Capítulo 42

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Renzo Santoro

Deixo Amélia dormindo no quarto, parece estar em um sono profundo e não quero acordá-la. Fecho a porta do quarto e procuro o meu celular pela sala até encontrá-lo na bancada da cozinha. Minha mente está em outro lugar, ainda no que aconteceu ontem à noite. Estou principalmente preocupado com a segurança de Amélia, por isso liguei para Paolo assim que cheguei; no entanto, parece que ainda não descobriu nada, já que não há uma mensagem dele. Decido arriscar na cozinha para preparar algo para Amélia tomar café da manhã, outra parte da conquista dela, mas confesso que nunca cozinhei na vida. Sempre tive pessoas para fazer isso para mim, mas irei tentar fazer panquecas. Não deve ser tão difícil, não é? Pego os ingredientes necessários nos armários para a panqueca e misturo todas as coisas, fazendo uma bela bagunça na cozinha. O plano é fazer isso antes dela acordar. Misturo a massa, que parece um pouco estranha.

— Você está cozinhando? — Amélia aparece, me fazendo levar um susto. Ela está encostada na mesa de jantar, me olhando com divertimento.

— Há quanto tempo você está aí?

Ela ri.

— Tempo suficiente para perceber o terremoto que você causou na cozinha.

Lanço um sorriso a ela.

— Não era para você ver isso.

— Mas já vi. Vou te ajudar.

Balanço a cabeça, fazendo que não.

— Eu tenho que fazer isso sozinho para você.

— Renzo, eu vou te ajudar. Vai ser mais legal fazer nós dois, e você sabe cozinhar?

— Tá, você venceu — ela dá um sorriso vitorioso, levantando a sobrancelha.

— Claro que venci.

Balanço a cabeça rindo.

Amélia se junta a mim. Nós dois preparamos o nosso café da manhã com nosso quase nada de conhecimento culinárias. Quando terminamos encaramos as panquecas que para falar a verdade não tenha nada haver com panquecas.

— Nós somos péssimos, não somos? — ela pergunta em tom de brincadeira, assinto achando a mesma coisa.

— Não parece está com uma cara muito boa não — concordo com ela.

— Nem o gosto parece está bom.

Rimos juntos, é bom esta assim com ela, sem desentendimentos ou armações. Somente nós dois.

— Café da manhã em uma lanchonete? — sugiro, ela faz que sim com a cabeça.

— Eu topo, mas eu agradeço muito pela intenção do café da manhã. — Sorri gentilmente. Meu coração se enche de algo que não sei explicar quando vejo o seu sorriso.

— Eu quero ser bom o suficiente pra você e prova que podemos passar por qualquer coisa.

Ela me olha tão gentil e meiga.

— Eu reconheço isso, Renzo.

— Tenho algo para te dar, na verdade era para te entregar ontem, mas com tudo o que aconteceu esqueci. Vou pega no quarto.

Ela parece surpresa quando saio do quarto em direção à sala. Pego no meu guarda-roupa uma caixa de joias, nela tem uma pulseira de diamante.

Volto para a sala com a caixinha e a entrego. Amélia me olha com expectativa antes de abrir a caixa, seus olhos se iluminam encarando a pulseira. Seu sorriso perfeito se amplia quando tira a joia e a suspende.

Uma Aliança De ContratoOnde histórias criam vida. Descubra agora