Capitulo 18 - J

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Jasmine Volkov
Domingo ( Sol)

Sento-me na cama, Cole dormiu no sofá noite passada, não fiz questão de chamá-lo para cama como sempre fazia. Se ele não quer dormir comigo o problema é dele.

Paciência tem limite, e nessas últimas semanas a única coisa que eu precisava era de apoio, tudo que Cole não tem me dado a tempo! Nosso relacionamento se baseia em um sexo forçado, e exaustivo.

Levanto da cama, a mala de cole estava meio aberta, bato nela com o pé, um lubrificante sai rolando de dentro, seguro ele entre minhas mãos.
Catuco mais uma vez a mala com o pé, a mala bate no chão, uma lingerie roxa pendurada entre os documentos.

Não era como se eu não esperasse isso dele, mas mesmo assim dói, passamos anos juntos pra nada, e só em saber que não posso me separar torna-se ainda pior.

Saio do quarto, a porta da sala abriu ao mesmo tempo, mharessa entra vestindo um vestido floral super bonitinho, e com uma cesta de frutas também.

— Bom dia, senhora Volkov — Ela coloca as frutas no balcão — Trouxe isso para senhora — mharessa olha cole no sofá — O que houve? Ele passou mal?

— Apenas drama, nada demais — O olho com um desdém disfarçado — Mharessa, minha mãe está vindo aí, ela é uma senhora ruiva, quando ela chegar pode deixá-la entrar e diga para esperar-me no quarto. Obrigada pelas frutas, inclusive.

— Por nada! — Ela acena com a cabeça — Pode deixar, eu te aviso, vou preparar seu café da manhã o mais rápido possível.

O banho foi rápido, escolhi um vestido para facilitar na hora do enxame, como se já não fosse humilhação suficiente ficar de pernas abertas em uma cadeira.

Mamãe já estava sentada ao lado de cole, segurando a mão dele, ela tá dando apoio ao genro enquanto a filha está claramente acabada?

— Bom dia — Coloco a escova de cabelo em cima do balcão, mharessa já traz meu café — Valeu.

— Bom dia? Como diz isso se seu marido está dormindo no sofá? Isso é até um absurdo — Mamãe faz carinho na cabeça de cole, ele sorri para ela — Coitadinho, tão carente.

— Confesso que estou muito mal, senhora Volkov — Ele olha-me de lado — Mas logo logo vamos nos resolver.

— Estou sem tempo para dramas, tenho que trabalhar até no domingo, e ainda tem essa consulta, vamos logo — Seguro a chave da viatura — Vamos no meu carro, vou levar até o uniforme na bolsa — Infelizmente o uniforme antigo é ainda mais apertado, o meu antigo foi destroçado.

— E por isso que seu marido está triste, nem no domingo vocês transam — Mamãe levanta do sofá e da mais um beijo na testa de cole — Bem querido, vou te trazer boas notícias, tenho certeza.

Reviro os olhos, pego minha bolsa saindo do apartamento, chamo o elevador e abro meu novo iPhone, tentando recuperar algumas coisas, principalmente meu Instagram.

— Seu pai foi viajar a trabalho, ficou sabendo? — Minha mãe fica amassando o rosto no espelho do elevador — Eu acho que é mentira, ele insiste em ficar vendo sua irmã e a namorada dela.

— E a filha dele, você queria o que ? — Cruzo os braços, a porta do elevador abriu, deixo ela sair primeiro e vou em seguida — Ele ama ela.

— Não deveria, além de ser filha de um casamento antigo ainda é sapatao, por isso minhas filhas jamais me dariam amargor, são todas sedentas por homens, além de submissas — Ela diz orgulhosa, entrando no banco da frente da viatura.

— E por isso que eu e minhas irmãs estamos psicologicamente lascadas — murmuro — Chloe vive reclamando de cuidar das filhas sozinha.

— Esse é o papel da mulher — Mamãe reclama, dou partida no carro — Nos cuidamos e nosso marido tira foto de vez em quando postando que é o melhor pai do mundo.

Melhor ignorar ela o caminho todo, só assim mantenho meu psicológico intacto.
Chegamos no hospital após 40 minutos no carro, sentamos nas cadeiras geladas da recepção após ela ir na recepção.

— Ela já já te chama — Minha mãe olha as unhas feitas e depois bufa — Acredita que perdi a calcinha da minha lingerie cara? — Ela baixa a manga da blusa.

Fico com os olhos imóveis, a lingerie roxa tem os mesmos detalhes em renda da calcinha que achei na mala de Cole, minha mãe está se deitando com cole?!

Eu esperava isso de qualquer pessoa! Mas da minha mãe?! Puta merda, coloco a mão na boca, sentindo o vomito ameaçar vir.
Levanto correndo, entro no carro dirigindo para longe, mesmo que as lágrimas atrapalhem minha visão.

— Atenção, assalto no banco Notewest, viatura 167 compareça, sua localização e a mais perto — Viatura 167, repito.

— A caminho — Respondo com a voz embargada — Merda — Sussuro para mim mesma, limpo as lágrimas com as costas da mão.

Paro a viatura e tiro a arma de dentro do cofre do carro, não posso deixar meu emocional tomar conta, por favor, não agora.

Só poderia ser, Scarlett e Katherine, as duas segurando uma arma na direção da caixa, aponto a arma para elas.

— Levantem a mão — Grito, a voz falhando, estou com raiva e triste ao mesmo tempo, nem marra tenho mais — E fiquem onde estão.

— Ah, se não é nossa policial favorita — Scarllet obedece, jogando a arma no chão, Katherine revira os olhos e faz o mesmo.

Elas se renderam muito fácil, e mais uma desculpa para me infernizar, vou até as duas, todos olhando em choque, já saiu até mesmo nos jornais sobre essas prisões e depois a libertação das duas.

Tiro a algema do bolso, prendendo as duas e levando para viatura, todos aplaudindo novamente, ignoro os aplausos e as câmeras, jogando as duas no banco de trás.

— Quanta delicadeza, eu acho que a gente poderia ter melhorado um pouquinho na atuação, mas já serve — Scarlett ri, seguro no volante dirigindo para um caminho diferente da delegacia.

— Você está melhor? Fizermos isso porque você não estava saindo de casa, e quando saiu foi para o hospital com uma senhora ruiva, supomos ser sua mãe — Katherine mexe-se desconfortável pela algema.

Paro o carro na estrada vazia, dentro de um matagal, faço o inesperado, pulo para o banco de trás e retiro a algema das duas.

— Eu preciso de vocês duas, minha buceta está pedindo por isso desde que acordei, acabei de descobrir que meu marido transa com minha mãe...— Dou uma risada alta — Eu só quero esquecer tudo, como esqueci quando me masturbei olhando vocês duas naquela tela.

Katherine e Scarlett se olham, abrindo um sorriso malicioso.
Scarlett puxa-me para seu colo, Katherine já tirando sua blusa...

— Nem precisa pedir por favor — Scarlett sussurra, suspiro fechando os olhos.

— Apenas abra às pernas e relaxe — Katherine completa.

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Quando eu digo que ninguém espera nada de mim falo sobre isso :

Pra deixar o domingo de vcs mais gostoso 🫦
Me deu até um calor aqui ( óbvio, nordeste só falta pegar fogo)

Impuro amor profano - Trisal gl Onde histórias criam vida. Descubra agora