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Em um mundo antigo onde a magia foi esquecida e desacreditada por forças humanas, a princesa Helena Luthor e a Elfa guerreira Karathiel são atormentadas por sonhos enigmáticos. Quando as trevas começam a consu...
Há exatos 200 anos atrás, no coração vibrante da floresta de Galathrendil, um evento mágico marcou o início de uma nova era. Naquela noite, as estrelas pareciam mais brilhantes, e uma energia especial permeava o ar.
Foi ali, em uma clareira adornada por um beleza inexplicável, que Karathiel nasceu. Sua mãe, uma elfa simples e de uma grande beleza etérea, deu á luz em meio a uma cerimônia repleta de luz e sons da natureza. O céu estava claro e a lua cheia parecia observar com interesse. No instante em que a pequena elfa respirou pela primeira vez, uma onda de energia atravessou a terra. Os animais, espalhados por todo os lugares, ergueram suas cabeças, como se ouvissem um chamado distante. As árvores, silenciosas por séculos, vibraram em uníssimo. O ar carregava uma promessa, uma força nova, a metade de um equilíbrio sendo restaurado.
Os olhos de Karathiel, grandes e luminosos, se abriram para o mundo pela primeira vez, refletindo o brilho das estrelas que pareciam inclinar-se para observa-la. Seus primeiros movimentos eram suaves, como se a magia que fluía por seu corpo estivesse conectada á própria essência dessa terra antiga. Mas nem mesmo seus pais ou os anciões sabiam o que o destino realmente reservava para aquela pequena elfa. O seu nascimento marca o início de uma nova era, uma era em que as trevas, adormecida por séculos, sentiriam seu despertar.
Os primeiros Anos
Nos primeiros anos de vida, Karathiel cresceu cercada pela vasta e misteriosa floresta de Galathrendil, era uma criança curiosa e serena. Desde os primeiros passos, a jovem elfa já demonstrava uma ligação profunda com a natureza ao seu redor. As árvores pareciam curvar-se levemente quando ela passava, os ventos sopravam gentilmente sobre seus cabelos dourados, e os animais mais tímidos se aproximavam dela com uma confiança inexplicável.
Aos cinco anos, Karathiel começou a ouvir sussurros no vento, não em palavras, mas em sensações e emoções. Era como se a própria floresta falasse com ela, mostrando-lhe os caminhos ocultos, revelando segredos que estavam além da compreensão dos outros. Certo dia, enquanto brincava em um riacho, uma corça aproximou-se, encarando-a com olhos profundos e inteligentes. Sem qualquer medo, Karathiel estendeu a mão, e a corça gentilmente roçou sua testa contra a palma da elfa, como se a reconhecesse. Foi o primeiro indício de que sua magia começava a despertar.
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Imagem gerada por IA
Com o passar dos anos, essas interações tornaram-se mais frequentes e naturais. Aos dez anos, ela não apenas compreendia os animais, ela podia conversar com eles. Karathiel descobriu que os animais tinham uma linguagem própria, cheia de sons e vibrações que se conectavam à sua alma. Ela podia sentir seus medos, desejos e tristezas. E, em troca, os animais a seguiam.
Aos doze anos, sua magia se manifestou de forma mais poderosa. Durante uma tarde tranquila na floresta, algo dentro dela se agitou. Enquanto caminhava entre as árvores, sentiu uma onda de energia crescer em seu corpo. Seus olhos, normalmente de um azul brilhante, mudaram brevemente para um tom dourado, e ela pôde enxergar além do horizonte, como se a própria visão de uma águia tivesse sido emprestada a ela. Foi um momento breve, mas intenso.
