Imperador 👑
As vezes Jadynna tira a minha paciência, papo reto. Eu já não sou um cara paciente, aí essa filha da puta vem pra tirar o que eu já não tenho.
A porta se abre e por ela passa Jadynna. Eu olho para ela dos pés a cabeça e come sempre linda, delicada, bonita pra caralho. Essa garota é o significado de beleza, papo reto. Mas também é o significado de tirar toda a minha paciência. Como sempre uma sandália nos pés, a calça jeans colada no seu corpo bem feito e uma camisa branca. A porta atrás dela é fechada e ela vem caminhando com a bolsa até a mesa com uma cara nada boa. Observo seus traços, ela tinha um bico no rosto, parecia estar puta.
Eu tiro um cigarro do bolso, junto do isqueiro. Levo o cigarro até os lábios e ascendo a chama a minha frente. Meu olhar vai em direção a Jadynna, que continuava com a sua cara fechada, mas agora ela olhar para mim, de braços cruzados. Não entendo o que essa maluca quer e continuo olhando para ela, enquanto tiro o cigarro da boca e solto a fumaça.
Imperador: O que é, porra? — falo, não aguentando aquele silêncio. Ela apenas começa a andar em minha direção e eu apenas observo ela, logo vendo para a minha frente. Eu estava sentado na ponta da cama, encostado na parede. Jade descruza os braços e leva uma de suas mãos até o meu rosto, segurando ele com a mini força dela, fazendo eu olhar para ela.
Jade: Fala direito comigo, caralho. — fala com a marra dela, achando que manda em alguma coisa. Papo reto, minha vontade era rir dessa garrota, sério mermo — Você tem que parar de ser ridículo, acha que manda em alguma coisa. Não sou qualquer uma não, Kennedy. Tá pensando que eu sou mais uma das putas interesseiras lá do morro? Você mais que ninguém sabe que eu nunca vim pra por interesse, foi por necessidade. E agora você quer se aproveitar da minha necessidade. — ela fala séria e eu fico calado, apenas escutando o que a madame tinha pra falar — Não vou te dar esse direito de querer se crescer pra cima de mim não, quer mandar em alguém? Manda em tu! Em mim mesmo não. — solta o meu rosto e se vira para sair, mas eu não deixo, desencosto da parede e puxo ela pela cintura, fazendo ela se virar para mim.
Imperador: Mas alguma coisa pra falar,
patroa? — falo com puro sarcasmos na voz, enquanto apoio meu queixo no pé da sua barriga, olhando para cima.Jade: Quer dar um de engraçado, Kennedy? Não tô com graça nenhuma. — tenta se soltar, mas eu ponho minhas duas mãos na sua bunda, caindo para trás na cama e puxando ela comigo, o que faz ela cair por cima de mim — Filho da puta! — grita estressada, e eu eu olho para o rosto dela, que estava cara a cara com o meu.
Imperador: Filho do que, Jadynna? — pergunto em um tom sério. Ela parece que percebe o que acabou de falar, pois muda a expressão do rosto — Não te dei essa moral pra tu tá falando esse bagulho não, porra. Ainda sou sujeito homem e quero respeito. — ela estala a língua no céu da boca e reviro os olhos esverdeados dela.
Jade: Respeito? Quer respeito? Tá bom, senhor Imperador. — ponho minha mão na sua bunda e despejo um tapa forte — Ai! — geme de dor.
Imperador: Tu não brinca comigo, Jadynna. — seguro em seu maxilar, fazendo ela olhar para mim e fixar seus olhos verdes no meu — Não gosto de brincadeira. — sussurro próximo a sua boca rosada.
Jade: Mas gosta de brincar, né? — sussurra também. Essa garota...
Imperador: Não, gosto de fuder. Especificamente a buceta rosada da Jadynna. — falo, o que faz Jade abrir um sorriso, mostrando seu sorrio lindo. Eu paro apenas para olhar para ela sorrindo. A porra desse sorriso...
Jade: Se manca, Kennedy. — nego com a cabeça e rodo o meu corpo na cama, mudando as posições, agora eu estava em cima dela, mas com meus braços apoiados na cama. Ela olha pra mim e sorrir fraco, o que faz eu aproximar minha boca da sua e iniciar um beijo. Beijo calmo, lentinho, só pra matar a saudades um do outro. A conexão sempre era a mesa, o encaixe também era o mesmo. Eu paro o beijo e olho para ela, que abre os olhos devagar. Sinto um bagulho bom percorrer pelo meu peito e respiro fundo, apenas continuando a encarar o seu rostinho de boneca. Sem nenhum defeito, toda perfeita. — Para de me olhar assim. — vira o rosto para o lado, mostrando que estava com vergonha. Eu sorrio fraco e coloco minha cabeça na abertura do seu pescoço, inalando o seu cheiro bom. Sempre cheirosa, pô.
Imperador: Tá desempregada? — tiro minha cabeça daquele local e ela voltar a olhar para mim.
Jade: Quem te disse? — fico calado e ela revira os olhos — Só podia ser o Nino, né? Também não conto mais nada pra Daniela, essa fofoqueira do caralho vai contar tudo pro marido dela que é fofoqueiro também.
Imperador: Ele tem que me contar esses bagulho mermo, pô. Qual foi? — falo sério — Se tu não em conta, outros em contam.
Jade: Ah tá. Jura que eu vou te contar, pra que? Se como tu acabou de dizer, te contam. E mesmo assim, tu também não em conta nada. — da de ombros e tira o seu olhar de mim.
Imperador: Te conta o que, Jadynna? Tu parece que não percebe que eu tô preso, né? Tem nada que eu faça aqui que tu tenha que saber. — ela volta a olhar para mim — Já tu, tá livre ai lá fora. Eu tenho que saber mesmo, não confio em tu não.
Jade: Se não confia em mim, o que é que eu tô fazendo aqui? — muda a expressão do rosto para uma cara de puta — Tu já me estressou. — fala com um bico na cara — Sai. — leva sua suas mãos até a frente do meu peito e tenta me empurrar, mas eu continuo imóvel.
Imperador: Sai nada, fica quietinha aí. — seguro em seu rosto novamente, e olho para a sua boca, que estava em um bico. Nego com a cabeça e selo nossos lábios em um selinho demorado. Olho pra ela logo depois e coloco minha mão por dentro da sua camisa, subindo pela sua barriga até chegar nos seus seios. Ponho a mão por baixo do sutiã e aperto com força, fazendo ela gemer baixinho. Aproximo nossas bocas novamente e dessa vez eu inicio um beijo.
[...]
Minha mão contorna a pele quente e lisinha dela, passando pela sua cinturinha fina. Jadynna tira a cabeça do meu peito e me olha, o que faz eu fazer o mesmo.
Jade: Me bateu uma dúvida agora. — coloca a mecha de cabelo para trás da orelha. Eu fico calado, esperando ela continuar — Faz quanto tempo que tu tá preso?
Imperador: Começo do ano passado, próximo ano vai fazer dois anos. — deixo a minha mão em cima da sua bunda grande, acariciando o local.
Jade: Vai demorar pra sair então. — fico calado por um tempo, observando os traços do seu rosto. Nunca canso de dizer o quão perfeita ela é.
Imperador: Esses arrombados nem a audiência marcaram ainda. — falo depois de um tempo, ainda lhe observando.
Jade: Sua mãe me disse o motivo de você estar aqui. Não só isso, como me disse várias coisas. — semicerro meus olhos para ela.
Imperador: Coroa fofoqueira. — nego com a cabeça. Já fiquei sabendo que ela tava lá na casa da coroa ontem, os seguranças me disseram. Minha mãe é assim, quando ela gosta de tu, te quer perto dela. E ela cismou que Jade é uma pessoa verdadeira e de bom coração.
Jade: Fofoqueira nada, para de falar assim com ela. — põe a mão em cima do meu peito, se apoiando ali. Não falo nada, apenas puxo seu rosto para mim e selo nossas bocas, deixando três selinhos ali. Ela abre os olhos e sorrir, eu faço o mesmo, sorrio de lado. Nego com a cabeça e coloco meu rosto no seu pescoço, que apesar de estar fraco, ainda dava pra sentir o seu cheiro ali.

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Através das Grades [M]
Fanfiction+16| a visita íntima era apenas um detalhe em um jogo maior, o jogo do amor.