Lincon é um homem que sofre de Timidez Patológica, desde novo sofre com isso e não consegue interagir com as pessoas. Nunca trocou uma palavra com sua família, muitos acham que ele é mudo, mas os médicos disseram que ele consegue falar normalmente...
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Concon tinha dormido e eu estava fazendo carinho em seus cabelos, ele era um fofo, adorava ficar perto dele e dos meninos. Duas semanas atrás eu estava muito perto deles e ainda estou, não sei o que está acontecendo, mas eu estou adorando ficar perto deles.
Não sei de onde surgiu a ideia de dar o meu peito pra ele, mas eu estou adorando isso, ele procura por leite, mas não tenho leite para oferecer pra ele. Sinto Concon se mexer como se estivesse acordando e começa a murmurar coisas sem nexo.
-Concon, acorda - o sacudi
- hum..naum mamãe, Concon não quer - falou manhoso e eu arregalei os olhos quando ele me chamou de mamãe
- vamos Concon, acorde
- pui favoi mamãe, só mais um pouquinho
- nada de mais um pouquinho - falei e vi ele acordando aos poucos - bom dia flor do dia
- quelo mimir Oli
- você já dormiu muito mocinho, chega disso
Ele suspirou e me tirou do seu colo e eu senti falta dele perto de mim imediatamente.
-Lin pecisa tabaiar - falou fofo me olhando
-tudo bem Concon, venha, me dê um abraço - falei abrindo os braços e ele veio com um sorriso tímido
- tchau Oli - sorriu e beijou minha bochecha ficando vermelho
Vejo sua feição mudar de repente e vejo que agora Lin está no comando
-Oi Olivia, que saudade - falou Lin se aproximando de mim e puxado minha cintura me fazendo ter altos colapsos
-Oi Lin, eu também senti saudades - com vergonha olhei pra ele vendo nossos rostos muito perto
Lin cheirou meu pescoço sentindo meu cheiro e eu não tive reação, fiquei imóvel e sem saber o que fazer, ele estava cheirando meu pescoço e isso é algo que me deixou muito vermelha.
- preciso trabalhar, pode voltar a trabalhar também, nos vemos depois - falou se afastando e estranhamente senti falta da sua proximidade
- você vai almoçar fora hoje ou aqui? - perguntei o olhando
- irei almoçar fora, quer me fazer companhia? - concordei - ok, vamos as 13
-tudo bem, até mais senhor Lin
- nada de senhor Olivia, somos amigos
-me desculpe
- não há nada com que se desculpar Olivia, vá trabalhar e venha quando formos almoçar - concordei e sai da sala
[...]
Depois de muito trabalhar olhei para o relógio e vi que estava perto do horário de almoço. O telefone tocou e atendi esperando que seja um cliente importante.
