One shots Fayeyoko

Pillowtalk

       "So we'll piss of the neighbours
         in the place that feels the tears
         the place to lose your fears
         yeah, recklass behavior
         A place that is so pure, so dirty and raw
         be in the bed all day, bed all day, bed all day
         fucking in and fighting on
         it's our paradise and it's our war zone
         it's our paradise and it's our war zone."

Faye POV

Minha paciência já havia esvaído do meu corpo a essa altura do campeonato, e eu lutava mentalmente para não aumentar ainda mais o meu tom de voz com Yoko, mesmo que a mulher já tenha feito isso há alguns minutos atrás. Nesse momento discutiamos, pois minha querida esposa decidiu que teria um encontro com um cara qualquer. Ok, preciso explicar antes que você ache que minha linda mulher é uma traidora. Entramos em processo de separação há mais ou menos 5 meses atrás, desde que Apasra decidiu acreditar em inverdades que falaram a meu respeito, desde então a mulher tenta a todo custo divorciar-se de mim, ato falho, considerando que não estou interessada em tal asneira.

— Já chega, Malisorn! Você não manda na porra da minha vida, eu sou uma mulher solteira e decido com quem vou sair ou não. - A voz da mulher ainda se encontrava alterada e ela tinha seu dedo indicador apontado em direção ao meu rosto, mas bastou um olhar em direção ao mesmo para que ela o abaixasse. Grunhi irritada e agarrei a cintura da mulher com possessão, ouvindo-a arfar em resposta ao ato.

— Você sabe que isso é uma palhaçada, Yoko. Ainda somos casadas no papel, eu sou sua esposa e como minha mulher  você me deve o devido respeito. - Olhava em seus olhos, não me deixava vencer pelas palavras dela, eu não iria ceder. — Você não vai sair com esse cara, nem por cima do meu cadáver.

Nesse momento a mulher lutava incansavelmente contra o aperto que minhas mãos davam em sua cintura, tentando de toda forma fugir de mim, mas eu era mais forte. Empurrei a mulher em direção a parede atrás da mesma, enquanto nossos olhares permaneciam em uma luta para saber qual permaneceria até o final, ou qual cederia mais rápido. Yoko grunhiu em surpresa quando suas costas encontraram a parede, com o braço esquerdo, prendi a mulher entre meu corpo e o concreto, enquanto o direito permanecia no lugar onde estava. Por pouco mais de dois segundos seus olhos vascilaram e buscaram encontrar meus lábios, os qual mordi lentamente. A mulher umedeceu os lábios e eu senti meu estômago embrulhar em êxtase. Não esperei mais nenhum segundo e capturei os lábios macios juntos ao meu, em um beijo cheio de urgência e saudade.

Nos primeiros momentos senti o corpo da mulher lutar contra, mas em questão de segundas a sua lingua travava uma batalha árdua contra a minha em busca de poder e satisfação. Senti sua boca contra a minha e tudo o que eu queria era mais. Minhas mãos deslizaram por seu corpo, desesperadas para sentir cada curva, cada pedaço que eu sentia tão bem, como se isso pudesse nos manter presas por mais tempo. O gosto dela, o toque dela que ainda fazia minhas pernas tremerem. Tudo estava ali, familiar, mas misturado com o peso do que estávamos prestes a perder. E, naquele momento, nada disso importava. Eu só queria continuar, sentir mais dela, enquanto o desejo nos consumia. Em um movimento ágil, peguei-a nos braços de modo que suas pernas enlaçaram minha cintura, e a levei até o sofá que estava próximo.

Sem pensar, a empurrei suavemente contra o sofá. Nossos corpos se moviam em sintonia, como se soubessem exatamente o que o outro queria. Eu a deitei ali, a olhei por um momento, e o desejo estampado em seus olhos me acenderam ainda mais, se é que seria possível. Me inclinei sobre ela, o joelho afundado o estofado  enquanto minhas mãos percorriam por seu corpo, ansiando senti-la por inteiro. Deslizei meus dedos por sua pele, sentindo o calor que emanava de cada parte, e a puxei mais para perto, como se a distância entre nossos corpos fosse insuportável. Cada toque calculado para arrancar os gemidos que eu adorava ouvir. Iniciei uma sequência de beijos por seu pescoço, onde hora ou outra eu distribuia mordidas, arrastando meus lábios na região, ouvindo seu suspiros se intensificarem cada vez mais.