TATE LANGDON | FINAL

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Boa noite, meus amores!
Espero que todos estejam bem.

Eu não iria soltar essa parte final hoje, mas confesso que minha ansiedade não permitiu. Enfim, a autora mais ansiosa que os próprios leitores! 😂

TW: violência explícita.

A rua estava parcialmente movimentada, havia abóboras esculpidas com expressões medonhas espalhadas pelas calçadas e jardins, adolescentes bêbados caminhavam em meio a risos e conversas exaltadas pelas ruas com suas fantasias de Halloween

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A rua estava parcialmente movimentada, havia abóboras esculpidas com expressões medonhas espalhadas pelas calçadas e jardins, adolescentes bêbados caminhavam em meio a risos e conversas exaltadas pelas ruas com suas fantasias de Halloween. Soltou o cigarro e com a sola gasta do tênis surrado, você a apagou; olhou fixamente para o prédio antes de descer a máscara medonha em seu rosto. A máscara que você mesma havia pintado, a extensão branca e sem expressão tinha lágrimas pretas que escorriam na região dos olhos, um mínimo detalhe feito por você, mas que causava desconforto e estranheza nas pessoas que te viam vagando pelas ruas.

Acomodou o suéter listrado em seu corpo que costumava usar como vestido, as meias pretas surradas e rasgadas juntamente com seu all star desbotado. Caminhou lentamente até o prédio e adentrou com cautela; o som mudo do seu caminhar poderia ser comparado às nuvens de tão suaves e quase intocáveis. Os corredores continuavam os mesmos, os relógios de parede já marcavam quase uma hora da madrugada e tudo parecia extremamente silencioso, como sempre fora.

A expressão indecifrável estampada debaixo daquela máscara era exatamente o que ela representava no exterior. Não sentia nada, e não temia nada.

Ao dobrar um corredor você escutou de longe os passos já conhecidos, o farfalhar das chaves roçando umas nas outras eram quase inaudíveis, mas captadas com fervor por você que aprendeu aguçar sua audição como um mecanismo de defesa. O pensamento maléfico da emboscada fora armado de imediato, dobrou outro corredor e caminhou de forma rápida e silenciosa, o suficiente para conseguir alcançá-lo e surpreendê-lo por trás. A mão se enfiou por de baixo do suéter aonde havia um coldre com uma arma escondida, sem fazer um único ruído, você retirou a arma e chegou por trás daquele homem que tanto odeia; a mão com a pistola se levantou e no momento que o estalo curto da trava da arma foi desativado, percebeu o corpo dele estremecer com o susto.

Antes que ele pudesse virar para te surpreender, você foi mais rápida:

— Nem um pio, caralho — soou cortante e encostou com o cano na cabeça dele. — Mãos 'pro alto.

Rapidamente ele obedeceu parecendo desestabilizado.

— Olha eu tenho dinheiro... Posso te pa...

— Cala. A. Porra. Da. Boca — falou pausadamente, pressionando o cano com mais precisão na sua cabeça.

— S/N? É você? Eu reconheceria essa voz em qual... Argh! — ele gemeu ao ter sua frase interrompida no momento que você deu uma coronhada mediana na sua cabeça, fazendo-o se curvar levemente para frente.

— Mandei calar a boca, seu arrombado de merda — cuspiu as palavras com ódio. — Vira.

Ele se virou com o pânico estampado em seu rosto, analisou o rosto dele com nojo. Os mesmos traços estavam ali contendo algumas rugas a mais, assim como seus cabelos que estavam mais grisalhos com o passar dos anos.

IMAGINES • AHSWhere stories live. Discover now