Karine.
Rocinha, Rio de Janeiro.Respirei fundo enquanto estalava meus dedos totalmente nervosa, não sabia nem como começar e só a cara de impaciente dele tava me dando mais nervoso.
Gibi: vai falar nada não Karine? ta tirando meu tempo porra.
– fala assim comigo não.
Já falei puta da vida e ele que respirou fundo dessa vez enquanto tirava a camisa mostrando o corpo todo tatuado.
Gibi: tu só aparece pra me infernizar, capeta do caralho, to suave seguindo minha vida do jeito que cê falou pra eu fazer e agora quem vem atrás é você? ta com saudade da minha pica?
– ai muleque para de ser imbecil pelo amor de Deus, tenho um negócio sério pra falar contigo.
Gibi: tamo aqui faz quase meia hora só se enrolando, quer falar alguma coisa ou quer fuder? fala logo que eu faço o que cê quiser.
– você não ta namorando seu desgraçado?
Gibi: por você eu termino.
Olhei pra cara dele indignada mas revirei os olhos não querendo dar atenção pra esse papo torto.
Contei até 3 tentando caçar alguma forma de falar sem ser muito direta mais quando eu vi já tinha sido direta até demais.
– to grávida.
Ele arregalou os olhos por questão de segundos e começou a rir.
Gibi: e cê vem falar isso pra mim porque? quer me chamar pra ser padrinho do teu filho com aquele riquinho do caralho? hm, aceito não po.
– o filho é teu.
Agora sim ele ficou quieto, só escutava o barulho das crianças que jogavam bola lá na rua.
Gibi: ta malucona? tu namorando com o muleque lá deve dar tua buceta pra ele todo dia e vem me falar que o filho é meu? vai fazer outro de otario.
– se liga Kauê, pode ter certeza que meu sonho era que essa criança fosse do Enzo ia criar ele em uma familia direita em lugares de luxo mais não, engravidei de você seu zé ruela, todo fudido ai que pode morrer ou ser preso a qualquer momento e deixar meu filho sem pai por bobeira minha de ter me envolvido com um tipo de gente igual você.
Só vi ele levantando e vindo com tudo pra cima de mim me prendendo na parede enquanto apontava o dedo na minha cara.
Gibi: se liga você sua vagabunda, se tu veio dar pra mim foi porque tu quis, eu não te obriguei a porra nenhuma e na hora cê tava bem gostando, tanto que eu falei pra sair de cima e tu continuou sabendo que eu ia gozar dentro, agora deu o b.o e fica nesse preconceito que cê tirou do rabo da noite pro dia, to botando fé nessa gravidez sua porque eu to ligado que em todas as nossas transas foi sem camisinha mais se liga que eu não confio em tu e quando nascer nois vai fazer o dna.
– e minha gravidez inteira eu vou passar sozinha? até você tirar a merda da tua duvida? vira homem caralho.
Gibi: quer casar sua porra? vou te ajudar po, no que tu precisar cê me aciona, pago consulta e os carai tudo, vou contigo sempre que eu conseguir.
– eu não quero porra nenhuma com você Gibi, pelo contrario, quero distancia, mais se você meteu um filho em mim você vai assumir a sua responsa, com o dedo eu não fiz.
Gibi: ta de muita gracinha tu, não esquece que ta se metendo com bandido e pra eu sumir contigo é dois tempos, fica brincando pra tu ver onde vai parar.
– se fode Gibi, mais se fode muito.
Gibi: vou fuder você pra ver se aprende a calar a porra da boca.
– fica falando que eu to com saudade da tua pica mais é ao contrário né?! você que ta com saudade da minha buceta.
Gibi: to mermo, cê fica me provocando ai eu fico no odio pra te fuder com força até você gritar pra eu parar.
Olhei pra ele ficando quieta, o homem todo tatuado com aquele olhar que quer te matar na pica, engoli o seco pensando se deveria mais preferi nem pensar muito.
– desconta teu odio de mim então.
Gibi: puta do cacete.
Sorri olhando pra boca dele que veio na minha direção de uma vez só, ele me agarrando com força me machucando pra caralho.
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Terra de Ninguém.
FanfictionRocinha, Rio de Janeiro. Quando nós dois fica junto acaba os estresse, os problemas desaparece e você flutua, nós dois ficamos tão leve. Não sei se você sabe mas a gente sabe, nossa vibe combina e tu querendo ou não virei uma cena, desse filme da su...