Justin foi promovido a comandante de uma organização criminosa intitulada de "savage", um grupo de milicianos cujo trabalho é garantir a segurança da cidade, e da família Winter.
O grupo de criminosos também era responsável pela segurança das prost...
Eu só queria dizer que eu estou desde às 11:00 da manhã escrevendo esse capítulo sem comer sem beber água sem escovar os dentes e sem sair da cama, sendo esse um lado totalmente responsável e maluco da minha parte. Estou exausta porque tive que reescrever todo o capítulo (não gostei da forma que o anterior tinha sido escrito e resolvi mudar em última hora)
Eu não sei o que vocês deveriam esperar desse capítulo, mas eu espero que gostem e desejo boa sorte, o pior estar adiado para o próximo ❤️
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As batidas do coração eram audíveis. As bochechas rosadas denunciavam sua vergonha, e os olhos arregalados mostravam seu espanto ao encará-lo novamente. Os lábios abriam e fechavam sem emitir qualquer som, incapazes de formular uma única frase que fizesse algum sentido naquele momento tão surpreendente.
— V-você... — Disse mas parou a frase em uma única palavra, surpresa demais para dizê-la por completo.
O homem se afastou do chafariz, indo em direção a ela que permanecia parada, incrédula demais para conseguir se mover.
Justin estava igual, os cabelos um pouco mais longos ainda loiros que estavam penteados para trás. O homem ainda exalava confiança, perfumado mas ainda com um leve cheiro de cigarro e menta. Usando preto como de costume, apenas de camisa social sem o blazer por cima. Ele sorria de lado, o mesmo sorriso que poderia molhar todas as calcinhas em um raio de cinco quilômetros, inclusive a dela.
— Oi. — Cumprimentou sem jeito, colocando as mãos sobre o bolso da calça.
Se olhando sem desviar, ao fundo Ariel conseguia ouvir o instrumental de Mirrors, aquela parte em específico onde a voz do cantor está apenas fazendo melismas sem cantar uma única letra. Não sabia se era coisa de sua mente fantasiosa, ou se de fato a música tocava naquele momento tão auspicioso.
— O-oi. — Sorriu sem jeito, coçando a cabeça. As mãos suavam frio, e um comichão na barriga a deixava cada vez mais nervosa. — O que você tá fazendo aqui? — Perguntou o que sua mente gritava em dúvida.
O Bieber riu, passando a língua sobre os lábios.
— Sou representante da festa. — Revelou para o total espanto de Ariel que involuntariamente deu dois passos para trás meio cambaleante. — Você tá bem? — Franziu a testa em preocupação, pronto para segurá-la se necessário.
Então a festa era dele! Estava responsável por coordenar uma festa no qual Justin é o líder, ou algo do tipo, caso contrário não se intitularia representante. Céus!
Esteve tão inerte em sua bolha depressiva, pensando cautelosamente se deveria simplesmente cortar os pulsos e morrer dentro de sua banheira favorita, ou quem sabe tomar todos os comprimidos receitados pela nova terapeuta que só sabia que encher de calmante, como se ela já não fosse calma o suficiente para aguentar a vida de merda que tinha. O fato, é que esteve presa em um limbo de agonia tão desesperador que já não conseguia mais pensar em Ezra, que é, e sempre seria a pessoa mais importante de sua vida. Não conseguia pensar em como o filho ficaria desamparado sem ela, propenso a todos os perigos e maldades do mundo. Ariel estava tão quebrada nas últimas duas semanas que seu único pensamento era na morte que parecia ser a válvula de escape para toda sua dor interna.
