Justin foi promovido a comandante de uma organização criminosa intitulada de "savage", um grupo de milicianos cujo trabalho é garantir a segurança da cidade, e da família Winter.
O grupo de criminosos também era responsável pela segurança das prost...
Volteeeeeei 🙌🏻 Esse capítulo não é nada do que eu tinha planejado (até porque eu perdi boa parte dele 😭) em fim, improvisei e saiu isso, espero que gostem 😘
Obrigada a todos os comentários, vou responder todas mais tarde 🫰🏻💗
Estamos entrando em uma nova fase da fanfic, novos personagens, novos cenários e mudanças nas personalidades, esse capítulo é a ponte para isso, então a partir dele as mudanças ocorrem.
Boa leitura ❤️
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O loiro andava de um lado para o outro. Suas mãos estavam úmidas e quentes, seu nervosismo estava claro em seu rosto através da coloração avermelhada de suas orelhas e bochechas. Respirava de maneira ofegante em um mix de emoções. Não conseguia controlar a raiva que queria vencer a felicidade mínima que surgiu quando Ariella revelou sua gravidez. A surpresa foi a primeira emoção que sentiu ao ter a revelação da gestação, a felicidade surgiu logo depois, e então a raiva veio, dominando todas as outras emoções e sentimentos. Iria ser pai, pai de um filho de Ariella, e não havia nada mais terrível do que isso.
Como? Como deixou que isso acontecesse?
Não era idiota - Talvez fosse - mas sabia muito bem como aquilo aconteceu. Transar sem proteção, confiando a segurança sexual de ambos em Ariella foi a maior estupidez que poderia ter cometido. Ariella jurou tal como uma desesperada que se cuidava, e burro como era, acreditou naquela maldita filha puta. Agora estava em meio aos destroços do que um dia foi um quarto, se perguntando como cuidaria daquela situação.
Justin estava parado à beira de um precipício emocional. A vida dele, uma estrada que ele acreditava conhecer, agora parecia um labirinto impenetrável. Ele sempre soube que a vida com sua Ariella não era o que ele queria, muito antes dela se mostrar uma fodida controladora. Os sorrisos que davam era de fachada, as conversas se transformaram em monólogos vazios e os gestos carinhosos, meras formalidades na frente de outras pessoas. Eles não se amavam.
Corrigindo, ele não a amava.
Bieber estava pronto para pedir o divórcio, acabar de uma vez com aquilo, e foda-se seu pai e o plano idiota que ele tinha. Ele sabia que não podia continuar fingindo, que não podia sacrificar sua própria felicidade por uma vida que o sufocava, sabia que não poderia abrir mão de Ariel, uma vez que ela é a mulher que mais amou na vida. Estava prestes a lutar por sua liberdade, lutar pela garota que realmente amava, mas então veio a notícia que abalou o seu mundo que já estava desmoronando: a gravidez.
Raiva. Ele sentiu raiva do destino ser tão filho da puta com ele, raiva por ter lhe prendido em um caminho que ele se sentia incapaz de percorrer. Raiva de si mesmo por não ter sido menos estúpido e se protegido, por não ter expressado seus desejos e anseios de forma mais clara, e deixado que seu pai fizesse o que bem entendesse. Se ele tivesse confiado em Ariane, o que é um erro, mas devido a circunstâncias, era sua melhor opção. Se tivesse confiado que ela protegeria Ariel, então ele teria dito sobre o plano, então ele teria ficado contra o pai e o irmão, lutando ao lado de sua desprezível madrasta que não era santa, mas era o lado menos ruim daquela história toda.
