—É claro que está.

Matthew não ia estragar isso. Ele não ia estragar os meus sorrisos, ou os de Liam. Ele não ia estragar nada e...

Tomei um susto, quando ele nos virou de posição.

O nariz de Liam encostava no meu, e minha boca estava aberta, esperando por seus beijos, quando ele, finalmente se despiu. Suspirei profundamente. E desesperadamente, também, quando ele agarrou o meu braço direito, antes de entrar em mim.

Aquele era o meu braço machucado, então senti uma leve dor. Liam  me puxou por ele, quando estávamos discutindo ontem, acabou usando força demais, e agora ele estava um pouco dolorido. Mas nada que incomodasse demais.

—Você também me irritou. -eu choraminguei, enquanto ele começava aqueles movimentos fortes. -Então, seja doce, também.

—Em quase dois anos, você nunca pediu para que eu fosse gentil, aqui. -ele riu.

Era verdade, eu acho.

—Estou pedindo, agora.

Porque era daquilo que eu precisava. Eu precisava que ele mostrasse carinho, para que eu sentisse que estava tudo bem entre nós. O resto não importava.

—Tudo bem, princesa. -ele disse, com aquela voz macia- Como você quiser.

Ele obedeceu. E foi perfeito. Quase sempre era prazeroso, estar com ele assim. Dificilmente eu tinha qualquer reclamações a fazer e... Hoje, em especial, acho que o meu corpo nunca esteve tão focado em sentir e buscar por prazer.

Depois de alguns segundos, quando eu senti todos os meus músculos se tensionarem, se preparando para o alívio, eu fechei os olhos. Senti os fios de seu cabelo, na palma da minha mão, e amei todas as sensações. Porque Liam era tão bom para mim.

—Eu... amo você, Ma... -gaguejei-  M-meu amor.

E acho que se ele não tivesse fazendo aquilo tão bem, eu teria me perdido. Porque... Não. Não. Não. Eu não ia dizer Matthew. Eu não confundo nomes e eu definitivamente não confundiria o de alguém que eu gostava tanto, por alguém que eu detesto.

Meu coração batia rápido para caralho. Mas sem motivos. Eu queria dizer 'meu amor' desde o começo, o meu cérebro apenas havia desassociado. Apenas isso, cacete.

Nada além daquilo.

Liam passou a mão pelo meu rosto, e eu quase contraí meu corpo inteiro, tentando fazer com que ele se fundisse ao colchão e sumisse.

Liam passou a mão pelo meu rosto, e eu quase contraí meu corpo inteiro, tentando fazer com que ele se fundisse ao colchão e sumisse

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Já estive em centros psiquiátricos duas vezes, na minha vida. O que eu considero muito,  para um homem de 29 anos. E pouco, para alguém que tem uma cabeça volátil, como a minha.

A primeira vez foi em 2013, quando decidi, por conta da pressão do meu empresário e dos meus amigos, que eu devia entrar em uma clínica de reabilitação. Pressão essa, do tipo "ou você se trata, ou vai ter que arrumar outra banda". E, obviamente, eu não escolhi  a segunda opção.

Soa Como Desastre (+18)Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz