4.

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Hermione sentou-se entre os joelhos abertos de Draco, estremecendo quando seu calcanhar nu cravou em um vergão fresco em sua bunda, e lambeu uma gota de sêmen de seu lábio inferior.

— Eu poderia ter matado você — ela disse, sentindo-se livre para falar enquanto Draco estava ofegante e relaxado da segunda vez que ela o chupou naquela noite. Ela torceu as mãos nas cordas que as prendiam amarradas atrás das costas. — Aquela coisa vibrou o caminho inteiro para casa. Eu tive três orgasmos antes mesmo de entrar na minha porta da frente.

Draco riu e acariciou o cabelo dela.

— Bem feito. Zombando de mim na frente da sua amiga. — A mão dele parou, então se prendeu nos cachos dela. Ele puxou a cabeça dela para trás. — Você tem vergonha de mim, não é?

Ela não teve que pensar na resposta.

— Não. Só não queria perder tempo explicando isso para ela. Cada minuto que eu levava falando com ela era um que eu não podia passar com você. — Ela sorriu para ele, admirando a vista. Franjas loiras claras caindo em olhos cinzas escuros de desejo, torso forte e magro, pau longo lentamente amolecendo contra uma coxa polvilhada com finos pelos dourados. Envergonhada era a última coisa em que ela conseguia pensar quando se tratava dele. Envergonhada, nunca. Excitada, empolgada e espantada com o fato de pertencer a ele de forma tão completa, sim. Ela ronronou e girou a cabeça para acariciar o pulso dele, deleitando-se com a leve dor quando o cabelo dela foi puxado por ele, e então lhe contou seus pensamentos.

O pau de Draco pulou e ele apertou ainda mais o cabelo dela.

— Bem, agora estou ainda mais satisfeito com você. De pé.

Ele a soltou e ela lutou para ficar de pé, o processo muito mais difícil com as mãos amarradas. Ela choramingou enquanto se levantava. As cordas que Draco tinha amarrado em seus pulsos também envolviam seu corpo em um desenho intrincado. Uma fina passava entre suas coxas, e um pequeno nó pressionava diretamente em seu clitóris. Cada vez que ela se movia, isso a aproximava do orgasmo, e ela lutava para não gozar. Ela não tinha recebido permissão.

Draco se levantou para puxar a calça do pijama e enfiar o pau sob o cós. Ele apertou o cordão para evitar que o material escorregasse dos quadris. Ela observou curiosamente enquanto ele se sentava novamente. Ela esperava que ele a levasse para o quarto no andar de cima, mas não teve problemas em continuar no escritório. A chaise em que Draco estava era confortável e larga o suficiente para os dois. Ele gesticulou para que ela girasse, enganchou dois dedos na corda que corria entre os ombros dela e a puxou para seu colo. Ele soltou as cordas que prendiam os braços dela e esfregou os pulsos dela entre as duas mãos.

— Você nunca me disse o que faz quando se masturba — ele disse em tom pensativo. — Acho que estou terrivelmente interessado em saber. — Ele abriu bem os joelhos dela e acomodou as pernas dela de cada lado das dele. Uma mão deslizou para cima para puxar os mamilos dela; a outra deslizou para baixo para roçar as dobras de sua boceta. Hermione gritou e se contraiu quando o movimento empurrou aquele nó contra seu clitóris. — Diga-me, Hermione — ele disse, mordendo seu ombro. — Mostre-me.

— Você não pode-ah. — Ela ficou tensa quando ele cravou os dentes na lateral do pescoço dela, deixando uma marca no lado oposto do primeiro. — Não dá para ver dessa posição.

— Bom ponto. — Draco pegou sua varinha da mesa ao lado da chaise e a sacudiu. Hermione riu e esfregou sua bunda contra a virilha de Draco quando ele conjurou um espelho. Ele se posicionou diretamente na frente deles, e ela observou enquanto ele colocava sua varinha de lado e colocava seu queixo em seu ombro. — Lá estamos nós — ele disse, beliscando seus mamilos. — Eu posso ver. Agora. — Ele deu um tapa em sua coxa, forte o suficiente para fazer o som ecoar na sala, e colocou suas mãos em seus quadris. — Mostre-me.

Ardent Bonds | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora