sendo bem sincera

Jasmine passa uma mecha loira para trás da orelha, limpando o nariz antes de continuar

— em todo esse tempo da minha vida nunca cogitei ter filhos, mas fiquei triste quando eles falaram que eu perderia meu útero, sabe? — Ela lambe os lábios vermelhos — pensei em como seria dar a vocês duas uma garotinha de cabelos loiros — Ela ri por um momento — Queria ter conhecido vocês antes.

Jasmine se derrama em lágrimas, sem conseguir mais falar nada

— porque não viver o hoje? Porque eu pensei tanto? Eu deveria ter apenas vivido como se não houvesse amanhã, porque talvez eu nem tenha um amanhã — às mãos trêmulas passam mais uma vez pelo rosto — Katherine, vou sentir saudades dos seus beijos — Jasmine olha bem para a câmera — Scarllet, meu amor...você é tão maravilhosa!

Ela baixa a cabeça e prossegue

— vocês duas são maravilhosas — Ela completa — Porra, aqueles beijos foram os melhores da minha vida — Jasmine segura o celular — Se eu morrer, saibam que valeu a pena, cada momento. Amo vocês.
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Katherine colocou de volta a bombinha na boca, ela não para de chorar, assim como eu.
Escondo o rosto entre as pernas, porque dói tanto? Eu só não queria te perder meu anjinho.

— Katherine Beanchard e Scarllet Beanchard — um homem fardado segurando uma arma aparece em nossa frente — Vocês estão presas por homicídio, roubo e ocultação de cadáver.

Nós duas não tínhamos mais forças, levantamos e estendemos a mão, deixando ela nos algemar, Katherine olha-me e fala

— Vai ficar tudo bem — Ela sussurra.

— Não faça mais promessas — Sussuro de volta.

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Postei na hora pela primeira vez na vida 🙄🙄

Capítulo depressivo do carai

Poema do dia :

Eu gosto de cara sacana, que me chupa igual uma manga
Me fode igual uma puta safada e, no final do dia, ele não explana, ahn
Não pode ser quebrado, ó
Tu tem que ser meu gado, ahn
Eu sou a fêmea alpha e minha buceta é meu falo