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Pablo 

Depois que cheguei da viagem, fui para o meu apartamento na Tijuca para descansar. Não falei nada para o Paulo que cheguei, vou pegá-lo no pulo.

Não faz tempo que começamos a namorar, mas ele é todo desconfiado e não gosta muito de sair comigo mesmo que todos já sabem que ele namora comigo.

Um dia desse ele estava de olho em uma mulher, fiquei na minha e quando discutimos, joguei na cara dele que só disse que ela era mulher de um primo dele que estava no presídio, esse tal “primo” pediu pra ele ficar de olho nela ela não é flor que se cheire.

Pl é uma pessoa muito calma, mas diz ele que o meu jeito “neurótico”, “ciumento”, tira a paz dele e deixa ele bravo.

E também o que deixa ele um pouco agressivo, é quando ele usa cocaína e loló, eu nem reconheço ele… 

Acelero meu carro na direção do Jacarezinho, se essa safado tiver com mulher lá, agora eu mesmo vou dar um retão nele.

Deixo minhas janelas abertas, vejo o xiquinho que faz um joinha quando meu carro passa fazendo eu buzinar pra ele.

deixo meu carro estacionado e saio batendo a porta.  Pelezinho vem na minha direção com a bola dele, até saquei dando uma risada.

– qual foi, tá esse solzão e você quer jogar bola?

Pelizinho: coé tio, você sumiu e deixou eu na mão. -Cruzou os braços.-

– Mais tarde eu vou lá pro campo jogar com você, deixa esse sol baixar um pouco.

Pelezinho: tô confiando em. -Apontou na minha direção e saiu correndo.-

Nego entrando em um beco, vou passando falando com as vizinhas, dobro de novo e já vejo o carro do outro na porta.

Me aproximo venho lalico com um fuzil e lá no fundo o caramelo. 

Lalico: iae chefe, o patrão tá em casa. -Balancei a cabeça com dedo no lábios pedindo pra ele ficar em silêncio, ele balançou a cabeça rindo.- tu ainda vai matar o patrão assustando ele assim.

Abro a porta devagar e fecho, encaro a sala vazia e logo uma sombra vem.

– perdeu, porra! -Falei com a voz grossa quando ele apareceu, que toma um susto deixando o prato de vidro cair no chão e estava cheio de comida.- eita…

Pl: porra, Pablo! -falou devagar, ele se agacha pegando os cacos no chão.- lá se foi meu almoço, tiração em amor.

– Desculpa.  -Ele negou se levantando, foi pra cozinha e depois voltou com uma pá em uma mão, e a vassoura em outra.- desculpa mesmo amor. 

Pl: tudo bem. -Limpou tudo e depois veio sentando do meu lado, pegando o celular. Encaro seu corpo tatuado, Paulo é um pouco magro, mas tem um músculo no braço, é pardo com o cabelo baixinho preto e o cavanhaque branco já que gosta de pintar.- Já comeu? Vou mandar o moleque comprar lá dois quentinha.

– não, não comi. -Ele balançou a cabeça digitando algo e depois desligou colocando a mão na minha nuca puxando para um beijo, puxo seu corpo para o meu deixando ele em cima do meu colo, dou uma mordida em seu lábio inferior terminando com um selinho.-

Pl: não avisou pq? Mandou o papo que já vir amanhã. -Encarou meus olhos, esqueci em dizer que amo os olhos dele, é uma cor verde meio claro, mas as vezes fica escuro como agora.- em?

– queria te pegar no pulo, vai que botou mulher aqui dentro. -Ele fez cara feia saindo do meu colo.-

Pl: papo tilt do caralho. 

– tilt nada, acha que eu não sei que você está de olho naquela mulher lá? Fica com ela Paulo, fica com ela que dessa vez eu vou embora de vez e nunca mais piso no Brasil. 

Pl: começa não em meu espanhol! -Deitou no sofá.- uma ratoeira feia daquela, parece a desgraça amor. E eu lá vou comer aquela reta mulher do dedeu!

– Interessante, antes você só não metia o pau na tomada pq dá choque.

Pl: como tu disse, antes. Agora sou um homem casado e não deixo meu marido nem cá porra, e se eu morrer pode tá ligado que se tu arrumar outro macho, eu venho buscar tu.

– Tá repreendido. -Faço careta.-

Pl: repreendido nada, tu só fica colocando mulher pra mim, da onde tu arruma tanta mulher pra dizer que eu comi. Eu não boto macho pra tu, aí o surtado fica botando mulher e macho dizendo que eu já comi.

– Mas você já comeu mesmo. -Ele fica calado. -

Pl: falo é mais nada. -ficou de cara feia com os olhos fechados.-

Levando e deito meu corpo por cima dele dando beijos em seu pescoço.

– vai ficar de cara feia pro teu amor? -Beijo sua bochecha.-

Pl: vou mermo, já falei um monte de vez pra você parar de colocar mulher pra mim. -Beijei seu queixo.-

–Estava com muita saudades de você, amor. -Sussurrei em seu ouvido.- Eu te amo, tá?

Pl: vem com esse papinho não que eu te conheço. -Virou o rosto quando eu ia beijá-lo.-

Chupo seu pescoço descendo minha mão até sua bermuda, abro o botão e levo minha mão até o seu pau dentro da cueca, aperto devagar fazendo ele dar um sinal de vida.

Pl: ihhh, tu tá estranho em. -Semicerrou os olhos na minha direção, mão digo, todo desconfiado.-

- sinceramente em, só pq eu quero transar com você agora eu tô estranho? -Tirei minha mão de dentro me ajeitando no sofá.‐ estranho tá você, pensa que eu esqueci as coisas que você fez antes da minha viagem . 

Pl: já pedi desculpas, mais de mil vezes. -Sentou no sofá.- 

– tanto faz. -Dei de ombros encarando a televisão.-

Ele vem até meu colo sentando em cima, encaro seu rosto que deu um selinho nos meus lábios.

Pl: tá ligado que eu sou louco por tu né? Tu é o amor da minha vida. -soltei um Sorriso alisando sua orelha, Inclinei meu corpo levantando com ele.- 

Sento ele no sofá o deixando deitado, tiro minha camisa e abro minha bermuda, beijo seus lábios descendo sua bermuda revelando seu pau.

– safado, com o pau todo duro e faz um de sonso.-Ele sorriu puxando meu rosto com força.-

Baixei minha bermuda olhando nos seus olhos, conheço esse olhar, aquele olhar mandando que eu enfiasse logo tudo, e fode-lo com força.

Coloco um pouco de saliva já que to sem paciência pra ir no quarto, me aproximo dele encaixando meu pau devagarzinho nele que mordeu os lábios abafando o gemido. 

Beijei sua boca começando a estocá-lo devagar para entrar que foi deslizando aos poucos. 

‐ eu te amo, tá? brigamos por causa pequena, mas eu te amo muito. -Beijei sua testa acelerando meu quadril.-

[...]

Pl: aí porra, tinha esquecido como era transar assim. -Colocou a mão nas costas comendo a comida. - vida, teu irmão tá ficando com riquiz?

– pq? -Parei de comer.-

Pl: fui no baile lá no vidigal, ele tava putão bebendo pra caralho. Perguntei pro mano chumbo, e ele acabou soltando que era por causa do teu irmão.

– sim, mas acho os dois já se resolveram. -Ele balançou a cabeça.- E que história é essa que você foi pro baile no vidigal e não falou nada?

Pl: eu e minha boca grande!

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Um pouco sobre o relacionamento do Pablo com o pl.
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