— Vou avisar Soojin e Sooa. — a garota Im respondeu, pressionando sua melhor amiga para outro abraço antes de se afastar. — Eu deveria ir antes que minha mãe se preocupe, não se preocupe muito, Miyeon, eles vão ficar bem.

A garota Hwang só conseguiu acenar com a cabeça, parada na porta do quarto e acenando até Jugyeong desaparecer na esquina. Empurrando a porta, ela não percebeu nenhum dos dois garotos falando e balançando a cabeça, ela se acomodou na cadeira, pegando o livro mais uma vez.

Ela continuou lendo por mais um pouco, Eunjoo chegando e cuidando dos três adolescentes, deixando Miyeon com uma mala cuidadosamente arrumada e fazendo-a prometer dormir e comer adequadamente se ela fosse ficar.

Eventualmente, a conversa foi crescendo cada vez mais e a conversa entre qualquer um deles cessou, Miyeon tendo se equilibrado conversando com Seojun e depois com Suho, nunca juntos considerando o fato de que eles se dissolveriam em uma discussão ao menor desacordo.

— Feche a janela, sim? — Seojun suspirou enquanto levantava os olhos do travesseiro, quebrando o lapso de silêncio que havia caído por tanto tempo. — Fecha-o. — Seojun exigiu, parecendo mais irritado agora. Seu olhar se voltou para Miyeon, que apenas encolheu os ombros enquanto olhava para Suho.

O menino Lee estava olhando para a janela, mas com o desejo de que ela fosse fechada, seu queixo caiu. Miyeon quase avançou enquanto Suho se levantava da cadeira de rodas, mas sabia que odiaria se ela ajudasse e se obrigasse a permanecer sentada.

— Fale sobre ter azar. — Seojun resmungou enquanto Suho se encostava na parede com uma mão, fechando-a com a outra. Com movimentos hesitantes e bruscos, Suho sentou-se novamente, sem tirar o olhar da parede enquanto uma pergunta brilhava em seus olhos.

— Por que você correu para a rua? — ele perguntou, Miyeon ouvindo seu coração bater de repente em seus ouvidos. Ela evitou falar sobre o acidente com qualquer pessoa que tocasse no assunto, temendo acabar chorando. Mas agora que foi confirmado que os dois meninos estavam bem, ela se forçou a ficar também, agarrando as almofadas de um sofá com muita força. — Você acabou ferido também.

— Não foi por sua causa, sabe? — Seojun continuou parecendo irritado, e parecia que era porque Suho continuava interrompendo suas tentativas de dormir. Ele descansou a cabeça no travesseiro antes de se sentar, e Miyeon começou a se levantar, tentando causar o mínimo de perturbação possível, pois sabia que estava interrompendo alguma coisa. — Seu pai acha que eu também. — Seojun continuou, o braço bom apontando para Miyeon. — Seus funcionários têm nos importunado com isso há meses. Como eles podem fazer isso depois de planejarem um álbum memorial?

— O que você disse ao seu pai quando comprou todos aqueles instrumentos? — as perguntas de Seojun continuaram, Miyeon continuando a se dirigir para a porta, antes que seus olhos se encontrassem e ele balançasse a cabeça. Em vez disso, ela parou com as costas contra a parede, as pontas dos dedos roçando as cicatrizes em seu pulso. — Isso não teria acontecido se você tivesse contado a ele antes.

— Seojun... — Miyeon respirou fundo com as palavras duras, sabendo que não poderia impedi-lo de expressar sua mágoa, mas se sentindo mal porque Suho também sentiria isso.

— Você não acha isso injusto? — o olhar de Seojun deixou o tom de Miyeon suavizando um pouco após sua interrupção. Ele se inclinou para frente, olhando para seu outrora melhor amigo, antes de soltar um suspiro e cair de volta na cama.

O olhar de Suho permaneceu para frente, um suspiro trêmulo deixando seus lábios enquanto seu queixo se inclinava para cima para olhar de volta para o céu. Silenciosamente, Miyeon voltou para o sofá, tirando o travesseiro e o cobertor da bolsa que Eunjoo havia embalado.

ROMANCING, han seojunKde žijí příběhy. Začni objevovat