*jantar na minha casa*

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KELLY D'ANGELO Depois do jantar

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KELLY D'ANGELO
Depois do jantar...

Estamos no carro e uma dúvida surge.

— Como as pessoas não desconfiaram da gente?

— Sobre você não ter nem me abraçado depois do pedido? — pergunta é eu respondo que sim — Nesse restaurante que eu te levei tem a tradição de somente os casais que já estão juntos a dez anos podem se beijar na sacada no dia quatro de julho.

E antes que eu possa dizer algo Isadora brota no banco de trás.

— Mas que merda Isadora! — digo colocando mão no peito pelo susto — O que você tá fazendo aqui?

— Como você entrou aqui?

— Sabe como é né Trevor tá trabalhando aqui aí eu vi o carro do Alex e resolvi entrar.

Reviro os olhos.

— Nunca quis tanto que alguém fosse demitido.

— Não fala assim dele. — ela retruca

— Ele nem precisa de dinheiro, ele é literalmente o garoto mais rico que eu conheço.

A vejo cruzar os braços e fazer bico e o carro para.

— Se não se importar quero passar um tempo com a Kelly não com a amiga dela. — Alex diz olhando diretamente para a estrada

Seguro o riso e Isadora sai do carro e logo Alex arranca com o carro.

Depois de algum tempo em silêncio Alex começa a falar.

— Gosta de qual tipo de música em específico?

— Nunca parei para escutar música. — assim que digo isso ele me olha rapidamente com indignação logo voltando a atenção a estrada desacelerando o carro — Já ouvi em alguns lugares como lojas mas nunca me interessei.

— Nossa...mas do que você gosta então?

— Da chuva. — respondo sem receio

— Por isso estava na chuva ontem...

— Sim...Mas e você do que gosta?

— Gosto de música, passar um tempo com a minha família e amigos, dançar, festas...bastante coisa na verdade.

— Percebi.

Volto a olhar a paisagem pela janela do carro.

— Sua mãe comentou que você tinha um melhor amigo e que ele sumiu de repente.

— Ele não morreu.

Escuto ele soltar um ar que provavelmente estava prendendo.

Vejo ele virar a rua da minha casa.

— Espera, pode me deixar aqui. — digo rapidamente já me preparando para tirar o cinto

— Fofinha, precisamos criar o rumor do namoro.

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