Presentes de Natal

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— Eu nem precisei perguntar sobre a ida da sua família, minha mãe de cara disse que seria um prazer receber os Swan para as festas e pediu para eu te dizer que os quer lá com a gente. Ela quer uma festa grande esse ano.

Emma e Regina estavam no shopping, comprando os presentes de Natal para seus familiares e amigos.

— Minha mãe também gostou muito da ideia. Aposto que os meus irmãos vão surtar quando souberem. — Regina sorriu, pois sabia que era verdade e sabia também que Henry iria amar a ideia. — E como foi a reação ao descobrir que você está namorando, e comigo ainda por cima?

— Foi uma reação inesperada, tenho que admitir. Ela pareceu muito surpresa para alguém que vive falando sobre o assunto.

— Ela ficou surpresa por você dizer que está namorando ou por estar namorando comigo?

— Por estar namorando. Em relação a você, ela deixou muito claro que sempre foi óbvio para ela que ficaríamos juntas. — A fala de Regina colocou um sorriso de lado nos lábios de Emma.

— Eu sempre soube que éramos para ser, amorzinho. — brincou e deixou um beijo na bochecha da morena. — Bom, é como eu te disse: todos já acham que a gente tem algum envolvimento, então não vai ser nenhuma surpresa. Eles dizem que a gente combina e que faz muito sentido ficarmos juntas.

— Ah é? E o que você acha? — Regina cruzou os braços em frente ao peito e olhou para Emma com uma das sobrancelhas erguidas.

— Eu acho que somos um casal muito bonito e que a gente combina bastante, amorzinho.

Toda vez que Emma a chamava daquele jeito, Regina não aguentava segurar o riso. Era sempre assim. Para quem olhasse de fora, iria pensar que era apenas uma forma carinhosa da loira chamar a namorada, mas a morena sabia que Emma a chamava daquela forma, porque era um dos apelidos mais bregas em sua opinião. Já tinham conversado sobre isso uma vez e a legista deixou escapar que achava amorzinho extremamente broxante. E agora, Swan usava o apelido para implicar.

— Eu concordo plenamente, benzinho! — Entrou na brincadeira e deixou um leve carinho na bochecha de Emma. — Agora, precisamos comprar logo esses presentes, antes que eu mude de ideia e faça a gente ir embora sem nada.

— Você quem manda, amorzinho!

Emma a pegou pela mão e a puxou em direção às lojas. Mills odiava fazer compras, principalmente quando o shopping estava cheio, como era o caso. A loira também não era muito fã de multidões, mas tinha um pouco mais de paciência que Regina e usaria de todos os seus dotes para tentar deixar aquele dia o mais agradável possível.

Decidiram começar com presentes para os seus pais e Daniel, por ser mais fácil.

— Você acha que deveríamos dar presentes separadas ou que deveríamos ser aqueles casais que dão presentes juntas? — A pergunta partiu de Emma.

— Bom, acho que não vai ter problemas se darmos juntas os presentes. O que acha?

— Acho que seremos um casal e tanto se fizermos isso. — respondeu sorrindo.

E foi o que fizeram. Para Henry, David e Daniel compraram uma camisa e um relógio para cada, respeitando os gostos por cores e estilos de cada um. Para Cora, Mary e Renata compraram joias. Um conjunto de colar e brincos para Cora; pulseiras e um colar para Mary; um relógio e brincos para Renata.

Tinha sido divertido escolher aqueles presentes, porque elas nem sempre concordavam, então tiveram que entrar num consenso: cada uma escolheria uma parte do presente. Já estavam saindo da joalheria, quando Emma teve uma ideia.

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