MINHA GAROTA

*pior noite da minha vida*

*NÃO SE ILUDAM COM A IMAGEM DE MÍDIA E PRESTEM ATENÇÃO NO TÍTULO DO CAPÍTULO* (se aparecer porque essa bosta as vezes da erro)

O capitulo pode causar gatilhos!!!

....

KELLY D'ANGELO
Depois da viagem...

Alex foi viajar com seu pai a negócios enquanto eu olho para a vitrine de uma loja de luxo. Alex pediu para que comprasse algo para usar amanhã com ele, meu aniversário é amanhã. Disse para ele que não precisava de nada afinal nunca tive algo e não precisaria, mas você acha que ele me escuta?

Pelo vidro do espelho consigo ver o homem de capu, mas já olhei mais de uma vez pra trás e ele só está no espelho. Vou ir no hospital assim que Alex viajar de novo porque com esse homem aqui iria me encher de perguntas porque fui no hospital, mas só quero saber o porque estou vendo isso. Se enlouqueci o que não quero que tenha acontecido.

Sei que passei por coisas que não deveria e isso pode deixar marcas mais não quero estar louca.

Estar louca ou doente são as duas opções e jamais poderia ficar com Alex nas duas condições. Pensar nisso me faz querer chorar então volto a atenção aos vestidos na vitrine.

Tem um preto, um vermelho e um azul royal.

Eu gosto de verde.

Entro na loja e procuro por um vestido verde.

Compro um com o cartão dele.

.....

Meu aniversário é alguns dias antes do dele: 15 de julho.

Enquanto minha mãe grita pela casa e reclama eu termino de por meu vestido e sai pela janela com um sobretudo por cima e vou em direção ao carro de Alex.

— Feliz aniversário fofinha. — me dá um selinho

— Obrigada.

— Onde vamos?

— Me diga você. — o olho confusa — Me diga onde quer ir e vamos

— Não consigo acreditar que Alex González vai me deixar escolher.

— As coisas podem mudar fofinha.

Sorriu concordando com a cabeça.

— Quero ir na praia. — digo

— De noite? — ele questiona e eu semicerrei os olhos para ele — Tudo bem. Você que manda. — liga o carro e vamos em direção à praia

Abro o vidro do carro sentindo o vento no meu rosto e fecho os olhos. Até que começo a sentir o cheiro que só a praia tem e abro os olhos vendo que estamos chegando.

Pesquisei sobre alucinações e não gostei dos resultados. Nem um pouco na verdade.

Ele abre a porta do carro para mim e eu saio e vejo a praia e sorriu. Ele fecha a porta do carro e eu pego na mão dele e caminhamos em direção a areia e ficamos perto da água quando nos sentamos.

Brinco com os seus dedos enquanto olho para o mar e percebo que ele fica inquieto e o olho.

— O que foi? — pergunto e ele coça a cabeça

— Vou ter que viajar amanhã. — pego sua mão que ele coça a cabeça uma mania de quando está nervoso e a junto a minha no meu colo — Paolla vai estar lá.

— Devo me preocupar?

— Não claro que não. — responde rápido — Não sente ciúmes de mim?