Impuro amor profano - Trisal gl

Capitulo 28 - J

Jasmine Volkov

Não é possível que meus anticoncepcional tenham acabado naturalmente! Até um dia desses eles ainda estavam lá! Tenho certeza disso.
Reviro todas as gavetas, a cicatriz da bala está inflamada, suspeito que seja esse caralho de rastreador fazendo algo no meu organismo.

Jogo a gaveta arrancada no chão, a porta do banheiro com as marcas fundas dos meus socos, Mharessa bateu na porta perguntando se estava tudo bem, minha primeira reação foi pedir para ela preparar um chá de canela.

Vou até a cozinha, usando uma camiseta de Katherine que trouxe junto comigo, talvez a última lembrança que terei dela.

Mharessa franze o cenho, e aponta para minha roupa, ela já está desconfiada também, qual é?! Sou tão previsível e deixo tudo tão na cara?

— Não sabia que cole deixava você usar roupas de banda de rock — Ela coloca a xícara de chá no balcão — A senhora está mesmo bem? Seu olhar está caído.

— Essa é uma blusa velha que achei no armário, devo ter pego da minha irmã quando fui me mudar a tempos atrás — Pego o chá, virando ele de uma vez — Faz dois litros disso.

— Quer mesmo tomar tanto chá de canela?! — Ela olha-me com pena — Não é querendo ser intrometida, mas se você estiver tomando isso para evitar uma gravidez não vai funcionar, chá de canela não é nem confirmado que pode causar algo com o bebê — Ela põe o bebê entre aspas.

— E-eu não estou tentando abortar nada — Abro os olhos em desespero — Apenas me precavendo de umas coisas — Bebo mais do chá que mharessa pós — Preciso de um favor seu, pode ir até a farmácia e comprar duas pílulas do dia seguinte? Quero que entregue lá na delegacia.

— Pensei que quisesse ter um bebê — Ela suspira triste — Não vou te julgar, se é assim que você quer pode contar comigo.

— Valeu, estava mesmo precisando de apoio — Dou a volta e a abraço firme, Mharessa ri retribuindo o abraço.

Afasto-me apenas para dar o dinheiro a ela, Mharessa o põe dentro da ecobag, Cole entrou na cozinha no exato momento, os arranhões presente em seu corpo, não foram de prazer, mais de desespero.

— Como está se sentindo? Hm? — Ele beija meu pescoço. A saliva desce na garganta até com mais fervor de nojo — Fazia tempo que não transávamos.

— Dolorida, e extremamente enojada, eu te falei que não queria — Afasto-me — Você poderia no mínimo ter tentado criar um clima, mas não! Você pôs como se o nosso sexo fosse uma obrigação!

— E não é?! Homem tem suas necessidades, a criação do mundo fala que o homem sempre foi e sempre será o dominante, mulheres servem para procriação e submissão ao homem — Ele fala como um grande rei.

— Cole, um casamento é igualdade, cooperação entre o casal, não uma competição para ver quem manda mais! — perco a paciência — Não me lembro nem a última vez que você me disse um "eu te amo" sem ser por medo de que eu abrisse a boca e gritasse para todos saberem que você me bate!

Cole fechou os punhos, mharessa tentou afastá-lo de perto de mim, mas levou um empurrão forte e tombou no chão.
Nos agredimos por instantes, a força de um homem é imensa! Cole treina desde os 15 anos de idade, mas fiquei feliz em retribuir os tapas.

— Isso é para você aprender a me obedecer, sua vadia — Ele espanca meu rosto mais uma vez, permaneço com a expressão impassível, o nariz pingando como uma torneira jorrando sangue.

Cole saiu do apartamento, Mharessa mesmo debilitada veio até mim, mancando pela queda, fico envergonhada pelas atitudes de cole com uma pobre garota que não teve nada haver.

— Você não merece isso — Ela estende a mão, seguro para levantar — Irei comprar o anticoncepcional! Cole não vai ser pai nunca! Ele não merece ter um filho dele dentro do seu precioso útero.

— Mharessa, após ir na farmácia você está liberada, se quiser ir ao médico arcarei todos os custos — Limpo o nariz com as costas da mão — Irei tomar mais um banho e ir para delegacia.

Ela tentou falar comigo sobre eu estar mal para
Trabalhar, mas era nítido que meu chefe iria me querer lá.
Já não bastasse Scarllet e Katherine que não enviaram cartas como de costume...minha única opção viável em todo caso se leva a morte.

Se eu trair as duas elas me matariam
Se trair o delegado ele acabaria com minha imagem e ainda cuspiria no meu caixão.
E com cole...bom, o primeiro estágio é agressão verbal, após isso a física, e a última...todos já sabem.

Entro no banheiro, tiro minha roupa e sento na privada, a camisa de Katherine agora rasgada, a cheiro como se ela estivesse nessa roupa.

A lixeira estava coberta de comprimidos abertos, cole achou todos, não cole, talvez minha mãe, ela sempre fez isso, o sonho dela é esse.
Antes que eu possa fechar novamente o lixo o selo das cartas de Katherine e Scarllet estavam jogados lá dentro, como se alguém tivesse amassado ele.

Mas a coloração é diferente, estava em um tom roxo escuro, diferente do vermelho habitual.

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Capítulo curto odeio 😔
Mas eu fico parando de escrever pra ficar frescando por aí e entrego isso pra vcs
( não precisam me matar)

TEM FERIADOOOOO ENTÃO TAOVEZ EU ESCREVA MAISSSSSS

( lembrem das estrelas pra vcs ganharem uma coelha igual a molly na pascoa)