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Rafael

Estamos dentro do nosso antigo apartamento, vou direto para o sofá me jogando e ficando lá mesmo. Tiro meu celular do bolso vendo que eram seis da manhã.

Passei o voo todo dormindo enquanto Pablo resolvia com seu namorado, eu até ia responder riquiz, mas Pablo começou a falar e eu acabei esquecendo. Então eu não iria ligar já que provavelmente são duas da manhã no horário do Brasil, tirei meu sapato observando Pablo levar nossas malas.

Levanto e vou na direção do meu antigo quarto, ainda estava com tons escuro, faz três anos que não venho para Barcelona, provavelmente Ignacio mandou arrumar aqui pq ele sempre fica aqui quando volta para Barcelona.

Deito na cama de casal sentindo o tempo frio, me enrolo ligando o celular de volta.

[Mensagem]

– bom dia, eu ia falar com você. Mas infelizmente viajei antes.
– quando eu voltar, espero te encontrar.

Mandei e desliguei, a cama macia me fez ficar com sono, em 13 horas dentro daquele jatinho, só consegui dormir por cinco horas. O cansaço de ontem fez que eu ficasse com sono, transar com riquiz foi totalmente bom, só não tentei de novo pq percebi que ele não estava totalmente com a consciência, se eu soubesse que ele não estava com a consciência sóbria naquele momento eu nem iria tocá-lo.

Por isso que ele estava todo sonso e calmo, conversei com Pablo e ele disse que provavelmente tinha se drogado antes de ir para o meu apartamento, isso já aconteceu várias vezes com ele onde seu namorado as vezes se drogava e queria ter relação sexual, e quando Pablo recusava ele ficava puto.

Minha consciência pesou um pouco, não vou mentir, eu queria muito que ele estivesse com consciência para lembrar de tudo.

Levantei da cama e entro no banheiro, tiro minhas roupas e percebo os arranhões no meu braços. Esse daí não teve dó quando arranhou meus braços, pensei que ia arrancar minhas tatuagens.

Deixo na temperatura quente já que em Barcelona não está muito quente, tomo um banho rápido e saio indo na direção da minha mala, pego uma cueca e uma calça moletom.

visto e saio indo no quarto do Pablo, abro a porta encontrando o mesmo de toalha e as malas abertas.

Pablo: fala. -Me olhou de relance colocando a cueca.-

– bora comer algo, estou com fome. -Encarei sua costas que tinha tatuagem, ele balançou a cabeça colocando uma calça e uma camisa. - onde tem lugar aberto? Não lembro.

Pablo: espera, deixa eu procurar meu perfume.- Ele passou perfume virando.- vai sem camisa? Riquiz vai amar.

Faço cara feia saindo do quarto, volto pro meu  quarto pegando uma moletom preto e saio calçando uma sandália, Pablo passa por mim indo até a porta.

‐ seu carro? -Ele balançou a cabeça.- meu Deus.

Ele só deu um sorriso pegando uma chave e saiu, sigo ele e vamos para o andar onde ficavam só os carros que éramos donos.

Pablo entrou em uma Ferrari, nego já sabendo que esse daí gosta de se mostrar .

Saímos e ele dirigiu calmamente, mexo as pernas olhando para a rua lembrando do tempo que eu vinha, faz tempo em. Tenho que visitar minha família, mas isso eu posso deixar pra amanhã.

Pablo estacionou em um lugar, parecia uma cafeteira,  entramos e fomos para o balcão onde tinha uma mulher. Pedimos algo e fomos sentar perto da janela.

– nem lembro desse lugar. -Olhei ao redor.- faz três anos né.

Pablo: mas eu lembro, contatei Erick, ele está feliz que voltamos para barcelona , disse que até ia nos levar para uma boate.

Amor Imperfeito Onde histórias criam vida. Descubra agora