Imperador 👑
Levo minha mão até o freio de mão, colocando ele para baixo. Solto um suspiro, desligando o carro.
Os dois carros que estavam na minha contenção juntos as duas motos param ao meu lado e eu olho pela janela, vendo outros carro parados ali em frente a casa. Novo minha cabeça de um lado para o outro, estralando o meu pescoço. Caminho foi longo, duas horas e meia dentro desse carro, já tava nem tava sentindo minhas pernas, papo reto.
Pego o baseado já bolado do meu bolso, junto do isqueiro. Levo ele até a boca, ascendendo ele com o isqueiro logo depois. Dou um trago, destravando o carro e abrindo a porta para sair. Antes de sair, pego o meu celular que estava no banco e tiro a chave da ignição. Solto a fumaça para fora e fecho a porta do carro, levando meu olhar para Nino e Cabra, que vinham até a minha direção.
Nino: Visão, mano. — fala assim que se aproxima de mim — Foi tudo tranquilo?
Imperador: Tudo na paz, pô. Conforme os combinados. — levo o baseado que estava entre os meus dedos indicador e o do meio até a boca e dou mais um trago.
Cabra: Já chega fumando, porra. — olho para ele, enquanto solto a fumaça para o lado — Só vive assim, toda hora, porra irmão.
Imperador: Tu tem quantas vida caralho? — ele ergue a sobrancelha — Se mete na tua, bocó.
Cabra: Ui, com essa eu vou até me matar. — começa a rir, junto a Nino e eu fico olhando para a cara dos dois. Dois pau no cu, viados do caralho.
Imperador: Tô perdendo minha paciência com vocês já, papo reto. — solto um suspiro, levando o baseado até a boca novamente — Fala logo, caralho. Quem é que tá aí?
Nino: Tu sabe, pô. Os manos da Maré, uns aliados aí, e umas mulheres que eles trouxeram. — eu concordo com a cabeça, soltando a fumaça.
Imperador: Tranquilo. — me viro para os manos da contenção — Tão liberados pra voltar, só que Dudu, Carioca e os dois que vieram com eles pra continuam na minha contenção. O resto, podem voltar pro morro. — eles todos concordam e eu volto a olhar para os dois na minha frente.
Nino: Vamo entrando, disse pra Daniela que ia resolver um b.o e deixei ela e as meninas entrarem. — fico calado por um tempo.
Cabra: Falou nela o patrão já até se calou. Ficou nervoso. — volto a olhar para ele, olhando com uma cara feia, o que faz ele levantar aos mãos em forma de rendição — Foi mal.
Imperador: Só fala merda, papo reto. Só não te mato, por causa de que eu tenho pena de tu. — passo por eles dois e vou andando em direção a casa, mas logos os dois bocó começam a me acompanhar.
Papo reto, eu não queria vim pra cá, Nino até tinha comentado comigo sobre essa viagem pra cá pra Búzios, mas os meus planos eram outros. Tava planejando passar uns dias em Niterói, me esconder dos canas, já que eles vão a ir em cima de mim, e vão se aproveitar das festas de fim de ano. Vim de última hora, Nino e Cabra encheram o meu saco pra vim pra cá, ficaram na porra do meu pé, mas mermo assim eu não quis. Mas aí eu fiquei sabendo que ela ia vir e a minha opinião mudou no mermo momento.
Essa garota é foda, foda pra um caralho. O bagulho ficou martelando na minha mente, Jadynna ia vim pra cá, onde vai tá cheio de macho, podem ser aliados meus, fecham com o meu morro, mas são tudo doido por buceta. Essa maluca deu uma de surtada e disse que a gente não ia mais ficar, que eu não era dono dela e que a gente não ia mais ficar, para que eu possa ficar com quem eu quero e ela também. Meu pau, porra. Meu pau que ela vai ficar com quem ela quiser.
Eu não estando aqui, duvido muito que ela ainda sim iria ficar com alguém, ela sabe que eu sei de tudo, posso não estar no local, mas eu tenho quem me fale. Ela sabe, ela provou disso quando eu tava preso. Mermo assim, eu não quero dar esse gostinho a ela, de não estar aqui pra ela ficar se sentindo. Mermo Jadynna sabendo do que eu sou capaz, ela gosta de testar a minha fé, e eu sei que ela iria querer testar.
Eu vim por causa dessa filha da puta do caralho.
[...]
Jade ✨
Assim que fomos para os nossos quartos, as meninas já animaram para vim aproveitar a piscina, apesar de já estar no final da tarde. Lá em baixo já estava animado, tava rolando um pagode na área da piscina.
A casa era grande pra caralho, o pouco que eu vi deu para ver que era grande. Tinha mais de dez quartos nessa casa. Fiquei no quarto com a Isadora.
Isa: Amarra meu biquíni aqui. — tiro o meu olhar do celular e levo até ela que vem se aproximando de mim. Me levanto da cama e amarro o biquíni dela.
Jade: Tá bom assim? — ela concorda com a cabeça e eu termino de dar o laço.
Isa: Tô pronta, vamos descer? — eu pego o meu celular e vou até a minha bolsa, procurando o carregador.
Jade: Vou só colocar meu celular pra carregar. — pego o carregador e vou até a tomada. Isadora vai até a porta e destranca, logo abrindo ela. Eu sigo ela, chegando no corredor e vendo Dani sair do quarto dela, também de biquíni.
Eu tava com um biquíni azul, junto de um short jeans. As meninas também estavam de short. Fico meio desconfortável de sair dando só de biquíni aqui, onde tinha vários homens, também não quero problema com essas mulheres, que provavelmente era. marido delas, apesar delas estarem andando de biquíni pra lá e pra cá, nem aí.
Dani: Nino ainda não resolveu esse assunto dele. — chega falando.
Jade: Isso deve ser bem sobre o Imperador. — falo sem me importar, começando a andar.

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Através das Grades [M]
Fanfiction+16| a visita íntima era apenas um detalhe em um jogo maior, o jogo do amor.