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Fernanda 💨🌪️.

Sinto meu celular vibrar, vejo que é uma mensagem do demônio avisando que chegou.

Me despedi da minha mãe, da moça que trabalha aqui e sai pra fora, vendo o carro dele do outro lado da rua.

Abri um sorriso e mandei um beijinho pra ele, os vidros estão fechados, porém sei que ele tá me vendo.

Quando fui atravessar a rua, fui parada por um homem.

Xxx: boa tarde Fernanda. - ele me para e eu dei um passo pra trás, e o olhei sem entender.

Nanda: boa tarde. - digo já toda fechada, esperando qualquer coisa desse maluco.- eu te conheço? - estreito meus olhos, vendo que esse rosto me parece familiar.

Xxx: conhece bem. - ele diz me olhando. - você cresceu, está linda. - ele fala e eu arqueio minhas sombrancelhas.

Logo vejo o demônio abrir o vidro do carro, o olhar para cá com uma cara feia terrível, ele olhou fixamente pro homem, e logo quando ele viu o demônio olhando, o encarou de volta.

Eles ficaram se olhando como se já se conhecem a tempos.

Nanda: licença! - digo e logo atravesso a rua, demônio fechou o vidro e eu entrei, logo fechei minha porta.

Demô: tá ficando doida Fernanda, parando pra falar com estranho porra, sua mãe nunca te ensinou que não se fala com estranho não? - ele fala completamente irritado.

Nanda: ei, baixa tua bola em. - digo olhando séria pra ele. - eu apenas respondi o boa tarde dele, e aparentemente ele queria algo, porém não falou. - digo. - e independente, olha a minha idade, sei bem me virar. - digo.

Demô: sabe se virar o caramba. - ele diz estressado e eu o olhei sem entender, revirei os olhos e coloquei meu cinto, e vi a cara de bicho que ele tava dirigindo.

Me poupe.

Demorou um pouco e chegamos no morro, subimos e logo chegamos em casa.

Esperei ele estacionar o desci do carro, ele abriu e entrei, e já fui direto pro quarto tomar um banho, eu tô exausta.

Vesti uma blusa larga que achei amarela,  e um short preto bem curtinho, não dava pra ver por conta da blusa.

Passei desodorante, fiquei cheirosinha e sai do banheiro, demônio tava mexendo em alguma coisa no celular, logo quando eu saí ele veio entrar.

Realmente, morar junto não é um mar de rosas, já quero a casa de minha mãe de volta.

Sai do quarto e fui na cozinha preparar algo para jantar, tava afim de fazer algo diferente, pesquisei no tik tok e vi umas receitas de macarrão, não é diferente, mas é gostosinho.

Fui fazer. 😂

Logo demônio desceu todo sério, odeio isso, papo reto.

E eu não vi nada demais cara, apenas falei com aquele homem.

Inclusive, desde que eu falei com ele, eu tô sentindo uma sensação pesada, ruim, não sei explicar.

Deve ser coisa minha mesmo.

Demônio 🌪️👀.

Fui buscar Fernanda no trabalho, logo quando eu vi, ela se bateu com quem eu menos esperava.

Michael.

Esse homem realmente tá vivo, quando eu vi ele se aproximando muito dela, abaixei o vidro do meu carro e olhei sério pra ele.

Tenho certeza que ele refrescou a memória, e lembrou do velho inimigo dele.

Ele queria ter certeza que a Fernanda está comigo, e agora ele sabe, e deve tá com a cabeça borbulhando, porque do meu lado, a Fernanda não sai.

E ela mal sabe, que o próprio pai dela, está ameaçando ela.

Aí que tudo fica mais claro.

Ele deveria ser aliado da Josson a muito tempo, e agora que ela morreu, quer se vingar, e pra isso, está usando a Fernanda como isca.

Pois todos acham que quem matou a josson foi eu, apenas os meus sabem que foi a Fernanda.

Demô: tá fazendo o que de bom aí? - pergunto me encostando no balcão.

Nanda: macarrão com molho. - ela responde toda bravinha enquanto colocava os pratos no balcão.

Demô: fica assim comigo não loira. - digo. - eu sei o que tô fazendo, só quero o seu bem.

Nanda: querer o meu bem é uma coisa, agora me tratar na ignorância por conta de besteira é outra. - ela diz parando no balcão frente a frente comigo.

Demô: e quem disse que é besteira? - pergunto. - eu conheço muito bem aquele homem, e sei das mals intenções dele. - digo.

Nanda: era só você me dizer isso que eu ia intender, melhor de que ficar todo nervoso. - ela diz e depois foi até o fogão e pegou a panela e trouxe para o balcão.

Demô: vai me desculpar? - pergunto.

Nanda: vou pensar no seu caso. - ela diz concentrada no que tava fazendo.

Rodiei o balcão indo para onde ela tava e peguei ela pela cintura, fiz ela virar pra mim e logo peguei em sua nuca e deixei minha mão firme lá, enquanto apertava sua cintura.

Demô: pensar o caralho, sabe que comigo não  tem essa. - digo olhando pra ela, logo depois para sua boca. - responde teu homem, bora. - digo descendo e dando um cheiro no pescoço dela.

Nanda: para amor, vamos comer, vamo.. - ela fala tentando não se render. - Marlon.. sabe que se começar a me provocar aqui, vai ter que terminar no quarto. - ela diz.

Demô: me diga o dia que eu comecei e não terminei. - digo olhando pra ela. - só vou parar porque tô com fome, mas cê ainda me paga hoje. - digo soltando ela e indo para o balcão de novo.

Ela veio e sentou também, colocamos nossa janta junto com um suquinho de maracujá, ficamos conversando, contei a ela como foi meu dia, ela me falou como foi no salão e tudo.

Pra ela meu dia foi tranquilo, mal sabe que eu passei o dia recebendo mensagem desse pai dela.

Vou ter que trocar de número, nessa viadagem.

Enquanto eu puder polpar a Fernanda de saber coisas desse mundo que eu vivo, eu vou, até porque ela não tem nada haver, e por conta de mim, ela se enfiou nessa vida maluca minha.

Logo subimos pro quarto..

....

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Meu pega e não se apega.Onde histórias criam vida. Descubra agora