「풍경 - 𝘞𝘪𝘯𝘥 𝘤𝘩𝘪𝘮𝘦𝘴」

Capítulo 11 - 욕조 (Banhos)

「일곱째 날 - 𝘚é𝘵𝘪𝘮𝘰 𝘥𝘪𝘢」

   Assim que o último dos seis, no caso Jeongin, passou pela porta, Changbin ergueu o rosto de Felix de seu peito e o segurou com as duas mãos.

— Como você consegue ser tão bonito, Lee Felix? — ele perguntou, vendo o mais novo, que ainda chorava, sorrir para si.

— Não sei — ele fungou, ainda tendo lágrimas rolando por seu rosto — Como você consegue ser tão bonito, Seo Changbin?

— É de nascença — o moreno disse, dando de ombros.

— Convencido — o loiro disse, dando um leve tapa no peito dele e voltando a o abraçar.

   Eles dois ficaram ali naquele abraço quentinho em meio ao calabouço frio. Felix tinha sentado em cima do colo de Changbin e estava quase dormindo ali. O relaxamento físico e mental que o toque do outro proporcionou para ele foi tanto que seu corpo inteiro começou a desligar aos pouquinhos.

— Lix? — o Seo, que fazia um carinho nos fios claros do outro, chamou.

— Hm? — o príncipe respondeu, meio sonolento.

— Vamos sair daqui? — o soldado disse — Não aguento mais ficar nesse lugar estranho.

   O loiro, tendo seu sono indo embora de repente, levantou o tronco do corpo do outro e ficou olhando para ele. Aproveitou e enxugou o rastro de algumas lágrimas que tinham ficado para trás.

— Vamos — ele levantou e deu a mão para puxar o mais velho, que assim que levantou, começou a alongar o corpo todo.

— Nossa...!! — ele dizia, sentindo seus músculos, os das pernas principalmente, esticarem e depois voltar para o tamanho normal — Meu corpo todo dói — comentou, levando uma mão para massagear seu trapézio.

— Vem. Vamos sair daqui e eu faço uma massagem em você — o mais novo disse, dando sua mão para o outro segurar.

— Eu tô todo sujo, Lix — ele disse, olhando para as mãos sujas de terra.

— Pouco me importa! — o mais novo disse, irritado — Eu finalmente posso andar de mãos dadas com você e não vai ser uma sujeirinha boba que vai me impedir — ele mesmo levou sua mão até a do outro e entrelaçou os dedos, já puxando o mais velho para fora dali — Anda logo!

   Eles dois foram em direção à porta, que tinha ficado semi aberta, com o loiro indo na frente. Ele encostou no metal frio e o empurrou, dando a completa vista da vasta planície do templo. Ele virou bem a tempo de ver o Seo cobrir levemente os olhos, que já estavam semicerrados, devido a luz forte do sol.

— Puxa... — disse o soldado, olhando para cima enquanto sua mão livre cobria o sol — Já estava até esquecendo como é sentir a luz do sol — ele ainda olhava para o céu azul quando escutou o príncipe fungar — Lix? — viu o mais novo com os olhos marejados, então levou suas duas mãos para o rosto dele, fazendo seus dedões enxugarem as duas finas lágrimas que saíram dos olhos bonitos — Por que você tá chorando, meu amor?

— E-Eu... — suspirou fundo — E-Eu f-fico lembrando d-de você l-lá dentro e-e fico t-triste... — ele tinha subido suas mãos para ficarem por cima das do mais velho.