Impuro amor profano - Trisal gl

Capítulo 14 / J

Jasmine Volkov
Dia 24 sexta-feira ( nublado)

E eu achando que teria um dia de paz, ser sequestrada não significa absolutamente nada para eles! Mas bem, é meu trabalho afinal.
Achei que ficaria na escolta mas no final fui responsável junto a mais 17 polícias para ficar de plantão de olho nas drogas até elas serem transportadas para outro lugar e no fim serem queimadas.

Estaciono a viatura uma rua antes do depósito, os garotos estavam rindo e conversando como se não tivesse maconha pra caralho lá dentro.
Cruzo os braços esperando que eles tenham um pingo de educação e deixem com que eu entre no depósito.

— senhora Volkov — Um deles acena com a cabeça — Pensei que estava de folga por hoje, soubemos do seu sequestro — o outro passa a mão na barba, segurando a risada.

— Graças a Deus sou uma mulher firme o suficiente, não preciso de um tempo de folga — Olho diretamente para o engraçadinho — E melhor vocês irem trabalhar, não querem perder o emprego, não é?

— Não senhora — Eles baixam a cabeça ao mesmo tempo, passo pela ninhada olhando as drogas em cubos perfeitos.

Seguro um quilo na minha mão, parece que essa porra de coração anda perseguindo meus dias, já não bastava Aquela humilhação no banheiro?!
Até agora minha buceta está dolorida, nem mesmo as estocadas de cole por trás faz isso.

Sexo não é brutalidade, até porque acho que conseguiria gozar apenas com Scarlett falando aquelas coisas, ou com a voz de Katherine...percebi o piercing pela roupa apertada.

Arrepio-me inteira, deixo a droga no lugar. Recebo um aperto firme na cintura, junto a uma risada afeminada.

— Tá assustada? Hmmm, deu vontade de dar uma tragada? — Zuri brinca de pôr a maconha na boca, reviro os olhos com uma risadinha — Se tá mais corada hoje.

Coloco a maconha no lugar e olho para os lados por um tempinho

— Corada e usando drogas? Parou de me conhecer? — Prendo o cabelo no topo da cabeça — Só estou mais leve hoje, um pouquinho.

— Transou? E a foda foi segura — Ela me olha de cima a baixo aplaudindo — Meus parabéns, finalmente te comeram bem, ou você usou um pauzinho giratório.

Ponho a mão na boca, evitando rir alto durante o trabalho, acabei de julgar os meninos lá fora e to quase fazendo o mesmo, Zuri é demais.

— Sexo não é tudo na vida, é se cole tiver sido apenas amoroso hein? — Mostro a língua, Zuri imita minha voz a deixando mais fina — Ai Zuri! É sério!

— Ah querida, então não vai me dizer que está grávida e agora quer mesmo o bebê — Ela cruza os braços com tédio, bato três vezes na mesa de madeira ao lado.

— Jamais! — Sorrio — No dia em que eu tiver um bebê vou estar super pirada.

— Acho bom mesmo — Ela pega a planilha das cargas que estava pendurada de lado no quadril — Vou ir trabalhar, a minha remessa do caminhão sai agorinha.

Concordo com a cabeça, enquanto Zuri sai para acompanhar no transporte das drogas fico andando pelos corredores do galpão.

Pessoas passam por mim correndo, e tudo tão rápido, fico perdida no meio do alvoroço todo.
A fumaça presente tampa inteira minha visão,
Os gritos atrapalham a forma de guiar o caminho.

As vozes se misturam com os tiros, alcanço ao menos a arma, conseguindo deixá-la a frente do corpo.
A arma não adiantou, o tiro pegou mais rápido abaixo do meu seio.

Tinham razão, a adrenalina é sempre mais dolorosa que a ação de imediato, seguro no peito pela falta de ar, entre tantas coisas que já passei morrer por um tiro em um lugar inadequado será uma vergonha até de chegar no céu.

— fica bem de vermelho — Não sei se é uma assombração ou é Scarlett, aponto a arma para o nada e atiro, ela dá um gritinho — Essa foi por pouco, se tivesse me atingido eu iria enfiar essa arma na sua boca.

— Isso não é hora de brigas! Vocês duas fiquem quietas — katherine rosna, ela põe a mão abaixo do meu seio estancando o sangue — Respira devagar, anjinho.

— isso, respira devagar, por mais sexy que somos controla os ânimos — Scarlett ironiza — Acho que ela não tá conseguindo enxergar direito, tá parecendo uma barata tonta.

— Por que vocês atiraram em mim?! Vou matar as duas! — Grito, tentando tirar a mão de Katherine, ela bufa baixinho prendendo a mão na ferida, Scarlett coloca o polegar na minha boca.

— Ninguém aqui atirou em você, se fosse a gente você estaria no chão mortinha, sempre acerto na cabeça — Ela ri e tira o dedão, consigo ver a sombra dela lambendo o dedo de volta.

Há mais gente vindo, as duas notaram também.

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Capítulo curto hj, to com sono 🙄
Amanhã quero postar dois vey, se eu conseguir, chego tarde da escola amanhã...simulado dnv.

Minha virose ainda n passou, pagem um remédio pra mim 🙄