Imagines dedicados aos personagens interpretados pelo Evan Peters.
Obs: Leia os avisos antes de começar. (Sinopse e 1° capítulo "Avisos!").
⚠️ Os personagens e acontecimentos citados nesse livro são de autoria de Ryan Murphy e Brad Falchuk, American...
Cheguei com outro projeto fresquinho pra vocês! Esse daqui tem 5 capítulos, e espero muitíssimo que vocês gostem. ❤️
Antes de mais nada, quero ressaltar que não apoio nenhuma das atitudes preconceituosas narradas nesse imagine, como vocês bem sabem, a temporada de Freak Show tem como tema principal o preconceito e ignorância das pessoas da década de 50, algo que eu não poderia deixar de acrescentar aqui para manter a essência da temporada! :)
Gostaria de dedicar esse imagine a KarineAlgumaCoisa, que me sugeriu abordar alguns temas para a criação dessa história. 🫶
TW: preconceito e abandono.
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No banco traseiro do carro, você olhava a paisagem pela janela enquanto as lágrimas escorriam pelo seu rosto em finas cascatas. Seu coração se contorcia em seu peito pela tristeza e pelo sentimento antecipado de abandono.
— Aonde já se viu... — A mulher no banco do motorista do carro volta a praguejar. — Uma menina como você fazer o que fez, ainda mais na sua condição! — ela vocifera irritada — Deveria ter te casado com o senhor Smith quando ele me propôs, uma burrada que eu fiz em te ouvir...
Se manteu em silêncio enquanto ouvia sua mãe te humilhar de todas as formas possíveis, já não bastava a surra que levara ao ser descoberto que você havia perdido a virgindade com um rapaz que conheceu na loja de conveniência perto da sua casa, agora teria que escutá-la te xingar por todo o trajeto no qual ela fazia.
Ele havia prometido te pedir em casamento para sua mãe, te assegurou que sua condição pouco lhe importava, e que ele ignoraria os comentários maldosos e te defenderia caso fosse necessário. Mal você sabia que após conseguir te levar para cama ele iria te abandonar e fingir que nada aconteceu entre vocês, ele simplesmente terminou com você no dia seguinte e disse que não te queria mais; no início tentou insistir para descobrir o que havia acontecido para ele simplesmente querer romper tudo com você, até que a cidade começou a comentar sobre você, Joel — o homem que pensou que poderia confiar —, espalhou para o bairro inteiro que havia te levado para cama, e o assunto tomou uma proporção tão grande que chegou aos ouvidos da sua mãe, que enfurecida resolveu dar um fim nisso do jeito dela.
— Já seria difícil de você arrumar um pretendente descente antes, agora... — ela diz com a entonação carregada de raiva.
Permaneceu em silêncio, procurou tentar "desligar" seus tímpanos e focar apenas na imagem bela do sol refletindo sobre as árvores daquela estrada deserta e vegetativa, as lágrimas escorriam involuntariamente dos seus olhos em uma dor constante de se sentir traída, abandonada e incompreendida. Não demorou para que sua mãe entrasse em uma estrada de terra e continuasse dirigindo por poucos minutos, até parar mais a frente, aonde havia uma roda gigante, um carrossel e uma tenda enorme de circo com uma espécie de criatura com uma expressão medonha que trajava vestes de palhaço, os traços e expressões faciais dele se assemelhavam a de um monstro bem assustador, no lugar da sua boca aberta e cheia de dentes afiados e grandes, havia uma grande passagem, que logo você deduziu ser a entrada para a tenda, havia uma placa feita com luzes — que estavam apagadas — escrito "Show de Horrores."
