Em silêncio, eu gosto de você.

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Oieee, que saudades de vocês! 🥺

Boa leitura! 👅

Jungkook

Depois de Jimin terminar o vaso, ele colocou o objeto no forno especial para isso e foi tomar banho para nosso encontro com Taehyung e Hoseok. Eu levei minha roupa na mochila e me troquei por lá mesmo, mas teria que passar em casa pra buscar meu pai, de qualquer forma.

Fico brincando com a Nali por um tempinho, acho que agora ela não me odeia tanto. Desvio o olhar por um segundo e reparo em Jimin, com a cabeça pra fora da porta do banheiro enquanto sorri.

Quando ele sai do banheiro totalmente pronto, sinto que preciso desviar o olhar pra não deixar tão na cara que ele me deixa coisado. Sério! Está lindo, tão bonito quanto aqueles atores ricos e bem sucedidos dos cinemas.

Jimin usa roupas até que casuais, mas diferentes do seu estilo natural. Sim. Ele está com uma calça alfaiataria e uma camiseta curta, não mostra a barriga devido à calça de cintura alta, mas é perceptível que sua intenção é esbanjar seu corpo bonito.

E aquele cheiro, por Deus! Eu nunca vou conseguir esquecer seu perfume fortíssimo, jamais! Jimin nasceu para usar perfume de lavanda.

— E aí? Você acha que minha roupa tá muito exagerada? — Ele pergunta, passando as mãos nos fios molhados, jogando-os para trás.

Pisco algumas vezes e pigarro, esfregando as mãos no rosto para diminuir a possível vermelhidão natural.

Oh, Buda.

— N-não, tá ótima. — Merda! Eu não precisava ter gaguejado, puta que pariu. — Tá realmente… olha! Tá muito… Haha, hm, tá… Ui, nossa. — Me perco nas palavras, olhando ele de cima a baixo. — Tá… muito bonito. — Finalmente consigo concluir, soltando o ar pela boca e tentando não parecer um completo idiota.

Jimin sorri daquele jeito que ele sempre faz quando quer provocar, mas que finge ser inocente. Ele sabe. Claro que sabe.

— Obrigado, Jung. Eu confesso que fiquei com medo de parecer muito arrumado. — Ele se vira de lado, como se analisasse a roupa no reflexo de um espelho imaginário. — Mas, pelo visto, tá aprovado, né?

— Com certeza. — Respondo, rápido demais, o que só fez ele rir.

Ele dá dois passos à frente, e eu fico imóvel, incapaz de reagir. Seu perfume de lavanda parece ainda mais forte agora, preenchendo todo o espaço entre nós.

— Você tá bem? — Jimin inclina a cabeça, me olhando com seus olhos grandes, a expressão genuinamente preocupada.

— Tô! Tô sim. — Balanço a cabeça, tentando parecer convincente.

— Certeza? Você está vermelho… Quer que eu pegue um copo d'água?

— Não precisa! — Falo tão rápido que ele dá um passo para trás, surpreso. — Quer dizer… eu tô tranquilo.

Jimin estreita os olhos, me analisando por um segundo, mas acaba dando de ombros.

— Tudo bem, então. Só não desmaia aqui, tá? Não vou conseguir te carregar. — Ele ri, pegando uns anéis de cima da mesinha e colocando nos dedos.

Fico ali, parado, observando ele se movimentar com aquela leveza natural, como se estivesse flutuando. Meu coração parece correr uma maratona, e eu só consigo pensar em como ele é deslumbrante — e em como eu preciso, urgentemente, parar de ser tão óbvio.

— Vamos? — Ele me olha, meio atônito.

— Vamos. — Rio de nervoso, disfarçando o fato de que eu estava secando o menino com todas as minhas forças.

CIFRAS DE TOM - JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora