*vocês precisam um do outro*

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ALEX GONZÁLEZ


Chego em casa e Trevor me olha na mesma hora.

— O que foi? — minha voz sai tão embriagada que dou um tapa no meu rosto e ele levanta em disparada saindo pela porta — ONDE VOCÊ VAI?

— VOLTO PRO JANTAR — responde indo correndo até seu carro estacionado no outro lado da rua correndo como um desesperado


KELLY D'ANGELO

Acordo já de noite no meio de uma floresta vendo alguns policiais e quando eu ia dizer algo, alguém tapa a minha boca tapando o meu nariz também.

A dor ainda é forte, levanto a minha blusa e vejo com a pequena luz do poste ali perto como está roxo na região das costelas.

Reviro os olhos pela dor quando encosto a mão ali e tapo com a blusa de novo.

— Dois homicídios não é para qualquer um linda. — solta o meu rosto,mas ainda agarra o meu corpo

— Me deixa ir embora. — sussurro

— Acha mesmo que vou deixar você ir embora?

Vejo os policiais indo embora.

Sinceramente queria que agora acontecesse o que sempre acontece nos livros quando as mocinhas estão em apuros. O principal chega de repente quando ela está quase morrendo e eu vou morrer se não tomar meus remédios até de manhã.

E agora nesse momento quero que qualquer um me ache mesmo que seja presa: Grito, grito o mais alto que posso e atraiu a atenção dos policiais.

Eles vem correndo quando eu me debato dramaticamente contra meu pai e sei que se ele tivesse uma arma a usaria agora contra mim mais apenas me joga no chão e sai correndo.

Sinto braços me segurarem.

— Está bem mocinha? — nego com a cabeça tossindo e eles me levam para a rua onde deve dar para ver todos os meus machucados — Vamos levar você para o hospital...está toda machucada.

Aperto os olhos tentando não desmaiar mais cada passo que dou pior fico.

Caio no chão.

— ME AJUDEM! — a policial grita quando olha para trás e me vê no chão mas não vejo mais nada quando desmaio

...

— ...Uma costela quebrada, mãos cortadas por vidro...— começo a escutar uma voz grossa dizer e finalmente consigo a identificar sem abrir os olhos

Trevor.

A porta é fechada e eu abro os olhos.

— Te procurei pela cidade inteira sorte que seu celular ainda funcionava e ligaram pra mim. Nunca pensei que iria agradecer por você não ter senha.  — Trevor diz sem nem mesmo respirar

Com os olhos pesados a porta é aberta como um foguete vindo me abraçar.

— Sua maluca — Harper me abraça — Você roubou um carro!

Matei dois homens e quase matei meu pai penso.

— Meu remédio...

— Já injetei em você. — me solta do abraço — Vou cancelar o voo e agendar para amanhã

— Não podemos voltar. — digo abrindo os olhos

— Como assim não podemos voltar?

— Meu pai ainda tá vivo.

— Você quer seu pai morto? — pergunta assustada

— Me deixa te contar tudo...

...

MINHA GAROTA Onde histórias criam vida. Descubra agora