Imperador 👑
Sônia: Queria botar juízo nessa tua cabeça aí, porque tá faltando, Kennedy. — fico calado, enquanto escuto ela falar — Como é que tu quer viajar, me diz? Acabou de sair da cadeia, já fez errado a partir do momento que fugiu, ainda quer viajar, pra piorar tudo.
Imperador: Fica na paz, mãe. Eu sei o que eu faço, pô. — ela passar a mao na cabeça, mostrando impaciência — Por isso eu não queria falar pra senhora esses bagulho, já fica assim, falando altos bagulho.
Sônia: Eu falo a verdade, isso sim! — respiro fundo — Tu é a porra de um cabeça dura, Kennedy. Falta juízo nessa tua cabeça.
Imperador: Tá bom, coroa. Eu vim na paz, pra almoçar aqui contigo, não vim pra brigar. — ela fica calada, não fala mais nada, apenas sai da sala indo pra cozinha — Felipe já chegou?
Sônia: Já, já a mãe dele deve tá trazendo ele. — eu concordo com a cabeça. Parece que ela pegou ele pra passar o Natal com ela — E a Jade? Como andam vocês dois. — solto um suspiro ao escutar o nome dela e pego o meu celular, deitando no sofá.
Imperador: Sei dela não, mãe e nem quero saber. — falo sem me importar.
Sônia: Duvido muito, provavelmente ela que não quer papo contigo e tu tá assim. — respiro fundo, me arrumando no sofá para olhar pra ela — Conheço o filho que tenho.
Imperador: Tá conhecendo errado então, papo reto. — volto a olhar pra ao meu celular — Eu que não quis ela, quando voltei, dei a melhor forma no bagulho. — minto, ainda sem me importar.
Sônia: Você? — pergunta em tom de dúvida.
Imperador: Eu mermo. — confirmo, lendo a mensagem de Nino falando sobre uns b.o da boca que eu ainda tinha que resolver. Muito tempo longe e ainda tô tentando em adaptar aos novos abitos, ficar por dentro dos bagulho — Aí, coroa. Acho que nem vai dar pra almoçar aqui, vou ter que resolver um b.o na boca.
Sônia: Que pena então. Pelo menos não vou almoçar sozinha, chamei Jade pra vim aqui hoje. — assim que escuto isso, me sento no sofá rapidamente, olhando para ela.
Imperador: Chamou ela? — ela confirma com a cabeça — Por causa de que, pô?
Sônia: Porque eu gosto dela, ué. Não posso mais? Ela é uma menina de coração bom, diferente das interesseiras que tu se envolvia. — desligo o celular, jogando ele no sofá.
Imperador: Porra, mãe. Tu tem que parar de ficar de amizade com ela, pô. — levanto do sofá.
Sônia: Porque eu pararia? Pelo amor de Deus, né Kennedy? A menina nunca me fez mal, pelo contrário, sempre gostou de mim. Me tratou super bem, desde que nos conhecemos, trocamos maior papo, fora que Felipe também adorou ela, vive perguntando por ela. — estalo a língua no céu da boca, passando a mão no rosto.
Imperador: Bagulho sem nexo, pô. — ela dá de ombros. O som da campainha é ecoada pela casa e eu paro por um momento.
Sônia: Olha aí, deve ser ela. — coloca o pano de prato em cima do balcão e vai andando em direção a porta — Você não ia embora? Aproveito e te deixo lá na frente. — respiro fundo.
Imperador: Nino resolveu já, vou continuar aqui. — ela solta uma risada irônica e da de ombros, abrindo a porta e indo em direção ao portão. Coço a cabeça e vou andando até o sofá, me sento ali, pegando meu celular.
Logo eu escuto os passos vindo de fora, e começo a mexer no celular, batendo meus pés no chão. Eu queria ver a cara de pau dela, de vim na casa da minha mãe, sendo ela mesma que disse, que não queria mais envolvimento comigo.
Sônia: Vem. — escuto a voz da minha mãe e logo os passos rápidos vão vindo em minha direção.
Felipe: Tio! — o grito de felicidade dele, que vem correndo até mim e pula em meu colo — Não sabia que você ia tá aqui, Tio. — sai de cima de mim. Eu viro para trás, procurando por Jadynna, mas só estava a minha mãe ali, segurando a bolsa dele. Volto a olhar para ele, que sorria para mim, mostrando o seu sorriso banguelo.
Imperador: Qual foi, moleque? — passo a mão pelo cabelo desarrumado dele — Como foi lá com a tua mãe?
Felipe: Foi legal. Nós comeu na casa da minha outra avó, foi e eu, minha mãe e o namorado dela. Depois eu fiquei brincado na rua com os meninos lá de baixo. — eu concordo com a cabeça, escutando tudo que ele falava — Você vai passar o dia aqui? — pergunta curioso.
Imperador: Vou só almoçar, depois vou ter que resolver umas coisas. — ele concorda com a cabeça.
Sônia: Ué, não era você que ia ficar? — fala da cozinha e eu ignoro. Coroa quis me pegar maneiro, brincou com a minha cara — Ficou todo nervoso quando soube que ela vim, enganei tu, bobo. — começa a rir. Eu continuo sem falar nada.
Imperador: Amanhã vou ver se te pego pra cortar esse cabelo, Felipe. Tá grande pra caralho. — ele concorda — Vai tomar um banho pra nós almoçar.
Felipe: Já é. — eu sorrio de lado, vendo o moleque falar com maior marra. Ninguém diz que o garoto tem 6 anos.

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Através das Grades [M]
Fanfiction+16| a visita íntima era apenas um detalhe em um jogo maior, o jogo do amor.