Jade ✨
Eu sabia que ele estava me observando, sentindo a minha presença, mesmo que eu tentasse ignorá-lo. Eu podia sentir os olhares sobre mim, a cobiça, o desejo. E eu gostava disso.
Ele me irritava, me deixava sem paciência. Sua arrogância, sua postura de dono do mundo... era tudo tão irritante, mas ao mesmo tempo, tão atraente. Eu me divertia com o seu jogo, com a forma como ele me olhava, com a sua óbvia frustração em não conseguir me ter completamente sob seu controle.
Eu bebia minha bebida tranquilamente, saboreando cada gole, enquanto observava seus movimentos. No freezer daqui de fora tava cheio de bebidas, whisky, vodka, gin, energético, cerveja e entre outras, mas eu estava apenas no whisky com energético.
As poucas vezes que eu olhei para ele, vi que ele já fumou mais de 3 baseados, só nesse meio tempo e toda hora enchia o seu copo.Eu me movia com a música, sentindo o ritmo me dominar, rebolando levemente, apenas o suficiente para provocá-lo, para vê-lo se contorcer. Eu sorria para os outros homens, para os seus amigos, apenas para vê-lo apertar os punhos, para sentir a sua frustração crescendo. Eu e Isadora nos divertíamos, dançávamos sem nos preocupar com nada. Já Dani, como não podia beber e não estava com muito pique pra dançar e nem nada, preferia ficar com o seu marido.
O sorriso que eu dei para ele, aquele sorriso quase imperceptível, foi uma declaração de guerra. Eu sabia o que estava fazendo, sabia exatamente o quanto o deixava louco. E eu gostava de brincar com ele, de testar seus limites, de vê-lo perder o controle.
Eu não queria que ele me tivesse, ele não estava me merecendo. A bebida só meu deu um empurrãozinho do que ele merecia que eu fizesse. Ele não sabe com quem tava lidando, Imperador me conheceu agora. Não fico com mais ninguém na sua frente, nem ninguém do morro dele, mas ele vai ter que me ver vivendo, sendo desejada e não vai poder fazer nada. Essa era a minha vingança, a minha forma de mostrar que eu não precisava dele, que eu era muito mais do que uma conquista fácil.
Enquanto ele se esforçava para me ignorar, para manter a pose de Imperador impassível, eu me divertia com o seu sofrimento. Eu era a isca, e ele era o peixe faminto. E a noite ainda estava apenas começando.
A música mudou novamente, um funk mais lento, mais sensual. A dança também mudou, mais insinuante, mais provocativa. Eu me movia com a música, sentindo cada batida em meu corpo, cada vibração me impulsionando. Eu estava no controle, conduzindo a dança, conduzindo a noite, conduzindo o Imperador.
Ele me observava, eu podia sentir seus olhos sobre mim, pesados e cheios de desejo. A raiva ainda estava lá, mas agora havia algo mais, algo que eu podia interpretar como admiração. Ele tava tentando me ignorar, mas eu sabia que estava falhando. Cada movimento meu era uma pequena vitória, uma demonstração de que eu estava no comando.
Eu bebi mais um gole da minha bebida, o líquido gelado descendo pela minha garganta, me dando uma sensação de poder. Eu sorri, um sorriso pequeno e desafiador, olhando diretamente para ele. Ele desviou o olhar, mas eu sabia que ele tinha visto. Eu tinha o atingido em cheio.
Eu sentia a intensidade dos olhares dos homens sobre mim, como se eu fosse um quadro exposto em uma galeria, cada um analisando cada detalhe, cada curva do meu corpo. Não havia toques, apenas olhares, mas a sensação era tão intensa quanto qualquer contato físico.
Sinto a a pressão na minha bexiga, me alertando que eu precisava usar ao banheiro. Já estava com vontade a um tempo, mas a vontade de ver Kennedy se contorcer por dentro ela maior. Me viro para Isadora, sentindo a dor.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Através das Grades [M]
Fanfiction+16| a visita íntima era apenas um detalhe em um jogo maior, o jogo do amor.