Fernanda 🤍🌪️.
Escuto algo vibrando mais deixo pra lá, até que aquilo começou a me incomodar.
Vi que era uma ligação, eu estava com tanto sono que desliguei, e deixei lá.
Logo começou a ligar de novo, que saco.
Peguei o celular morta de sono, olhei e não consegui ver direito quem era, eu só queria atender e voltar a dormir.
Ligação.
Nanda: quem é? - pergunto com mina vó de sono.
Marlon: fer...Fernanda?- escuto uma voz conhecida, e logo caiu a ficha de quem era. - Fernanda volta pra mim, por favor. - escuto ele falar com dificuldade.
Nanda: Marlon? Você tá bem? - pergunto.
Marlon: eu pre..ciso de você. - escuto ele falando tudo embolado.
Nanda: eu não tô conseguindo entender. - digo.
Marlon: volta pra mim Fernanda, eu...eu preciso de..de você. - ele fala tudo com uma imensa dificuldade. - abre a porta, deixa eu entrar... - escuto ele falando.
Nanda: você tá bêbado né? - pergunto. - você vai ficar com seus amiguinhos, na hora de beber não pensou nisso. - digo. - tchau pra você também. - quando eu ia desligar a ligação, escuto..
Marlon: não desliga, por..por..favor. - ele pede. - eu acho que você deveria me ajudar. - ele fala.
Nanda: porque eu deveria? - pergunto.
Marlon: abre o portão amor, eu tô na chu..chuva. - escuto ele falar.
Desligo a ligação vendo que tinha um monte de mensagens dele pedindo pra voltar, áudios e tudo mais.
A bebida antes de matar, humilha mesmo.
E realmente está chovendo muito.
Eu não ia levantar, mas algo tava me incomodando muito.
Desci e fui até a porta.
Nanda: Marlon? - o chamo.
Demô: Fernanda? - escuto ele falar e sua voz já dizia tudo, puro álcool.
Abri a porta e ele deitou com tudo para dentro de casa, tomei um susto pois não esperava isso.
Nanda: você tá doido? - pergunto ajudando ele a levantar. - você bebe e depois vêm pra cá? Porque não foi com seus amiguinhos? - pergunto levando ele para o sofá.
Demô: você só reclama. - ele diz se jogando no sofá e passando a mão no rosto. - você... você é. - ele ia falar.
Nanda: eu sou o que? - pergunto.
Demô: você é... Porra não tô conseguindo lembrar. - ele passa a mão no rosto de novo. - é.. é o... caralho. - ele se irrita. - você é o amor da minha vida. - ele completa tudo de vez.
Nanda: pode até ser, mas você tá bêbado. - digo. - vai tomar um banho, vai. - digo.
Demô: ajuda eu. - ele levanta a mão pedindo pra ajudar ele, bufei irritada e peguei a mão dele e o ajudei a levantar.
Fui ajudando ele a ir até o banheiro, e ele foi o caminho todo tropeçando em coisas imaginárias.
Demô: cadê minha filha em? - ele pergunta com a voz prolongada dele.
Nanda: tá dormindo. - respondo. - inclusive eu vou lá olhar ela.
Demô: trás ela pra mim. - ele fala sentado na tampa do vaso, e me olhando com uma cara de cachorro abandonado. - por favor trás a Cecília pra mim, eu tô com saudade dela. - ele deitou a cabeça entre as pernas dele, tampando o rosto.

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Meu pega e não se apega.
Fanfictionquando o dono do morro resolve chamar Fernanda para uma foda rápida, transformando isso num pega e não se apega.