capítulo 21

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Victoria maria

Podem me chamar de frouxa, burra e otária, mas eu tava com saudades dele,E olha que coincidência eu estou aqui esperando ele no beco de sempre.

Não demorou muito ele chegou, destravou a porta do carro, sinto o ar condicionado geladinho, sento no banco o Pietro me puxou pra me beijar, tiro a mão dele de mim e não o beijo.

Ele me olhou sem entender, começou a dirigir o carro. Olhei pra frente vendo o povo na rua, as crianças brincando na rua e umas senhoras rindo na porta de casa.
Sinto sua mão na minha coxa.

Gonçalves: princesa, o que está acontecendo com agente?

Dou uma risada debochando dele e ergo a minha sobrancelha desacreditada no que ele está dizendo.

Eu: agente? Não existe agente!

Gonçalves: claro que existe Victoria.

Eu: eu não estou vendo anel no meu dedo.

Gonçalves: eu quero conversar com você - enquanto ele dirige com a mão esquerda no volante e a direita tentando fazer carinho na minha coxa.

Eu: pode falar daí sem me encostar- tiro a sua mão de mim.

Gonçalves: coe para com isso, eu vou te levar no lugar pra gente conversar melhor.

Confirmo com a cabeça, ele e tão cara de pau de vim me encostar como se tivesse tudo bem, eu estou com raiva dele por ficar agarrado na quela branca azeda e mal amada e por ele te chamado os meninos pra bater no Gomes, o Pietro falou que queria me conhecer melhor e tal mais já estou perdendo o interesse.

Ele estacionou na frente de uma casa bem grande e simples igual a quela da nossa última vez, mais cheia de seguranças e câmeras. Ele vem pro outro lado do carro e abre a porta pra mim me dar a sua mão me ajudado a sai do carro.

O Gonçalves me guia até a entrada da casa vejo um menino que aparentemente te uns 16 ou 17 anos na frente da cara com um fuzil maior que ele. Sinto olhares deles cai sobre mim como se eu fosse um pedaço de carne.

Fiquei com vergonha e segurei na mão do Pietro, ele apertou a minha mão bem fraquinho, parecia que ele sabia que eu estava sentindo.

Gonçalves: tudo tranquilo por aqui RT?

Rt: está sim chefe tudo sobre controle, a patrão esqueci de fala a dona Leandra saiu aí com a Laura e não deixou a gente fazer a escolta delas ainda me chigou de endemoniado- disse o menino.

Sem querer eu rir da forma que ele falou, olhando pra mim, eu lembro que eles são bandidos e podem me dar um tiro em qualquer lugar e hora.

Eu: desculpa, eu não quis rir de você.

Rt: suave mina a dona lelê e maluquinha assim mesmo chinga nós de qualquer nome.

Gonçalves: vamos entrar- me puxou pra dentro da casa- e você RT não mais falando com ela escutou?

Rt: sim senhor.

Ele tranca a porta e me leva pra senta no sofá, lembro oque aconteceu aqui...

Eu: você não podia fala assim com ele.

Gonçalves: eu falo do jeito que eu quiser e com eu bem enteder.

Eu: ae?

Levanto e vou na direção da porta pra embora mais ele foi mais esperto que eu, correu na minha direção e pegou a chave da porta.

Eu: abre essa porta agora Gonçalves- eu tento abrir a porta de qualquer jeito.

Gonçalve: para de me chamar assim.

Eu: mais e o seu nome garoto eu hein.

Gonçalves: cara não dar não.

Eu: abre logo essa porra dessa porta.

Gonçalves: só vou abrir depois que você me escuta.

Eu sento no sofá e cruzo as pernas esperando ele falar o que ele quer.

Eu: pode falar.

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