Extra: garotos também beijam garotos

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Oiii, gente!

Hoje estou trazendo um capítulo extra pra vocês, mas que eu acredito que todos gostarão de ler, porque é literalmente um capítulo da história, só que alguns anos antes, entenderam?

É um capítulo importante também, que mostra um pouco do passado do Jungkook e uma grande interação entre ele e o Taehyung, assim como com o falecido irmão. E claro, acredito que vocês vão se surpreender (pra melhor).

Confesso que eu estava um pouco sem inspiração para escrevê-lo, mas uma leitora acabou me motivando e eu consegui terminar tudinho hoje kkkkkkkk. No capítulo anterior foi a mesma situação, só que com outra leitora. Por isso eu quero agradecê-las, Tayssakook e KaeeyriSunny. Quando vocês, leitores, me mandam mensagens (seja um elogio, comentário ou perguntando da atualização), eu acabo ficando animada e criando ideias do nada kkkkkkkkk então obrigada, de coração. Vocês realmente me ajudam! ❤️

Beijos, aproveitem o capítulo!
E não deixem de ler, por favor, eu fiz com carinho 😭😭😭

Alguns anos antes

Aos oito anos de idade, Jungkook tinha como sua brincadeira favorita o típico esconde-esconde.

Costumava brincar com seus vizinhos, já que na escola não tinha muitos amigos. Apesar daquilo lhe incomodar um pouco, ainda estava tudo bem para ele. Desde que encontrasse suas companhias favoritas depois das aulas, nada poderia lhe doer o suficiente.

Bom, era o que costumava pensar.

Agora mesmo, por exemplo, por volta das três e meia da tarde, estava correndo igual a um doido para que pudesse ultrapassar Jackson, um dos seus amigos, e alcançar o lugar do pique.

Na brincadeira, quando se é encontrado pelo procurador, você tem que correr e alcançar um determinado lugar escolhido por todos, bater a mão na parede e gritar seu nome. Se o procurador fazer isso antes, você é o próximo a fazer a contagem e procurar pelos escondidos.

E Jungkook odiava ser quem procurava.

— Um, dois, três, Jungkook! — gritou alto assim que alcançou a parede, comemorando logo em seguida e rindo da expressão indignada de Jackson.

— Não acredito nisso! — exclamou, emburrado — Eu já cansei de procurar, quero esconder também! Por que você nunca pode ser quem procura, Jungkook? Que merda!

— Olha a boca, Jackson! — o moreno advertiu, apontando o dedo — Mamãe me disse que é feio falar palavrões. E eu não tenho culpa de ser muito bom! Bem feito para você! — Empinou o nariz.

— Argh, seu metido!

— Calma, amigos. Não precisamos brigar! Eu posso procurar dessa vez — Namjoon sugeriu, indo para perto da parede.

— Obrigado, Nam. Você é meu amigo de verdade — Jackson abraçou-o carinhoso, mostrando a língua para Jungkook logo ao se virar.

O moreno mostrou a língua de volta, não caindo naquela provocação. No entanto, antes que Namjoon pudesse começar a contagem para que todos se escondessem, um pequeno garotinho chamou-lhes a atenção, aproximando-se da turminha.

— Oi, eu posso brincar com vocês? — perguntou baixinho — Minha mamãe deixou, está ali no banquinho.

Os meninos o encararam com atenção, observando-o encolhidinho e com o olhar baixo, provavelmente tímido.

— Claro, qual é o seu nome? — Jackson respondeu, sorrindo — Estamos brincando de esconde-esconde. Ou talvez, pisque-esconde. É tudo a mesma coisa!

VulnerávelOù les histoires vivent. Découvrez maintenant