52

4.2K 536 174
                                    

Rafael

– Não mãe, estou totalmente bem. -alisei o rosto do Henrique que continuava dormindo.- Ahh sim, pode ter certeza que ele levou o dele, não se preocupe… almoço?...  amanhã? Eu não sei se ele vai conseguir, já que dia de sábado ele fica meio ocupado…ok, irei falar com ele…tchau.

Henrique mexe na cama quase deitado de costa para baixo, fazendo ele levantar com tudo. Pisco três vezes o encarando, ele senta na cama resmungando algo que eu não entendi.

– Você deitando assim só vai machucar mais, tem que te amarrar pra não ficar virando. -Ele me encarou com os miúdos e deitou de volta.- Amor, você tem que parar de beber e fumar, está tomando medicamentos e continua fazendo isso.

Riquiz: É bom que morre logo. -Faço cara feia dando um tapa na sua cabeça.-

– Não fala isso, fica brincando com essas coisas, pelo amor de Deus. -Levantei da cama ajeitando minha bermuda.-

Riquiz: tá arrumado. -Sentou na cama se espreguiçando.-

– Fui na academia, voltei, tomei banho. -Dei de ombros.- Minha mãe quer que você vá almoçar na casa dela, algumas pessoas da minha família vão também.

Riquiz: Quando? -Levantou da cama bocejando.-

– Amanhã, não se preocupe que na minha família não tem polícia. Bem, até tem, mas não vai.

Riquiz: Que notícia boa. -Foi em direção do banheiro, sai do quarto indo pra sala.-

Sentei no sofá ligando a televisão colocando em uma música baixa, minutos depois riquiz apareceu com o celular na orelha.

Riquiz: Foi o que? -Parou na minha frente colocando a camisa, ele permaneceu com o rosto sério.- Tá, tô indo já. Vai pra minha casa.

– Que foi?- Ele guardou o celular no bolso.-

Riquiz: Antony brigou com a mãe, tá chorando e uns bagulhos. -Levantei na hora.- amanhã eu vou, tchau amor.

Ele nem deixou eu falar nada e foi saindo igual foguete, coco a cabeça sentando de volta no sofá.

– Nem esperou eu falar algo. -Suspirei deitado no sofá.-

Dia Seguinte…

Ajeito meu relógio no pulso enquanto minha mãe ligava pela terceira vez, oh mulher apressada.

Saio do apartamento colocando o celular no bolso, entro no elevador colocando no andar só saguão, saio dando boa tarde para o porteiro e saio do condomínio vendo o carro do Henrique em frente.

Abro a porta encontrando ele e o chumbinho atrás, tombo a cabeça pro lado mas não falo nada, entro na frente colocando o cinto.

Chumbinho: tá feião esse teu olho.- Olhei pra trás dando um sorriso.-

– infelizmente. -Dei um soquinho em seu ombro me ajeitando no banco.-

Senti o olhar do Henrique em mim algumas vezes, acho que ele tá pensando que eu não gostei pq o chumbo veio. Irei falar com ele, mas não na frente do antony.

Fomos o caminho calados, quando chegamos já tinha alguns carros em frente e eu aposto que o marido da outra lá veio.

Henrique para o carro fazendo o chumbo ser o primeiro a sair, tava todo bonitinho de bermuda Jeans, camisa branca e sapato no pé.

Riquiz: Foi mal, eu devia ter falado algo ontem. Ele brigou com a mãe e tal, não queria deixar ele sozinho na minha casa, fiquei meio assim em perguntar se ele podia vir.

– Tá tudo bem, não se preocupe. -Peguei sua mão dando um beijo na palma.- Vamos sair, antes que sua sogra venha aqui buscar nos três.

Ele sorriu saindo do carro, saio também ajeitando minha havaiana no pé, agora olhando bem pra ele, está muito lindo.

Amor Imperfeito Onde histórias criam vida. Descubra agora