Amor e Fé

capítulo 34

Gonçalves

CA-RA-LHO!!!!!!!!

Que porra e essa, papo reto tô sem reação total a Laura passou dois limites agora, a novinha tá toda sem jeito de falar. A reação dela foi totalmente perplexa.

Tamos a três minutos sem falar nada.

Laura: hein tia? A senhora pode ser a minha mãe? Eu não tenho mãe.

Eu: Laura chegou!

Faço cara feia pra ela que logo os olhos encheu de lágrimas, a Victória me deu um beliscao no braço que ardeu e doeu pra caralho, o garotinha pra ter força cara. Oque não tem tamanho tem de força e bunda.

Victoria: olha meu amor, eu também não tenho uma mãe e nem um pai foi criada 
Pela minha tia e o meu primo e os amigos do meu primo, sabe quem é o VH?

Laura: Sim, tia.

Victoria: e o NEGUIN e o moretto?

Laura: sim, eu gosto do tio pretinho ele me dar doce...

Victoria: eu fui criada com eles. Minha família são eles, meu amor.

Laura: eu cresci com o meu tio pipi e a minha vó lelê...

Eu: ent meu amor.

Laura: Mas a senhora não vai querer ser a minha mãe?

Victoria: mãe? Meu amor mãe agente só tem uma, a sua e a tua vó Leandra, eu posso ser a sua tia que tá sempre com você, mas mãe eu não posso ser meu amor.

Laura: ah tia... Mas você vai estar sempre comigo? Se você me abandona?

Eu: Laura chegou!

Victoria: cala boca Pietro, claro que não meu amor a tia Vic vai está sempre com você no que der e vier.—– caralho ela me mandou cala boca? Muito mandada essa safadinha.

Laura: mas tio o senhor pode levar o cachorrinho?

Eu: sua vó não deixa, você sabe disso!

Laura: mas tio? Por favorzinho...

Eu: não Laura!

Victoria: vamos fazer assim, eu levo o cachorrinho pra minha casa só que ele vai se seu sininho, mas vai está na minha casa. Entendeu?

Eu: você falou que a sua tia não deixa.

Victoria: sim, realmente não deixa, mas eu vou falar que uma menininha linda nao pode ficar com o cachorrinho e ela vai deixar, bom eu acho.

Eu: não precisa ficar com o cachorro não novinha, a Laura é mimada mesmo.

Victoria: mas eu também gostei do cachorrinho e você vai me levar pro pet shop.

Eu: não sei pra quê?

Victoria: você vai sim, né laura.— ela pegou o cachorro no colo que fedia pra caralho.—vai pagar a conta que eu e a Laura vai esperar lá fora.

Mandada do caralho, nem parece a quela menina que veio todo tímida, envergonhada e doidinha. Depois que tomou umas pirocadas ficou assim, tem que tomar uns tapas pra ver se melhora, essa novinha gostosa, tá só brincando com a cara de traficante.

Paguei a conta e a atendente toda se  querendo pro meu lado, tinha que se piranha mesmo, saio da sorveteria e vejo a novinha e a sininho encostada no meu Corolla preto.

Eu: Victoria, eu não posso sai do morro. Eu sou procurando tá cheio dos cu azul aí pela pista.

Laura: por favor tio pipi.

Victoria: ent deixa que depois eu levo.

Eu: tá bom novinha, eu te dou o meu cartão pra comprar as coisas do pulguento.

Victoria: tá bom.

Eu: eu vou te leva pra casa e deixar a sininho em casa e depois vou pra boca.

Victoria: hum.

Eu: vou te ligar hoje.

[...]

Laura: tchau tia, tchau cachorrinho.

Eu: fica com Deus novinha.-- ela dá um beijo na Laura e saio do carro com o cachorro.— ou e o meu beijo?

Victoria: se manca né Pietro.

Eu: tu brinca com a cara de bandido Victoria, depois que eu te pegar não vai pedir pra para.

Victoria: você só fala, e para de fala isso porque tem criança no carro.

Eu: fala mais pra vê o que acontecer.

Victoria: tu vai ficar falando toda hora? Você tá ficando velho daqui a pouco não vai subir mais por causa da velhice.

Eu: quando tava sentando pra mim você não fala isso né?

Victoria: meu Deus Pietro,Seu safado.

Ela fecho a porta do carro e saiu rebolando, a Victória olhou pra trás e eu mandei um beijo e recebi em troca um dedo no meio, e foi ela com o cachorro na mão.

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