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Fernanda 🌪️🤍.

Demô: que foi amor? Tá cedo ainda. - escuto o demônio falar enquanto eu levantei da cama.

Nanda: a Cecília tava chutando, aí eu acordei, e não tô conseguindo mais dormir - digo. - mas volta a dormir nego.

Demô: quero você aqui comigo, vem. - ele me chama sonolento.

O que esse homem me pede que eu não faço.

Voltei pra cama, e me virei pra ele, ele tava morrendo de sono, fechou os olhos e dormiu.

A única coisa que nos separava é a barriga, muito engraçado.

Fiquei fazendo um carinho na nuca dele, até que eu mesma peguei no sono.

Quebra de tempo

Demô: tá fazendo o que pra nós? - ele pergunta chegando por trás e cheirando meu pescoço. - tá cansada? - ele pergunta.

Nanda: amor.. - digo jogando a cabeça por lado sentindo o arrepio percorrer por todo meu corpo. - assim eu não vou conseguir terminar. - digo.

Demô: parei. - ele diz dando um beijo do meu pescoço e se afastando. - a praia tá esperando a gente. - ele diz.

Nanda: quando almoçarmos a gente vai. - digo. - tô fazendo Strogonoff, que você gosta. - digo.

Demô: delícia. - ele diz. - na moral, escolhi a melhor esposa. - ele diz e eu dei risada.

Nanda: não vem puxar o saco. - digo.

Demô: não tô puxando não. - ele diz. - que dia é a próxima consulta da Cecília? - ele pergunta.

Nanda: quando a gente voltar vamos ter que ir. - digo. - tô completando oito meses hoje. - digo.

Demô: tô ligado. - ele diz. - o aplicativo mostrou. - dei risada.

Desde que descobrimos a gravidez, eu e o demônio temos um aplicativo, que "rastreia" o nosso bebê.

Nanda: tô muito ansiosa pra chegar o dia de conhecer nossa filha. - digo pegando pratos que tinha no armário. - vai ser o dia mais feliz da minha vida.

Demô: nem me fale, tô mó ansioso. - ele diz. - vou colocar ela no jiu-jitsu. - dei risada.

Nanda: não exagera amor, a criança ainda nem nasceu. - digo rindo. - quero que ela faça balé desde novinha.

Demô: ela pode fazer os dois. - ele diz. - se ela quiser, até mais. - ele diz. - vou dar o mundo pra essa menina.

Nanda: eu sei meu amor. - digo desligando tudo e logo fui até ele, dei um selinho e quando fui voltar ele me puxou pela cintura, e colocou a mão na minha nuca, ficou me encarando com uma feição que me deixa molhada só de pensar novamente.

Logo ele iniciou um beijo.

Demô: quer começar aqui ou no quarto? - ele pergunta parando o beijo e passando e ponta de seu nariz no meu pescoço, enquanto suas mãos já estavam indo para a barra do meu vestido.

Nanda: amor, o almoço acabou de ficar pronto.. - digo saindo e escutei ele bufar.

Se eu continuasse eu sei bem onde iríamos parar.

Demô: porra de almoço Fernanda, quero você. - ele diz passando a mão no rosto, e logo em seguida ele colocou a mão lá no membro dele, que estava coberto pelo short, como se ele quisesse esconder algo.

Meu pega e não se apega.Onde histórias criam vida. Descubra agora