3.

2.1K 100 3
                                    

Hermione bateu na porta de Draco dez minutos antes das nove. Velly a deixou entrar e apontou para as escadas.

— Mestre Draco está esperando — disse a elfa doméstica com uma fungada, como se Hermione estivesse atrasada em vez de adiantada.

Hermione agradeceu e esperou que ela desaparecesse nos fundos da casa antes de subir correndo as escadas. Só quando chegou ao topo é que percebeu que Velly não tinha dito onde Draco estava esperando, e ela parou, confrontada por meia dúzia de portas. Ela mudou de um pé para o outro enquanto olhava fixamente para o corredor. Depois de um minuto, fechou os olhos e gritou.

— Draco?

Uma porta rangeu. Os olhos de Hermione se abriram de repente. Ela gemeu. Draco estava parado no meio do corredor, com uma calça de pijama larga pendurada nos quadris. Um triângulo estreito de pelos dourados cobria seu estômago e mergulhava abaixo do cós, e ela não conseguia tirar os olhos dele. Sua boca encheu d'água e ela mordeu o interior da bochecha para conter um gemido.

Draco levantou uma mão enquanto ela dava um passo à frente.

— Não — ele disse. — Não mais, contanto que você esteja vestida. Tire a roupa. Agora.

Hermione não hesitou. Ela agarrou suas roupas, arrancou tudo, chutou seus sapatos contra a parede. Ela ficou completamente nua no corredor, seios arfando enquanto ela engolia ar após o esforço repentino. Draco a observou em silêncio, então entortou um dedo para ela. Hermione correu até ele.

Draco beliscou seus mamilos e sorriu.

— Gostei do seu entusiasmo — ele disse, então deu um tapa na bunda dela. Ele agarrou seu pulso e a arrastou para um quarto.

Hermione só teve tempo de notar a sensação de um tapete grosso sob seus pés e o crepitar de um fogo crepitante na lareira antes de Draco empurrá-la de bruços sobre o pé da cama. Ele chutou os pés dela para longe e murmurou uma palavra que ela não entendeu. Em um instante, seus tornozelos ficaram pesados, e ela percebeu que ele tinha amarrado suas pernas na cama. Ele falou novamente, e cordas grossas se enrolaram em seus pulsos. As cordas se prenderam à intrincada cabeceira de ferro, deixando seus braços à beira da tensão.

Ela estava pingando antes que os nós terminassem de se amarrar. Empurrada para a posição, arrumada para o prazer dele, colocada ali como ele gostava - ela se emocionou ao pensar que ele a havia colocado para seu uso. Algo fino e flexível roçou a parte de trás de suas coxas e ela estremeceu de antecipação.

— Você vai ficar nessa posição por algum tempo — Draco disse em tom estrondoso. — Então me diga se estiver desconfortável. Quando eu começar, não vou parar até estar bem preparado, e não quero ouvir você chamando sua palavra de segurança, a menos que seja absolutamente necessário. Me diga se precisar de um ajuste.

Hermione testou suas amarras. Ela mexeu os quadris e virou a cabeça de um lado para o outro. Havia espaço suficiente entre os braços para que ela respirasse facilmente, mas a altura da cama pressionava a borda dela contra seus quadris e ela sabia que logo teria cãibras. Ela deixou Draco saber que precisava se mover, e ele fixou sua posição.

— Obrigada — ela disse, deitando a cabeça no edredom macio. — Você pode, por favor, puxar meu cabelo para trás?

Ele riu e sentou na beirada da cama, juntando o cabelo dela entre os ombros. Com alguns movimentos rápidos, ele fez uma trança frouxa e colocou um Feitiço Adesivo na ponta. Ele acariciou suas omoplatas e o comprimento de sua espinha, arrastou os dedos na fenda de sua bunda. Hermione tremeu, envolvendo as mãos em volta das cordas para puxar suas amarras.

Draco roçou as costelas dela com as costas dos dedos.

— Você aguentou bem a surra naquela primeira noite — ele disse enquanto a acariciava.

Ardent Bonds | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora