Capitulo 2 - K / S

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Katherine Beanchard
Dia : 22 - Quarta-feira (nublado)

Organizo mais uma vez os planos de hoje, deixando as pastas organizadas por ordem de cores e usando o alfabeto como método. Se tem uma coisa que a bandidagem me ensinou, é sempre ter um plano extra.

Durante grande parte da minha vida, sempre roubei. Começou com carteiras, depois passei para bolsas inteiras, e cá estamos nós. Fiz o possível e o impossível para sobreviver desde cedo. Cresci nas ruas, onde cada um se vira para comer; não importa se você estava morrendo de fome e sua mãe tinha um prato de comida: ela comeria o dela e você que se virasse para arranjar algo.

— Kath! — Scarlett invade o escritório, usando, como de costume, um dos meus sutiãs pretos e caríssimos da Chanel. Nem discuto com ela sobre isso; da última vez, minha garota fez um belo sorriso e fechou as pernas por quase um mês. — A policial Volkov tá dando uma entrevista ao vivo.

Scarlett liga a televisão. Levanto da cadeira e fico ao seu lado, observando o que a loira irá falar.

— Ela tá falando alguma coisa? Só consigo olhar pra esse uniforme apertado — Scarlett sussurra com um sorrisinho malicioso. — Admite, ela é gostosa; pena que quer me prender fora da cama.

Olho de relance para Scarlett. Nós duas temos basicamente um lance de "amizade colorida/namoro", mas nunca chegamos a sentar e falar sobre isso.

Nosso relacionamento é aberto especificamente para uma pessoa. A última garota com quem nos relacionamos destruiu muita coisa em nós duas; achávamos que ela era uma parte do nosso quebra-cabeça de duas dominantes... mas não era ela, nunca pode ser.

Scarlett tem meu sobrenome porque, querendo ou não, somos casadas no papel. Foi a única forma de conseguir tirá-la de onde veio; ela sofria muito sendo stripper em uma boate em Nova York. Nos conhecemos lá... O jeitinho sarcástico e abusado dela me chamou a atenção, e cá estamos.

— Diabinha, se não quiser que eu mesma te prenda na cama e te deixe com um vibrador quase no útero, é melhor ficar quietinha —continuo olhando para a televisão mesmo após a ameaça. - Ela é gostosa, mas mantenha seu foco.

Jasmine passou instruções e acalmou a mídia; é simples para ela conseguir isso: basta apenas abrir um sorriso para o público e exibir sua aliança que se assemelha mais a uma pedra de rua.

— O que tem de gostosa tem de insuportável —Scarlett faz uma careta; concordo com a cabeça. Ela é o combo da típica mulher padrão. — Enfim, tenho tempo livre, sabia? - Scarlett enrola meu cabelo no dedo.

— Tem? Diabinha — sorrio ironicamente e puxo-a pelo quadril, traçando a cicatriz que ela tem até o joelho. Lembro até hoje como foi costurar isso; ela levou uma facada na primeira missão. Nunca senti tanta dor por alguém na vida; sem dúvidas soube ali que precisávamos estar juntas. — Que eu saiba você tem várias coisas para resolver do nosso roubo mais tarde.

— Mas tenho uma chefe super generosa que vai me dar um momento de folga — Scarlett me empurra até o sofá do escritório ficando por cima. — Ainda mais com o tesão que estou hoje; ela não vai me negar um pouquinho.

Inverto as posições e Scarlett resmunga. Beijo o pescoço da garota enquanto ela abre o zíper do body colado ao meu corpo.

— Não é nada justo; você me comeu a semana passada inteirinha — Scarlett tenta usar o pé para tirar meu corpo de cima dela. Seguro o pé dela e coloco em cima do encosto do sofá; Scarlett é muito elástica.

— E daí? Mas eu quero ficar por cima agora; gosto de ver seu rosto vermelho e quando você fica ofegante enquanto coloco os dedos em você — arranco a calcinha repartindo-a no meio, e lá se vai quase 600 mil. — Pare de reclamar.

— Mas eu também gosto das suas expressões — ela revira os olhos; sorrio quando ela finalmente se rende.

— Boa garota  — sussurro como provocação, lambo meu polegar olhando-a e encaixo no seu clítoris. Scarlett treme, mas não faz reação; estranho.

Scarlett Beanchard

Aprendi desde que moro com Kath que ela sempre vai querer mandar; é tão sexy o jeito dominante dela! Mas não me contento em apenas ficar quietinha enquanto ela me come; no fundo sou relativamente ousada até demais.

Aproveito que Katherine se distraiu olhando minha reação e a ataco de vez. Subo por cima dela e prendo suas mãos em algemas que escondi na parte traseira do sutiã.

— Sua demonia do caralho! — Katherine tenta se livrar das algemas, um sorriso perverso se formando em meu rosto. — Scarlett, se você não me soltar agora juro por Deus que vou deixar sua bunda roxa de chicote.

— Faço jus ao apelido que você deu — pisco para ela, lambo os lábios e coloco a mão na boca sensualmente. — De chicote? Se eu puder ficar de quatro, faça como quiser; agora seja você uma garota boazinha e abra logo essas pernas! Tenho muito trabalho a fazer.

— Scarlett Beanchard, vou contar até três! —Katherine está tão brava; meus mamilos endurecem apenas de olhar enquanto rasgo seu body fino. — Filha da puta!

— Se continuar me xingando, vou prender essa boquinha também. — Empino meu corpo por cima do dela, e Katherine bufa de ódio e tesão. Conheço minha garota melhor que qualquer pessoa no mundo.

— Tenta a sorte. — Katherine desafia, e eu dou um sorriso travesso, tirando o sutiã e enrolando-o em volta da sua boca, dando um nó firme. Kath solta um "desgraçada" abafado pelo tecido.

— Viu só? Isso acontece com garotas que são malvadas. — Nego com a cabeça, meu cabelo recém-feito com babyliss caindo para o lado enquanto exibo meus seios. — Já te disse que amo seu piercing no peito? — Olho para ela, lambendo do começo ao fim, dando atenção ao pequeno coração de ferro.

Katherine suspira pesado, esfregando seu corpo contra o meu com aquele desejo incontrolável. Às vezes, nossas brigas são resolvidas assim, mas claro que uma partida de boxe também pode ajudar.

Ela fecha os olhos, tentando resistir aos meus encantos. Chupo os seios dela enquanto a saliva escorre, e Kath move o quadril buscando contato da minha buceta.

— Hm, tá vendo que você consegue obedecer de vez em quando? — Abro suas pernas e coloco apenas um dedo dentro dela, torturando-a lentamente. — Quer mais? Mostra desespero, gata.

A porta do escritório se abre com um barulho familiar, mas eu não paro de chupar.

— Senhoras, a polícia está fazendo rondas pelo museu. Devemos nos preocupar com isso? — A secretária evita contato visual.

Tiro a boca de Kath e coloco mais um dedo dentro dela, agora junto com os outros como uma arma afiada. O gemido dela é bem mais alto desta vez; solto uma risada satisfeita.

— Quantos em média? — Pergunto olhando para Kitty enquanto ela encara a planilha digital.

— Mais de 100 homens. — Ela se afasta um pouco, tiro meus dedos de Kath rapidamente; não é bom perder o foco.

— Estou indo resolver isso. Chame toda a equipe vermelha. — Levanto de cima de Kath e abaixo o sutiã, beijando sua boca e levando uma mordida que faz minha boca sangrar. — Que filha da mãe... tá de castigo.

Abro nossa caixinha do escritório, coloco um vibrador em bolinha dentro dela e deixo na pressão máxima; Kath morde com força o sutiã.

— Quando eu voltar, a gente resolve isso. Se comporta! — Mando beijos em deboche enquanto saio andando pela casa mesmo sem roupa.

Vou até meu quarto e coloco um dos ternos femininos de Kath; ele é bem apertado e realça meus seios perfeitamente. Saio da mansão enorme e vou para o carro; a propriedade foi totalmente reconstruída depois que compramos o terreno vazio em uma área mais afastada.

Observo Kath pelas câmeras do escritório; seus seios sobem e descem repetidamente. Melhor do que tocá-la é imaginar sua mente perversa pensando em mim.

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Lembrem das estrelas pq esses capítulos são enormes 😭

- As datas é para que eu consiga ter noção de tempo na fic

Impuro amor profano - Trisal gl Onde histórias criam vida. Descubra agora