Cry for me

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O amor é tão tóxico
Ele faz o meu ódio se desfazer
Eu quero você de novo ao meu lado
Eu quero que você chore por mim
[CRY FOR ME - TWICE]



Dahyun despertou com um vago barulho que de primeira não conseguiu identificar do que se tratava, sentindo uma sensação diferente ao abrir os olhos e notar que ainda estava deitada com Sana ao seu lado, praticamente abraçada a si. A outra mulher dormia tranquila enquanto ressonava baixinho e então a coreana percebeu o que a havia acordado, ao visualizar o celular da japonesa vibrar em cima da mesinha de apoio ao lado do sofá.

A professora não queria parecer intrometida, mas a curiosidade foi quase instantânea ao reparar que havia não uma, mas três ligações perdidas de alguém que a idol havia apelidado com um emoji de pêssego.

Deveria ela acordar a loira para avisá-la? ou apenas deixar pra lá e fingir que não havia visto? Em todo caso não foi necessário pensar muito, pois logo a japonesa também despertou e a puxou novamente para seus braços, "escondendo-se" na curva do pescoço da coreana e inspirando o cheiro da mulher, causando um arrepio bom na professora.

— Bom dia... - a artista falou preguiçosa, sem a menor coragem de se levantar. — Acordou há muito tempo?

As duas mulheres possuíam parte da coberta cobrindo seus corpos ainda nús e aquela falta de roupa fez com que a coreana corasse levemente, sentindo o corpo da japonesa tão colado ao seu, assim como na noite anterior.

— B-Bom dia! - a professora respondeu nervosa após meio segundo, seu cérebro lento aquela hora da manhã parecia raciocinar o que ainda acontecia e o que havia acontecido. — Não. Faz uns cinco minutos no máximo.

— Eu deveria ter te levado para a cama, espero que seu pescoço não esteja doendo pelo mau jeito que dormiu. - A japonesa demonstrou preocupação ao se sentar e espreguiçar-se levemente, dando a visão de suas costas para a coreana.

— PUTA MERDA! - a professora até sentou-se com o susto ao visualizar as marcas que suas unhas deixaram na pele da idol. Rastros bem marcados e vermelhos que claramente feriram a artista.

— Não se preocupe, eu gostei. - Sana falou e sorriu ladino para a coreana, imaginando sobre o que se tratava a surpresa da professora, já que podia sentir de fato um certo ardor no local.

Sentir dor era algo agradável para a japonesa, afinal, era aquilo que mostrava a ela que estava realmente viva. Ela definitivamente não era uma praticante de bdsm ou algo do tipo, apenas apreciava a sensação que para as outras pessoas poderia ser tão desgostosa.

— Vou ver se tem algo para fazer café e mais tarde podemos tentar passear um pouco por aqui, é bem tranquilo. - A japonesa falou enquanto vestia as roupas que estavam espalhadas por ali, logo se dando conta do celular ao lado.

Seus olhos se arregalaram assim que visualizou as mensagens recebidas, dando-se conta que deveria ter buscado Daiki aquele dia para passarem um tempo juntos. Momo provavelmente estaria uma fera àquela hora, pois havia combinado com ela de ir buscá-lo cedo no apartamento da mesma.

Ela havia se esquecido completamente.

***



— Perdão por deixar nossa saída para uma próxima... - A japonesa suspirou enquanto coçava levemente a nuca, sem graça por ter que desmarcar com a coreana. As duas mulheres estavam agora dentro do carro da japonesa e em frente ao apartamento da coreana, onde Sana fez questão de deixá-la.

— Eu já falei, você não tem que pedir desculpas por isso. - Dahyun falou com humor pela milésima vez, não aguentando mais ouvir que a outra mulher sentia muito por não poder sair mais naquele dia.

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⏰ Última atualização: Jul 24, 2023 ⏰

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A professora do meu filho - SaiDahMo (samo,dahmo,saida)Onde histórias criam vida. Descubra agora