Lincon é um homem que sofre de Timidez Patológica, desde novo sofre com isso e não consegue interagir com as pessoas. Nunca trocou uma palavra com sua família, muitos acham que ele é mudo, mas os médicos disseram que ele consegue falar normalmente...
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O meu primeiro dia de trabalho foi meio estranho, descobrimos o tdi do Lincon, deixei uma de suas personalidades mamar nos meus seios e isso é tudo muito estranho. A forma como estamos nos aproximando rápido de mais um do outro me assusta um pouco, ele me salvou esses dias e eu já pedi um emprego e ele me aceitou como sua secretária, ao pouco tempo de convivência que tenho com o Lincon, eu já consigo ver que ele tem um coração bom.
-bom dia chefe — falei quando fui permitida de entrar na sala dele
Não obtive resposta nenhuma dele, ignorei,deixei os papéis encima da mesa e me virei para sair
-fique — escutei uma voz grossa atrás de mim
-porque quer que eu fique?
- estou mandando
- você não manda em mim — falei brava cruzando os braços
-fique — repetiu — preciso de você
-não,você não precisa Lin
- como sabe que é o Lin?
- o Concon não é pois é um bebê, e o Lincon mal consegue me olhar nos olhos, imagina falar comigo assim igual você está falando
-tá tá, mas fica. — exigiu
-pra que vou ficar aqui? Não tem nada que eu possa fazer aqui, preciso ir para minha sala terminar a papelada
-ah, faça o que você quiser também, só não encha mais meu saco — falou grosso e eu quis chorar, mas não iria
Virei e saí às pressas da sala para que ele não me chame de novo. Não entendi o porquê ele foi grosso comigo, ainda é o meu segundo dia de trabalho e já estou me arrependo de ter pedido um emprego para Lincon.
Esqueci o que aconteceu e voltei a trabalhar sem ligar para o que tinha acontecido. Quando estava revisando uns documentos meu telefone começou a tocar.
Ligação on
Alô?
Oi, filha?
Oi mamãe, tudo bem?
Tudo filha, só liguei para perguntar como está sendo seu segundo dia de trabalho?
Está sendo normal mamãe
O que foi filha? Por que essa voz de enterro?
Não é nada com que você deva se preocupar mamãe, apenas coisas do trabalho
Tem certeza?
Tenho sim mãe,pode ficar tranquila
Então tudo bem, mamãe vai desligar para não te atrapalhar
Tudo bem mamãe, eu te amo!
Mamãe te ama filha, beijos e bom trabalho
Obrigado mamãe, até mais tarde
Ligação off
Depois da ligação com a mamãe eu voltei ao trabalho.
[...]
Agora era o meu horário de almoço e como eu não trouxe marmita eu decidi sair para almoçar em um restaurante que tem aqui do lado. Arrumei minha mesa, peguei minha bolsa e saí da minha sala indo pegar o elevador.
-segura pra mim — ouvi a voz de um dos homens que trabalham comigo
-claro — sorri amigável segurando o elevador para ele almoçar
-também está indo almoçar?
-sim e você? —perguntei e ele confirmou com a cabeça
-posso me juntar a você para almoçar?
-claro, porque não!
Saímos da empresa e fomos em direção ao restaurante que tinha ali por perto. Escolhemos uma mesa um pouco distante, pois não queríamos ficar bem no centro do restaurante.
-não acredito que você já tirou uma foto com a Anitta! Sou muito fã dela — falei animada depois que já estávamos com a conversa fluida
-pode acreditar, minha irmã é amiga dela e aí eu consegui uma foto com ela — falou e me mostrou a foto
-te pago o que quiser se conseguir um vídeo dela me mandando um beijo
-tudo que eu quiser? — perguntou e eu afirmei
-então eu quero que me pague um drink essa noite e o vídeo chega pra você amanha cedinho
Comecei a pensar a respeito dessa proposta, por mais que eu estava meio incerta era a Anitta né, eu não poderia perder essa oportunidade.
-Eu aceito — estendi minha mão e ele estendeu a dele, assim firmamos um acordo — se esse vídeo não estiver no meu celular amanhã se prepara, pois eu vou fazer você ser demitido — ameacei e ele acreditou
Eu não iria demitir ele, mas o Lincon iria, pois eu iria acabar com a reputação ele. Terminamos de almoçar e voltamos juntos para a empresa.Quando cheguei lá o Lin estava me esperando na porta da minha sala.
-onde estava senhorita Olívia?
-estava almoçando senhor
-com esse homem? — perguntou apontando para o Leandro
-sim, senhor, ele foi me fazer companhia
- e porque não me chamou?
-eu pensei, mas o senhor estava de mal humor, então decidi deixá-lo quieto na sua sala
-não pense da próxima vez, apenas me chame, mesmo que eu estiver com a cara virada
-ok senhor — obedeci e passei por ele entrando na minha sala e fechando a porta logo depois, tentando evitar que ele não entre, mas foi impossível.
