Jade ✨
Eu estava sentada no colo do Imperador, já de calcinha e coma. camisa no corpo. Já ele, não usava a sua camisa e estava com a sua calça no corpo.
Ele passa a mão pelo o meu cabelo e eu olho pra ele.
A gente transou sem camisinha. Isso era uma coisa que estava me fazendo bater um arrependimento. Ele tirou antes de gozar e não foi dentro, apesar de eu tomar injeção todos os meses, a injeção é só um anticoncepcional, não previne doenças. Mas na hora, eu não queria saber de mais nada. Nessa hora, ninguém pensa em mais nada. Apesar, que por não ser visita íntima, aqui não tinha camisinha alguma. Mas os dois estavam na vontade, nenhum dos dois lembrou.
Eu respiro fundo e resolvo falar.
Jade: A gente nem usou camisinha. — falo, sem olhar para ele e não consigo ver sua cara. Meu medo é dele achar ruim e achar que eu tô dizendo que ele tem doença.
Imperador: Eu tô ligado, pô. — encostas suas costas no encosto da cadeira — Na hora, nem pensei nesse bagulho. — eu fico calada — Mas fica de boa, sempre me cuidei em questão desses bagulho, sempre me previnir. Não tenho nada não. — viro o meu rosto e olho para o rosto dele — Os dois estando limpos, é o que importa. — eu confirmo com a cabeça, sentindo sua mão passar pela extensão do meu corpo — Jadynna. — fala do nada e eu olho para ele — Teu nome é bonito.
Jade: Prefiro Jade. — falo ainda olhando ainda para ele.
Imperador: Por causa de que, pô? Acho ele maneiro, diferente. — me arrumo no seu colo, fazendo ele por a mão na minha cintura — Não mexe.
Jade: Desde que eu sou bebê, minha mãe sempre me chamou de Jade, não só ela, todo mundo me chama assim. — menos ele, que desde que eu conheci ele, nunca me chamou de Jade, sempre de Jadynna — Ela diz pra mim que gostava muito do nome Jade, mas queria uma coisa diferente. Aí ficou Jadynna. — ele concorda com a cabeça.
Imperador: Tu sabe o significado? — confirmo.
Jade: Pedra preciosa de Jade. — vejo ele pegar algo do seu bolso da calça e logo
colocar o cigarro nos lábios. Ele afasta de mim, ascendendo o cigarro e jogando o isqueiro em cima da mesa.Imperador: Bonito pra caralho. — eu sorrio fraco — O bagulho com o teu pai já se resolveu? — solto um suspiro. Eu não sabia que ele sabia disso, mas é a lógica, claro que ele iria saber o porque de eu estar vindo fazer as visitas.
Jade: Tô resolvendo, mas ele não mora mais lá em casa. — ele confirma com a cabeça, soltando a fumaça no ar. Eu inalo o cheiro ruim do cigarro, fazendo uma careta.
Imperador: Nino me contou sobre esse bagulho, é foda. — concordo.
E essa passamos longos minutos conversando sobre alguns assuntos aleatórios. Já que não tinha nada pra fazer, ficamos trocando um papo. O guarda bate na porta, avisando que faltavam 15 minutos para acabar a visita. Eu levanto do colo dele, indo por minha calça, sentindo seu olhar em mim. Termino de vestir minha calça e olho para ele, que também levanta, pondo a camisa no corpo.
Eu arrumo o meu cabelo, que estava um ninho. Da última vez, ele fez o mesmo, deixou meu cabelo todo embaraçado. Eu me sento na cadeira e me abaixo, arrumando minha tornozeleira que tinha emboscado na calça. Ele se senta na cadeira e pega a comida que Sônia preparou, logo, começando a comer tudo.
Agora não tinha mais o que falar, então ficaram os dois caladinhos, cada um em seu devido lugar, ele comendo a comida dele eu calada na minha, ele até me ofereceu, mas eu não quis. Ficamos assim, até o guarda bater na porta, avisando que o tempo acabou. Eu me levanto da cadeira e pego a sacola, colocando a bolsa térmica dentro.
Jade: Tchau, Imperador. — falo, vendo ele me olhar, enquanto estava sentado na cadeira, com uma marra. O Imperador tinha uma postura do caralho, todo marrento, não dá um sorriso se quer.
Imperador: Fé. — eu sorrio fraco e me viro para a porta. Bato nela e o guarda abre, fazendo eu sair por ela, dessa vez, sem olhar para trás.
[...]
Eu chego em casa, sentindo minhas pernas doeram. Já se passavam da nove horas da noite.
Depois da visita, eu vim pra casa, tomei banho, almocei e fui pro trabalho. Tive que ficar até fechar o mercado, então cheguei em casa agora.
Paçoca estava deitado no tapete de casa, enquanto dormia. Eu procuro pela a minha mãe na sala e não vejo ela, ergo a sobrancelha, mas previ que ela deveria estar dormindo. E estava, já que eu fui até o seu quarto e ela dormia.
Fecho a porta, indo até a cozinha e vendo a janta pronta. Coloco um pouco no prato e vou comer, enquanto pego o meu celular para ver as mensagens do dia. Não consegui se quer pegar no meu celular o dia todo, o dia foi corrido.
Respondo as mensagens das meninas e entro no instagram, vendo o que as pessoas postam. Assim que termino de comer, me deito no sofá, sentindo meus pés doerem.

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Através das Grades [M]
Fanfiction+16| a visita íntima era apenas um detalhe em um jogo maior, o jogo do amor.