07.

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Imperador 👑

Eu me sento na cadeira que tinha ali no quartinho, encostando minhas costas no encosto. Coloco minha perna por cima da minha coxa e pego minha cartela de cigarro do bolso, tirando um cigarro de dentro. Tiro o isqueiro também do bolso e levo o cigarro até a boca, ascendendo e dando um trago logo em seguida. Guardo o isqueiro dentro do bolso, encarando a porta, na espera da garota.

Tava tranquilo e relaxado, não tava aguentando mais ficar sem transar, papo reto. Dois bagulho que eu não consigo ficar sem, sexo e maconha. Quando não tenho nenhum dos dois, fico maluco. E é o que tá acontecendo comigo aqui, tô quase ficando maluco.

Saio do transe, assim que vejo a porta sendo aberta, arrumo minha postura na cadeira e levo o cigarro até meus lábios, dando um trago. Logo, a porta se abre completamente e por ela, passa uma garota ao lado do guarda que segurava a porta. Tiro o olhar dele, voltando a olhar para a garota, que tinha seu olhar em mim. Ela parecia estar com medo, tava toda na defensiva, suas duas mãos seguravam uma sacola a frente do seu corpo.

— Duas horas e eu venho aqui te buscar. — o guarda fala por último e fecha a porta, trancando ela logo em seguida.

Meu olhar continua sobre ela e só aí que eu começo a reparar nela. O seu rosto de menina nova, ele era todo perfeitinho e desenhado, as bochechas rosadinhas, sem nenhuma manchinha. A boca carnuda e rosada, e logo acima o nariz empinado, as sobrancelhas bem feitas e os olhos puxados, que tinham um cílios que realçava o seu olhar. O cabelo era grande, chegava na altura da sua cintura, além de grande, era liso escorrido e brilhava. Era bonito e a cor castanho claro, combinava perfeitamente com ela, que tinha sua pele clara. Desço o meu olhar para o seu corpo, ela usava uma calça jeans colada e uma camisa de manga branca. Nos pés, uma sandália que mostrava suas unhas bem feitas. Apesar de estar dentro de uma roupa que escondia tudo, dava pra ver claramente sua cintura fina e o quadril largo. As unhas da mão estavam bem feitas, assim como ela por inteira. Ela era bem feitinha. Minha curiosidade estava grande em saber em como era esse corpo por baixo dessas roupas.

Ela estava calada, parada no mesmo lugar que chegou. Ela transmitia medo e nervosismo. Eu levo o cigarro até os lábios novamente e resolvo abrir a boca.

Imperador: Qual foi? — solto a fumaça, encarando o seu rosto e ela engole em seco ao escutar a minha voz — Tranquila? — ela apenas confirma com a cabeça — Eu quero escutar a tua voz. — arrumo minha postura na cadeira — Precisa ficar com medo não, pô. Eu não mordo. — ela continua calada — Eu vou perguntar de novo e espero que agora você responda com a boca, tá ligada? — ela concorda com a cabeça — Tá tranquila?

Jade: Sim... — responde mais pra ela do que para mim, já que sua voz sai baixa e meio falhada.

Imperador: Como é teu nome? — levo o cigarro até a boca novamente. É claro que eu sabia qual era o nome dela, sei tudo dela. Nino me passou tudo antes dela vim pra cá. Sei o porque dela estar aqui, sei tudo, pô. Mas quero dar um de simpático, apesar de não ser porra nenhuma. Meu papo com ela era um só.

Jade: Jadynna, mas pode me chamar de Jade. — agora sua voz doce sai firme e assim eu consigo escuta-lá perfeitamente.

Imperador: Certo, Jadynna. — jogo a bituca do cigarro no chão e piso em cima dele, pagando a fumaça. Pra mim vai ser Jadynna — A tua idade, qual é? — eu também já sabia a sua idade.

Jade: Dezenove. — muda a posição que estava.

Imperador: Novinha. — ela fica calada — Tá cansada de ficar em pé? — ela nega com a cabeça — Já disse pra responder com a boca. — por um momento, vejo sua perna dá uma vacilada. Ela tá com medo — Vem cá, senta aqui. — bato minha mão na minha perna e ela olha na direção em que eu batia minha mão. Ela fica parada por um tempo, mas logo solta um suspiro em vem caminhando até a minha direção. Eu observo cada passo que ela dá e me arrumo na cadeira, vendo ela parar em minha frente. Ela se abaixa e senta no meu colo, sentando em uma perna só, virada para mim. Jadynna não era pesada, deveria ter no máximo uns 60 kilos, também não era alta, talvez 1,58 no máximo — E essa sacola aí? — ela me olha e só assim eu consigo ver de mais perto o seu rosto de bonequinha, junto ao seu olho esverdeado. Era linda.

Através das Grades [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora