Fernanda 🤍🌪️.
Demô: qual foi amor, não deu tempo de ir no banheiro? - escuto o demônio falar com a voz rouca de sono dele. - me mijou parceira. - logo sentei na cama morrendo de sono.
Nanda: Marlon. - digo olhando para aquele líquido molhado na cama. - eu não fiz xixi na cama. - digo.
Demô: claro que fez pô, olha aí. - ele diz. - eu não fiz. - ele fala tirando o lençol molhado de cima dele.- quer que eu te leve pro banheiro? - ele pergunta.
Nanda: quero. - digo. - perai, Marlon isso não é xixi não, minha bolsa estourou. - sigo entendendo a real situação.
Demô: mais suas bolsas estão todas ali. - ele diz aprontando para o armário.
Nanda: amor, a Cecília vai nascer. - digo. - MEU DEUS, a Cecília vai nascer. - digo enquanto minha fixa estava caindo. - eu não sei se tô preparada Marlon, não sei. - digo nervosa.
Marlon tava em choque olhando para a cama molhada.
Nanda: me ajuda cara. - digo nervosa.
Demô: vai nascer porra. - ele diz levantado da cama, e logo ele começou a pular por todo o quarto. - caralho, não sabia que ia se rápido assim. - ele diz pulando. - eu esperei tanto, obrigada meu Deus. - ele fala se ajoelhando e logo eu dei risada e senti uma dor fraca. - perai, não era só com nove meses? - ele pergunta levantando e parando na minha frente.
Nanda: amor, partir dos sete meses a criança já pode nascer. - digo. - eu preciso que você me ajude, precisamos ir pro hospital. - digo.
Demô: desculpa amor. - ele em até mim, dei mina mão para ele e me apoiei, me levantei com uma certa dificuldade, senti uma dor e fiz uma careta. - tá doendo?
Nanda: besteira. - digo. - vou tomar um banho, não posso ir assim. - digo.
Demô: isso não faz mal não? - ele pergunta enquanto me levava pro banheiro.
Nanda: não amor, se eu chegasse lá sem toma banho, elas iam me botar pra tomar de qualquer jeito. - digo entrando no banheiro. - e minha médica falou que esse processo ainda demora. - digo. - tem que ver dilatação e tudo mais. - tiro mina roupa ali mesmo.
Demô: mas quando acordamos não sabemos por quanto tempo o líquido já tinha saído. - ele diz. - daqui a pouco saiu a muito tempo e você não sentiu. - ele fala.
Nanda: eu estaria sentindo dor. - digo. - eu tô sentindo um pouco mas tá de boa.
Ele concordou e ficou na porta do banheiro esperando.
Quando terminei ele foi pegar minha roupa, graças a Deus as coisas da Cecília estavam tudo prontinhas, a coisa mais linda de mãe.
Sentei na cama sentindo a dor aumentar, Marlon foi trocar de roupa rápido.
Logo ele me levou até o carro, eu fui comendo uma maçã, toda vez que eu sentia dor mordia, além de evitar gritos, eu ainda enchia a barriga.
Chegamos lá já fomos para a área que parto mesmo, fiquei num quarto só pra mim.
A enfermeira me deu uma roupa, e deu outra pro Marlon, vestimos e logo veio outra enfermeira
Xxx: dona Fernanda, certo? - ela pergunta entrando com uma prancheta.
Eu nem respondi, morrendo de dor e ela querendo saber meu nome.
Xxx: bom, vou realizar o exame, e o toque, para sabermos quanto está sua dilatação, tá bom? - ela pergunta.
Nanda: certo. - respondo.
Demônio tava falando com o pessoal, avisando que estávamos no hospital, enquanto ao mesmo tempo ele olhava tudo atento.
Ela começou o exame, e vou querer eu estava com cinco de dilatação, ainda faltava muito..
Chegou outras enfermeiras, me deram uma bola grande, que era pra mim ficar em cima fazendo uns movimentos, isso ajuda.
Fiquei lá e o Marlon estava todo momento do meu lado, mais nervoso que tudo nada vida, mandei ele se acalmar porque quem tava sentindo dor era eu, não ele.
E assim foi minha madrugada de dor..
Quebra de tempo.
Nanda: eu..eu acho que não consigo. - digo virando o rosto e respirei fundo, apertei a mão do demônio e ele não largou. - tá doendo muito.
Demô: amor você tá quase lá, vamo. - ele fala apertando minha mão.
Minha respiração estava ofegante até demais, meu coração acelerado.
Xxx: Fernanda, já está tudo pronto, só depende de você, você consegue! - escuto a enfermeira falar.
Amanda: tá quase lá, só mais um pouquinho de força. - escuto minha médica falar.
Com aquela pressão toda em cima de mim, minha mãe, Yasmin, th, Ruan, toda ansiosos lá fora, botei a única força que me restava, e respirei fundo.
Logo ecoou um som de choro de bebê, abri um sorriso cansado cheio de felicidade e compaixão quando vi aquele serzinho que eu acabei de gerar, que saiu do meu ventre.
Logo colocaram ela comigo.
Marlon observava tudo com um sorriso no rosto, vi ele enxugando lágrima e tudo.
Nanda: amor.. - digo olhando para ela, ela chorava muito, e ali eu senti um amor que eu não sei explicar, um amor que eu nunca tinha sentido antes, um amor que não tem fim, o amor de mãe.. - mamãe te ama. - digo enquanto ela parava de chorar aos poucos.
Logo pegaram ela novamente e o demônio cortou meu cordão umbilical.
Teve todo aquele processo, e eu morrendo de ansiedade para pegar minha filha no colo.
....
#cecilianasceuuuu
Pequena Cecília.
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Meu pega e não se apega.
Fanfictionquando o dono do morro resolve chamar Fernanda para uma foda rápida, transformando isso num pega e não se apega.