Vendida para o mafioso dominador

🔥Capítulo 08🔥

Emma chegou em sua casa e encontrou a porta arrombada. Dentro, viu um homem forte, musculoso e alto. Seu pai estava todo machucado, com sangue escorrendo pelo rosto. "Meu Deus, coitado do meu pai", pensou. O pai dela sussurrou algo no ouvido daquele homem, que se virou e lhe deu um soco no estômago. Ele levou as mãos ao estômago, sentindo o impacto. Em seguida, o homem segurou o pescoço do pai de Emma e deu mais socos em seu rosto, jogando-o no chão como se fosse um nada. Quando levantou a perna, Emma percebeu que ele iria continuar a agressão. Ela não podia permitir isso.

- Nãoooo! - gritou Emma, jogando-se na frente dele. - Pai? Está me ouvindo? Por favor, pai, diga alguma coisa? - Ajoelhou-se, segurando o rosto do pai. Ele estava com os olhos fechados, mas Emma conseguiu ouvir sua respiração fraca. "Ele está vivo, graças a Deus!", pensou. - Como você pode fazer isso com ele? Não tem coração? - O homem sacudiu a cabeça, parecendo pensar em algo. Ele olhou para ela, e Emma, furiosa, avançou e empurrou-o.

Riccardo, um dos capangas, se aproximou e perguntou:
- Chefe, o que faremos? Livramos-nos da garota e continuamos cobrando do velho?

O chefe da máfia olhou ao redor e, em seguida, foi até a cozinha, abriu a geladeira e logo voltou para a sala. Apontou para Emma.
- Você.

- Eu? - perguntou Emma, apontando para si mesma. Ele acenou afirmativamente.

- Vá para o seu quarto e arrume suas coisas. Você vai para minha casa - disse ele com as mãos nos bolsos da calça.

- Eu não vou! Você não manda em mim! - protestou Emma, encarando-o. O chefe da máfia caminhou até ficar bem na frente dela, olhando-a nos olhos.

- Acho que você não ouviu... - começou ele, mas Emma o interrompeu.

- Ouvi sim, senhor! Eu não vou a lugar nenhum! Não sou um cachorro para obedecer suas ordens.

- Você está me desafiando? É melhor fazer o que estou ordenando, ou vai querer pagar para ver? - enfatizou ele. Emma engoliu seco, olhou ao redor e depois para ele, que permanecia no mesmo lugar. Sacudiu a cabeça negativamente e abaixou o olhar. - Então vá para o quarto e arrume suas coisas - repetiu ele, afastando-se e apontando para o quarto. Emma foi para o quarto, fechou a porta e começou a chorar. "Por que, Senhor? Agora vou ter que ir para a casa desse homem horrível... Mas por quê?"

Finalmente, Emma obedeceu e entrou no quarto. O chefe da máfia, Mattia, pensou: "Merda! Que garota abusada!". Um dos capangas se aproximou e perguntou:
- Chefe, e sobre o velho? O que fazemos?

- Depois que eu sair com a garota, levem-no para qualquer canto. Deem uma surra e depois botem fogo! - disse Mattia, com as mãos nos bolsos da calça. Continuou olhando para a porta do quarto em que a menina entrou. "Vou levá-la para minha casa, não merece essa vida que aquele desgraçado a fez passar. Por um lado, ela é linda e não quero que nenhum filho da puta tente algo com ela, como o Andrea", pensou Mattia. Caminhou até Riccardo.

- Mattia, um dos caras me disse que ordenou acabar com o velho? Não entendi, vai levar a filha dele e ainda vai matá-lo? - perguntou Riccardo, confuso.

- Sim. Ele vai servir de exemplo para mostrar que não se deve me trair - respondeu Mattia.

- Então por que vai levar a garota? - perguntou Riccardo.

- Não posso deixá-la desamparada. E também, o Andrea pode tentar algo com ela. Sob minha proteção, ela estará segura - afirmou Mattia. Riccardo não disse mais nada e apenas concordou com a cabeça. Logo a porta do quarto se abriu e Emma saiu com uma mochila, caminhando em direção a Mattia.

- Está pronta? - perguntou ele. Ela assentiu. Mattia pegou sua mochila e saíram. Olhou para Riccardo e acenou, que entendeu e balançou a cabeça afirmativamente. Com isso, Mattia levou Emma para sua casa. "Espero que lá ela me obedeça", pensou ele.