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Imperador 👑

Jadynna, é uma filha da puta, papo reto. Ela tava lá com as amigas, sorrindo, como se nada tivesse acontecido. Ela não cumpriu a porra do combinado. Não colocou o caralho do short.

Essa teimosia dela me deixava louco de raiva. Minha vontade era levantar e ir até ela, sair puxando aquela filha da puta pelos cabelos na frente de todo mundo, mas eu tava me controlando. Eu não podia perde a pose na frente deles. Eu tava morrendo de ódio, mas ao mesmo tempo, aquele desejo ainda estava lá, queimando feito brasa. O desejo de pegar essa filha da puta de jeito e fuder ela até ela implorar pra eu parar, mas mermo assim eu não vou parar, vou fuder ela até ela não conseguir mais andar.

Ela tava ali, continuava me provocando, e eu não podia fazer nada. Pelo menos, não aqui, não na frente dos outros. Eu bebo mais um gole de whisky, tentando acalmar a fúria que me consumia.

Cada sorriso que Jadynna dava para os outros caras, era como uma facada no meu orgulho.  Ela tava debochando de mim, sabia que eu estava queimando de raiva, e estava se divertindo com isso. Essa garota... ela é realmente uma filha da puta que gosta de brincar com a minha cara.

A noite seguiu, mas a minha cabeça estava longe desse resenha. Deus duas horas da manhã, o som foi desligado, todos que estavam ali começaram a sair, se prepararem para subir pros quartos. Eu continuava aqui, Nino já tinha subido com a mulher. Cabra também subiu, só ficou apenas eu e mais dois manos que estavam ali. Só sobrou Jadynna e a amiga. As duas estavam altinhas pra caralho, beberam pra caralho, nenhuma das duas queriam sair. Eu só observava de longe, os dois manos se levantaram e se despediram de mim, não dei a mínima nenhuma pra eles, meu olhar só ia nela, que não queria sair.

A amiga dela cansa de ficar ali e começa a puxar a amiga pra sair. Levo meu olhar até os dois homens que entram dentro da casa e assim que eles entram, me levanto da cadeira e começo a andar em direção a elas. Chego por trás de Jadynna, fazendo Isadora me olhar.

Imperador: Deixa que eu cuido dela. — meu tom de voz sai grave. Na mesma hora, Jadynna se vira para mim.

Jade: Não! — exclamou, a voz embolada pelo álcool — Eu não vou com você. Não me deixa com ele não, Isadora. — fala toda embolada. Solto um suspiro e a amiga dela solta ela.

Isa: Eu vou deixar sim, ele que se vire pra te aturar. — se vira e começa a sair. Jadynna tenta ir atrás dela, mas eu me estico e seguro ela pela cintura, não deixando ela ir.

Jade: Sai! Me solta, não quero papo contigo. — tenta se sair, mas eu não deixo, seguro ela com mais força — Me solta, Imperador. — tenta mais uma vez, o que é uma tentativa em vão, já que a sua mini força não agrega em nada. — Você é insuportável! — solta um suspiro de frustração e para de tentar sair — O que você quer?

Imperador: Vou perder minha linha contigo não, vou passar o pano por cima por causa de que tu tá cheia de bebida no corpo. — eu respondo com calma, controlando a minha fúria. Eu precisava quebrar a teimosia dela, quebrar a sua resistência, ela revira os seus olhos esverdeados — Bora entrar, Jadynna.

Jade: O que tu quer comigo? — eu resolvo ignora-lá. Começo andar, enquanto puxo ela pelo braço. Eu a levei para dentro,  não com força, mas com a minha presença imponente — Vai devagar, Kennedy. — sua voz sai baixa, eu começo a andar um pouco mais devagar, mas ela anda muito devagar.

Imperador: Anda mais rápido, pô. — ela nega com a cabeça.

Jade: Eu tô cansada. — solta um suspiro. Porra, essa garota complica a minha vida. Eu respiro fundo e solto o seu braço, logo me abaixando e agarrando em sua cintura. Levanto o corpo dela, que dá um pequeno gritinho e jogo ela em meu ombro, segurando em sua cintura para ela não cair — Meu Deus, Kennedy. — começo a subir as escadas — Se eu cair aqui, eu vou te bater. — ignoro ela, continuando a andar com ela ali, não demora muito para chegarmos em frente ao meu quarto. Ponho ela no chão e levo minha mão até o meu bolso, logo tirado a chave dali. Destranco a porta e abro, dando caminho para Jadynna passar. Ela não fala nada, apenas passa por mim e finalmente eu entro, voltando a trancar a porta e escondendo a chave.

Vai que essa maluca surte e saia, não confio nessa filha da puta. Ela fica parada me olhando e eu ignoro ela, indo até o criado mudo e tirando a pistola da cintura. Ponho ela ali em cima e tiro os meus cordões do pescoço, junto ao relógio no pulso e o meu celular que estava no bolso.

Jade: Tu me trouxe aqui pra quê? Eu quero dormir, minha cabeça tá doendo. — me viro para ela.

Imperador: Bora tomar um banho, pô. — ela fica calada e eu levo minha mão até a barra da camisa, tirando ela do meu corpo e jogando na mesinha.

Jade: Minhas roupas tão lá no quarto. — me olha de cima a baixo — Não vou transar com você, tô muito cansada. — ergo a sobrancelha e nego com a cabeça.

Imperador: Quem falou em transar aqui, Jadynna? — ela vem se aproximando de mim — Tô te chamando pra tomar um banho comigo e depois nós ir dormir. — ela me olha desconfiada. Eu realmente não tava mentindo, ela tá bêbada, bebeu pra caralho, tá cansada e com sono, e eu também, dormi praticamente nada essa noite, eu só tava afim de trazer ela pra cá mermo. Não vou mentir que eu não queria, eu tava querendo pra caralho, mas eu vou esperar, pô. Na melhor hora eu pego essa filha da puta — Tu coloca uma camisa minha. — ela não fala nada, então deduzo que ela tinha aceitado — Vai entrando primeiro, vou pegar a toalha.

Ela começa a andar em direção ao banheiro e entra dentro dele. Faço o que eu digo e pego a toalha para ela. Logo eu entro dentro do banheiro, olhando para o box, vendo ela de baixo do chuveiro. Passo minha língua pelo meu lábio, sentindo meu pau pulsar dentro da cueca, mas hoje não era o dia. Só de ver essa filha da puta nua, meu pau ja dava sinal de vida. Ela estava de costa para mim, eu entro e começo a tirar a roupa.

Abro o box devagar e entro dentro dali, descendo meu olhar para ela, que ainda estava de costas, molhando o seu corpo todo. Me aproximo dela e chego atrás dela, passando meus braços pela sua cintura e descendo o meu rosto até o seu pescoço. Inspiro o seu cheiro, que mesmo fraco, ainda estava ali, sempre está ali.

[...]

Eu falo que não vai rolar nada, mas eu não me aguentei, nem eu e nem ela. Pior que nem foi eu, pô. A filha da puta já veio tocando no meu pau. Acabou rolando uma rapidinha.

Jadynna termina de vestir a minha camisa, que fica um vestido nela, sorrio fraco, vendo ela ficar perfeita no seu mini corpo. Ficou mais bonito nela do que em mim. Ela caminha até a cama com passos lentos, quase hesitantes, carregando a preguiça do corpo e a satisfação do ato recém-concluído. Ela tava exausta, o corpo mole, os olhos pesados de sono. Eu já tava deitado, esperando. Ela subiu na cama, deitando em cima do meu corpo, as pernas entrelaçadas no meu quadril, o corpo quente e macio pressionado contra o meu.

Levo uma mão até sua bunda, acariciando suavemente a pele, ainda quente do meu toque anterior, ainda marcada pelas marcas dos meus tapas.

Jade: Você é insuportável, sabia? — ela murmurou, levantando a cabeça que estava deitada em cima do meu peito e me olha, seus olhos verdes brilhando — Meus planos eram mais nunca ficar contigo, mas tu não sai do meu pé. — revira os olhos, um gesto de irritação e de entrega ao mesmo tempo.

Imperador: Meu pau que tu não ia mais ficar comigo. — passo a outra mão no seu cabelão molhado — Vai ficar a hora que eu quiser.

Jade: Vou, já tô indo. — ela fala, a ironia clara em sua voz — Não me estressa, eu tô na paz hoje. — seguro em seu rosto e aproximo nossas bocas, deixando um selinho ali.

Imperador: Nós vai dormir, mas amanhã nós vai conversar melhor. — sussurro. deixando outro selinho em seus lábios. Ela não responde, apenas se aconchegou mais em meu peito, o corpo pesado de sono e de satisfação.

Através das Grades [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora