26.

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Jade

Tiro minha cabeça do seu peito e olho para ele, que faz o mesmo. Nos resolvemos através da transa, mas o que realmente tinha pra resolver, não resolvemos.

Respiro fundo e me levanto dali, saindo de cima do seu corpo. Saio da cama e me viro para ele, que tinha uma expressão de desentendido.

Imperador: Qual foi, Jadynna? — pergunta sem entender e se senta na cama — Tá fazendo o que?

Jade: Vou me trocar. — falo sem me importar e me viro para ir até a mesa, mas uma mão vem em contato até a minha barriga, me puxando com tudo. Caio em cima do colo dele — Me solta, Kennedy. — tento levantar dali, mas é impossível, ele me prende ali. Sua força era muito maior que a minha, estava presa.

Imperador: Tu tem problema com bipolaridade? — olho para o seu rosto e ele coloca sua mão na minha bunda — Senta direito. — não falo nada, apenas me levanto um pouco, me arrumando em seu colo e deixando minha duas pernas uma de cada lado — Do nada surtou, nós ainda deve ter tempo. — fico calada, apenas lhe olhando. A barba sempre bem feita, sempre limpinho e cheiroso, apesar de não poder usar perfume. Sua mão vai em direção a minha bunda e ele começa a passa a mão pelo local, que tava bem dolorido por sinal, dos tapas que ele despejou ali — Ainda tô puto contigo, papo reto. Ontem eu quase que perdia a linha contigo, sério mermo. — ergo a sobrancelha e cruzo os meus braços, na altura do meu peito nu.

Jade: Quem tá puta contigo sou eu, quem deveria perder a linha contigo era eu! — falo, enquanto ele me olha — Tenho nada contigo pra tá com essas coisas, e ainda mais se eu tivesse, eu em. Foi ridículo o que tu fez, sinceramente. — jogo tudo na cara dele, que continua me olhando, ainda alisando a minha bunda — Meu pique pro baile foi todo pro lixo, só pelo show de ontem.

Imperador: Não, pô. Tem nada não, quem tem é a tua mãe. — eu ergo a sobrancelha para o que ele acabou de falar — Não tem o caralho, filha da puta. Vem com os teus joguinhos não, tu sabe muito bem com quem tu tá se envolvendo, não é criança não. Não preciso ficar repetindo toda vez não, já disse que tu não fica com ninguém, tem alguma dificuldade de entender? — fala todo bravinho, me faz ter vontade de rir, mas continuo calada, apenas olhando para ele — Mas parece que tem, né? Tava passando a porra do número pra macho. — tira o olhar de mim e eu reviro os olhos.

Jade: Sabe de nada, mas vai achando o que quiser. — dou de ombros e ele volta a olhar para mim — Tô cansada desse papo, já encheu minha paciência. Tu não quer que eu não fique com ninguém, ótimo. Seu desejo é uma ordem, fico com ninguém, Imperador. — seguro em seus dois braços e tento tirar eles da minha bunda, mas ele não deixa — Me solta, quero sair daqui.

Imperador: Vai sair não, pô. — tento me sair novamente, mas ele não deixa — Não vai não, Jadynna. Vai ficar aqui. — eu reviro os olhos e meu dou como vencida, ficando ali. Ele me puxa pra frente, fazendo eu cair sobre ele. Kennedy aperta a carne da minha bunda, não tão forte e desce a cabeça até o meu pescoço, dando um cheiro no local — Cheirosa pra caralho. — meu corpo se arrepia por inteiro. Eu só estava de calcinha, ele só tava de cueca — Toda arrepiadinha. — tira o rosto do meu pescoço e põe a mão na frente do meu pescoço, me puxando totalmente para a frente, deixando nossos lábios próximos um do outro — Tá de castigo, princesa. — olho para a sua boca carnuda e volto a olhar para os seus olhos — Não vai pro baile essa semana. — ouço aquelas palavras e quando abro a boca para falar, minha boca é tomada pela a sua boca.

Imperador inicia um beijo como sempre cheio de desejo. Ele se encaixava perfeitamente com o meu, uma conexão, parecia até que era ensaiado para ficar perfeito, mas não, é a porra da nossa conexão. A mão que estava na minha bunda aperta mais a carne sensível e eu solto um gemido baixo de dor, entre o nosso beijo. Sinto algo em baixo da minha buceta e encerro o beijo, olhando para ele, que tenta me beijar novamente, mas eu me esquivo.

Jade: A gente não tem mais tempo. — ele me olha com uma cara de bravo. Só tem essa cara também — Tu já tá duro e já, já o guarda vem dizer que falta pouco tempo. — ele solta um suspiro e eu me arrumo em seu colo.

Imperador: Para de se mexer, porque se não eu taco o foda-se e transo contigo assim mermo. — paro de me mover e nego com a cabeça, sentindo seu olhar ir em direção aos meus seios. Ele passa a língua pelos lábios e seus olhos brilham, parece uma criança quando ganha um brinquedo. Imperador aproxima seu rosto do meu peito e leva um até a boca, mas eu afasto ele, que me olha com a cara de puto.

Jade: Se controla, Kennedy. — ele solta um suspiro e ignora totalmente o que eu falei, caindo de boca no meu seio. Sinto um arrepio pelo o meu corpo e abro a boca, ao sentir ele mamar meu peito. Levo minha mão até o seu cabelo, levando um susto ao escutar uma batida na porta e uma voz masculina.

— Falta 20 minutos. — Kennedy não solta, não para, ele continua ali, mamando meus seios, do jeito que só ele sabe fazer.

Jade: Eu tenho que me arrumar... — falo com um pouco de dificuldade e jogo minha cabeça para trás, sentindo o prazer que ele me trazia, apenas com uma mamada. Sinto sua língua em contato com o bico do meu peito e gemo baixinho — Kennedy... — só aí ele solta meu seio com tudo. Olho para o seu rosto e ele joga a cabeça para trás, passando a mão no rosto — O que foi? — pergunto sem entender.

Imperador: Vai se arrumar logo, antes que eu não consiga mais me controlar. — ele fala, ainda na mesma posição e eu não falo nada, apenas me levanto do seu colo e vou até a mesa, pegando minha roupa. Vou até o banheiro e faço tudo que iria que fazer, saindo logo em seguida vestida. Eu olho para a figura do homem tatuado e grande sentado da cadeira, enquanto comia a comida. Ele já estava vestido. Os dois já tinham tomado banho após a transa, depois eu vesti minha calcinha e ele a cueca.

Me sento na ponta da cama e começo a arrumar a calça colada no meu corpo.

Imperador: Me lembrei de um bagulho. — paro o que eu estava fazendo e olho para ele, que leva a garrafa plástica até a boca, bebendo o resto que tinha dentro — Quer dizer que tá sendo tudo a base da paciência? — me pergunta e eu olho para ele sem entender.

Jade: Não tô entendendo. — realmente, eu não estava entendendo mesmo.

Imperador: Só lembrar de ontem, quando Nino te perguntou o bagulho e tu disse que "tá sendo tudo a base da paciência". — é aí que eu lembro da minha conversa com Nino. Filho da puta, fofoqueiro do caralho.

Jade: Eu menti? — me levanto da cama — Não, realmente, tá sendo a base da paciência. Você me tira toda ela. — ponho o meu cabelo para trás — Agorinha mesmo, disse que eu tava de castigo e que eu não podia ir pro baile essa semana.

Imperador: Eu menti? — repete o que eu acabei de falar — Realmente, tu não vai pro baile essa semana, tá proibida, pô. E se tentar ir, vai ser barrada. — eu ergo a sobrancelha, não acreditando no que eu estava escutando.

Jade: Tu tá se escutando? — cruzo os braços e ele confirma com a cabeça — Só pode tá de sacanagem com a minha cara.

Imperador: Preciso repetir não, né? — eu abro a boca para falar, mas sou interrompida pelo guarda, que bate na porta avisando que acabou a visita. Ele levanta da cadeira e coloca as coisas dentro da sacola, logo trazendo elas para mim — Tem um mês que nós já tá nessa, tu veio aqui era novembro e já é dezembro, até agora tu não me disse quando tu toma o bagulho da injeção. Espero que tu mande hoje, se não eu faço tu mandar. — estende a sacola para mim e eu pego da sua mão — Também espero que tu ande na linha, papo reto. — sua mão vai em direção até a minha bunda por cima da calça jeans e a outra vai até a frente do meu pescoço, me puxando para ele. Kennedy aproxima nossos lábios e deposita um selinho ali, um selinho demorado, nosso primeiro selinho. Sempre beijos, esse foi o nosso primeiro selinho — Fé pra tu, princesa. — abro os olhos e olho para os seus, logo sentindo um tapa na minha bunda. A voz do guarda é ecoada, me apressando — Vai lá. — segura no meu maxilar, depositando dois selinhos rápidos e me solta. Eu não consigo expressar nada, ou até falar nada, apenas me viro e vou até a porta.

Através das Grades [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora