Celas da Esfinge...

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-Nathynis... Vamos parar, eu estou com fome!- disse Charlie tombando na parede.
-Ta tudo, vamos parar, comer e descansar um pouco.-disse jogando a bolsa no chão.
Annabeth se sentou e tirou bolachas e uma garrafa de 500ml de suco.
Comemos com leões, não tinha percebido que estava morrendo de fome.
Mas também como eu ia pensar em comer quando meu cunhado que tratava como irmão morreu! E tudo por minha culpa.
VALEU PAI. AGORA JA ESTOU QUASE SOZINHA NO MUNDO!
Teminei de comer e peguei minha mochila fui na outra entrada a direita e troquei de roupa, porque as minhas estavam em farrapos.
Quando me troquei voltei meu olhar para a outra extremidade, uma luz apareceu, e depois meu pai, apareceu.
-Filha... Sinto muito.
-Pai, isso já estava determinado, mas por que o Dênis?- me segurei para não voar nos braços dele e chorar.
-Porque estava escrito... Mas eu fiz o que você pediu... Ele esta no jardim de Perséfone... Uma flor com pétalas azuis que Perséfone deu o nome de Dênis.
-Perséfone fez isso... Pensei que ela iria odiar a ideia de ter um flor a pedido meu em seu jardim.-abaixei a cabeça, brincando com o colar de contas de Leo.
-De início ela protestou, mas depois de um serio discussão ela aceitou a ideia. A alma de Dênis pediu para mim te entregar isso.-Um bolso apareceu em sua túnica preta, e de lá ele tirou um relógio de pulso prateado.- ele falou que vai ajudar na missão, para vocês terem noção de tempo.
-Sim. Obrigada por me entregar. Pai, posso te pedir mais uma coisa... Só que é uma coisa que você quase nunca faz...
-Peça, quem sabe eu ajudo.-Ele revirou seu anel de caveira prateado, igual Nico faz quando esta nervoso.
-Me abraça pai.-Me aproximei dele... Lagrimas vieram em meus olhos.
-Han... Venha.-Ele abriu os braços e corri ate ele.
Foi um abraço gelado, mas reconfortante, senti todo meu medo, tristeza, solidão, minha escuridão, tudo... Tudo descarregado em um só abraço. Hades não quis me soltar na hora isso foi bom, finalmente consegui sentir que tenho um pai a quem confiar.
-Nathynis... Agora você tem que ir, você estão em uma missão contra o tempo, e eu só estou atrasando, vá.-Ele me soltou delicadamente.
-Certo. Tchau pai.-dei um sorriso para ele me afastei.
Hades sumiu em sombras e eu voltei para onde Annabeth e Charlie estavam.
-Nathy... Onde você tava?- disse Charlie.
-Com meu pai.-respondi seca.
-Hades? Ele apareceu?
-Sim. Charlie ele disse que ha uma flor de pétalas azuis no jardim de Perséfone. E ela deu o nome a flor de Dênis.-disse cabisbaixa.
-Então, o que você pediu foi comprido?
-Sim. E a alma de Charlie, espírito, pediu para me entregar isso.-Mostrei o relógio.-Temos mais dois dias para achar Atena. Agora já são meio dia. Vamos descansar e depois voltar a andar.
Coloquei minha mochila no chão e dei nele, como se fosse travesseiro, peguei meu celular e arrumei ele, ainda bem que não quebrou.
Depois que liguei coloquei uma música de suicide room.
Banda foda essa amo as músicas dela. Ouvindo a música no fone adormeci, e sonhei para variar.
*Sonho On*
Estava correndo em campo ao ar livre... Nico corria atrás de mim.
Eu estava rindo enquanto ria.
-Nico... Você não me pega!- disse ainda correndo.
-ah eu pego sim.-ele correu ate mim e me abraçou, caímos na grama, rindo aos montes.
Ficamos deitados vendo as nuvens e formando desenhos.
Nico se sentou na grama e pegou uma caixinha.
-Nathy... Se levanta tenho que te dar uma coisa.
Me levantei tirando as folhas do meu cabelo que era castanho.
-Sim.
-Comprei isso para você, talvez você goste.-ele me entregou a caixinha e eu abri.
um anel de caveira negro, e tinha nas orbitas pedrinhas vermelhas como olho.
-é lindo!-tirei da caixinha e puis no dedo.
-Sabia que ia gostar.
A imagem de Nico sumiu e o campo também.
Agora eu estava em uma sala escura, e vi Atena acorrentada igual da ultima vez que sonhei com ela.
A coruja que estava do lado dela esta morrendo e sua áurea amarronzada estava vacilando e sumindo.
-Nathynis, meu filho... Ele morreu... Eu falei para você não trazer ele!- Atenas falava pela coruja, nas com sua voz mesmo.
-Desculpa Atena... Eu não tive a intensão... Mas se eu deixasse ele com Léo seria pior... Me perdooe por favor.-cai de joelhos de frente com a deusa...
-Não esta na hora de pedir desculpas, venha logo me salvar você tem um dia e doze horas... Venha logo!
*sonho Off*
Acordei assustada e acordei Charlie também.
-o que aconteceu?
- nada.-abri a mochila e tirei a caixinha preta, abri ela e o anel de caveira estava lá.
O tirei e puis no dedo na mão esquerda.
-Vamos temos apenas um dia e doze horas. Annabeth acorda!
Ela acordou e me olhou feia.
-o que aconteceu caramba!
-Temos que partir agora!
Ela se levantou e seguimos a trilha de moedas, indo para a esquerda e direita, até que vimos uma porta com iluminação fraca, a porta para as celas da Esfinge.
-Estamos chegando! Olhem!- apontei para a porta.
-Sim. A áurea da minha mãe ficou forte... Muito forte.-Annabeth quase caiu para trás se eu não tive a segurando.
-Está tudo bem Annabeth?
-Sim. Só foi uma tontura nada de mais.
Continuamos andando ate chegar na porta.
-E agora?-Charlie estava com medo.
-Temos... Que...en...-antes de eu terminar a frase a esfinge apareceu.
-Quem ousa..? Nathynis! Você aqui de novo!-ela rangeu os dentes pontudos.
-Bom te ver também esfinge, qual o desafio dessa vez?- disse com ironia nas palavras.
-como você se ousa me desafiar! Mas já que perguntou vamos a pergunta chave!-ele estava alegre, mas pra que? Tem dois filhos de Atena do meu lado e mais a benção que tenho.- Antes de ontem Juliana tinha 14 anos, ontem ela tinha 16, e amanha ela faz 17, quando foi que Juliana fez 15 anos?
-Como?- disse.-Enigma novo esfinge?
-Sim. Respondam! E se não souberem vocês vão visitar minha celas por um bom tempo.-Ela cerrou os dentes.
-Annabeth, você entendeu alguma coisa?
-Estou pensando...
Dez minutos depois...
-Descobri!- disse Charlie.
-Certeza?- disse.
-Absoluta. Esfinge eu tenho a resposta.
-então fale filho de Atena.
-A dois anos atrás Juliana tinha quatorze anos, a UM ATRAS ELA TINHA QUINZE, esse ano ela tem dezesseis, e daqui seis meses ela faz dezesente.
-Como! Isso é impossível... Ninguém descobriu essa charada, ninguém, filho de Atena miserável!
-Deixe a gente passar! Você já fez sua charada maldita!- disse com os punhos cerrados.
A porta se abriu mostrando as celas.
Fomos ate ela e entramos, pude ouvir o grito da Esfinge, acho que ela esta arrasada e terá que passar mais dois anos para fazer outra charada ou enigma.
-E agora? Como vamos abrir a porta?-Disse Charlie.
-Tem de ser igual eu fiz, a porta ta encerrada de novo, e só chutar tudo junto.
Chutei a porta com força e ela abriu com tudo fazendo um ruido horrível, a luz é muito forte, mas logo me acostumei, entrei na sala, as celas estava vazias, e daqui consegui ver meu fio de Bronze da vida em cima da mesa, eu tinha que pegar!

Nathynis Sanders e os deuses do Olimpo. A deusa PerdidaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora