capítulo 12

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{Cleópatra Nunes}

Minha amiga conseguiu um emprego, como chefe em um restaurante, o diploma dela não vale aqui, mas o que vale, é que ela sabe fazer, tendo em vista, que o restaurante está inaugurando agora.

Ela só vai comecar segunda, então por isso, a pedi para que pssquisasse sobre tudo que ela pudesse de Margareth.

Eu preciso saber quem quer me matar. Certo?

- você pediu pra mim descobrir mais coisas sobre Margareth, porque você não teve muito tempo né? - Athena se sentou na beira da cama.

- isso. - concordo. - ela tem perfil para me matar, cortar meu corpo em pedaços, e esconder debaixo da cama?

- com toda a certeza ela tem. - Meu pai amado, Deus me ajude. Passa a mão por seus fios ruivos. - posso dizer tudo o que descobri na Internet?

- calma, preciso me preparar. - me preparar emocionalmente e fisicamente. Respiro fundo. - pode dizer.

- seu primeiro trabalho foi com 14 anos, quando sua irmã nasceu, e ela precisou ajudar seus pais. Com 17 anos foi presa por vandalismo, e já sem seu réu primário, foi difícil conseguir trabalho. Assim que completou 18 anos, seus pais se separaram, e ela decidiu de alistar ao exército, mes...

Grito interrompendo Sipriano.

- ela se alistou no exército? Quer dizer que ela é militar? - engatinho até a mulher.

- não. Ela se alistou no exercício, mais com sua mãe desamparada, e uma irmã pequena, ela resolveu ficar, ela passou mais o menos dois anos sem trabalhar, por não conseguir emprego. Com 20 anos trabalhou de babá. - babá? Nem aqui nem na china.

- não, esquece isso ai. - me levanto.

Margareth Sullivan como babá? É piada! Se a criança falar que tá com fome, ela mata a criança!

- você não vai ouvir? - me segue.

- não, não quero mais saber, agora preciso me arrumar ir fazer outra sessão de fotos. - entro no banheiro, pronta para tomar meu banho.

Margareth avisou que hoje, o ensaio fotógrafo vai ser em uma casa de praia sua, confesso que não gostei muito não, eu, mar, não nos damos muito bem sabe? Mais ela me garantiu que eu não correria risco nenhum.

- boa tarde Jonas. - visto o sinto de segurança carro. - hoje nosso destino é uma casa de praia da Margareth, ela disse que já falou com você sobre o endereço.

- boa tarde, sim Cleo. - responde.

Meio que eu proibi ele de me chamar de senhorita Cleópatra, ai gente, credo, eu vejo ele todo dia e não chamo ele de "senhorito Jonas", porque ele tem que me chamar assim?

Senhorito não, senhor Jonas, senhorito nem existe né.

- sabe o que eu tô achando? - encosto a cabeça na janela. - que Margareth Sullivan quer me afogar na praia.

- te afogar?! - praticamente grita, chocado. - como assim? Porque ela te afogaria?

Conto tudo para Jonas, é sério, ela sabe que eu não sei nadar, e mesmo assim, quer fazer as fotos em uma praia?

- Cleópatra, a senhora Margareth pode ser amarga, mais não faria isso com alguém não. - diz sem tirar os olhos do trânsito. - principalmente com você.

Principalmente comigo? Porque principalmente comigo?

- hum? Porque? - olho para o homem já de meia idade, curiosa.

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